Gravidade da situação de saúde dos presos Mapuche não sensibiliza Governo

Natasha Pitts *

Adital – A cada dia, a situação de saúde dos 35 presos políticos Mapuche, no Chile, só piora. Ainda assim, até o momento, não houve por parte do governo do presidente Sebastián Piñera qualquer iniciativa concreta, que vise exclusivamente debater e resolver a situação. Movimentos e organizações sociais de vários países estão se mobilizando em solidariedade à causa e pressionando por uma resposta imediata, antes que haja perdas irreparáveis.

Desde 12 de julho, presos políticos Mapuche sustentam uma ininterrupta greve de fome em favor do fim da Lei Antiterrorista e do duplo processamento na justiça civil e militar. Além destas exigências, também demandam a desmilitarização de seus territórios, que estão constantemente vigiados pelas forças de segurança do país. Há poucos dias, a comunidade de Rayen Mapu foi invadida por policiais, que destruíram casas e levaram presos mais seis indígenas Mapuche.

Tanto tempo sem alimentação e sem qualquer resposta do governo de Piñera está agravando o estado de saúde dos grevistas. Ontem (22), alguns indígenas foram encaminhados com urgência a centros médicos. Felipe Huenchullán, Víctor Queipul e Waikilaf Cadin estão internados na Unidade de Medicina do Hospital Victoria com evidente deterioração física, o mesmo estado de saúde foi apresentado por Héctor Llaitul, encaminhado ao Hospital de Concepción na segunda-feira. (mais…)

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Movimento dos pescadores e pescadoras – BAHIA

COMUNIDADE DE PESCADORES E QUILOMBOLAS DE ILHA DE MARÉ FECHAM ENTRADA DO PORTO DE ARATU PROTESTANDO CONTRA A POLUIÇÃO QUÍMICA, DRAGAGEM E FALTA DE RESPOSTAS ÀS COMUNIDADE

Dia 21 de setembro de 2010, mais de 400 pescadores e marisqueiras de Ilha de Maré fecharam a entrada do Porto de Aratu com o objetivo de denunciar a grave situação de poluição química e degradação ambiental causada pelo Porto de Aratu e reivindicar ações mais eficientes dos órgãos ambientais, exigir o monitoramento permanente e o controle da poluição, questionar a ampliação do Porto de Aratu, ações de atenção à e cobrar medidas reparadoras da situação criada pela poluição e dragagem.
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Relatório da ONU destaca violação de direitos indígenas no Brasil no caso da hidrelétrica de Belo Monte

Divulgado em 15/9 e lido nesta segunda-feira, 20/9, em Genebra, o relatório de James Anaya, Relator Especial da ONU sobre direitos humanos e liberdades fundamentais indígenas, trata de casos analisados em 2009 e 2010 em todo o mundo.  No Brasil, os destaques são as denúncias sobre violações de direitos indígenas nos casos da construção da hidrelétrica Belo Monte(PA) e da transposição do Rio São Francisco e a grave situação em que se encontram os povos indígenas no Mato Grosso do Sul.

A reportagem é do sítio  ISA – Instituto Socioambiental e reproduzido por Amazonia.org.br, 22-09-2010.

De acordo com o relatório, o Estado Brasileiro respondeu aos questionamentos feitos pela relatoria da ONU sobre os casos em destaque.  Eles foram encaminhados ao governo com base em informações e denúncias que o Relator Especial James Anaya recebeu nos últimos dois anos de organizações indígenas, socioambientais e de direitos humanos.  Em abril deste ano, denúncias sobre Belo Monte foram encaminhadas ao relator durante Fórum da ONU.
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Yanomamis desmataram 0,2% de sua reserva desde 1987, diz pesquisa

Geógrafo avaliou deslocamento e influencia de índios no ambiente. Reserva tem cerca de 240 comunidades e há 12 sedentarizadas.

A reportagem é de Lucas Frasão e publicada pela Globo Amazônia, 22-09-2010.

Residentes de uma terra indígena com 96,5 mil km², área maior do que duas vezes o estado do Rio de Janeiro mais o Distrito Federal somados, os yanomami desmataram o equivalente a 0,2% de seu território desde 1987. A informação faz parte da pesquisa finalizada recentemente pelo geógrafo Maurice Seiji Tomioka Nilsson, que analisou o impacto dos indígenas no meio ambiente e o deslocamento das aldeias dentro do território em quatro períodos distintos.

Nilsson morou por anos na entre os yanomamis, distribuídos entre o Amazonas, Roraima e a Venezuela, e também aprendeu a se comunicar em uma de suas línguas. Uma das razões encontradas por ele para explicar o deslocamento dos indígenas tem caráter cultural. Os yanomamis mudam suas aldeias de lugar quando algum parente morre ou adoece, observação de uma tese do antropólogo Bruce Albert, citado na pesquisa de Nilsson, feita em 2008 e 2009.
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Indígena mostra cemitério infantil que se formou ao lado dos barracos de lona

Os índios da etnia Guarani-Caiuá continuam vivenciando um estado de abandono, onde adultos e crianças passam por privações alimentares. Um recente episódio que evidencia a situação degradante foi a morte de um menino na noite desta terça-feira, em Amambai, por provável desnutrição.

O menino indígena era do acampamento Kuruss? Amb? fica as margens da MS 289, que liga Amambaí e Coronel Sapucaia, a 394 km de Campo Grande. As cerca de 50 famílias acampadas foram expulsas da Aldeia de Taquaperi, no final de 2006, e atualmente encontram-se acampados na entrada da fazenda Madama, segundo eles, antigo Tekhora (terra tradicional).
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CNBB condena violência contra os Guarani Kaiowá

A Presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou, na tarde desta quarta-feira, 22, uma nota pedindo a demarcação das terras do povo Guarani-Kaiowá, no Mato Grosso do Sul. A CNBB repudiou a violência que os indígenas têm sofrido, especialmente nas comunidades Y’poí, no município de Paranhos, e Ita’y Ka’aguyrusu, em Douradina.

“São ataques a mão armada numa brutal intimidação aos habitantes dessas comunidades que se veem não só cerceadas no seu direito de ir e vir como também privadas de bens essenciais à vida como água, comida, educação e saúde”, diz a nota.

A CNBB afirma que a situação exige uma solução “rápida, urgente e eficaz” e “dirige um veemente apelo ao Governo para que faça cumprir os dispositivos da Constituição Federal de demarcar as áreas tradicionalmente ocupadas pelos Guarani-Kaiowá”.
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MPF/MS aguarda da Justiça autorização para acesso urgente a índios isolados em fazenda há 30 dias

Indígenas lutam pelo reconhecimento de área de ocupação tradicional em Paranhos, fronteira com o Paraguai

O Ministério Público Federal em Mato Grosso do Sul (MPF/MS) ajuizou, no último dia 31 de agosto, ação civil pública para que os proprietários da Fazenda São Luiz, situada no município de Paranhos, fronteira com o Paraguai, sejam obrigados a aceitar o ingresso de órgãos estatais de assistência aos indígenas que estão acampados em uma pequena área da fazenda desde 19 de agosto.

Desde então, o órgão ministerial aguarda urgente decisão do Juízo da 1.ª Vara Federal de Ponta Porã, o qual determinou a imediata realização de constatação da situação in loco, ocorrida em 3 de setembro, mas postergou a apreciação do pedido de liminar somente para depois da resposta dos réus no processo.

Atualmente, os agentes e autoridades públicas da Fundação Nacional do Índio (Funai), Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Polícia Federal e MPF não têm autorização dos proprietários para passar pela fazenda, único acesso razoável para se chegar até o local ocupado pelos índios. Os indígenas também estão irredutíveis e afirmam que não vão abandonar a área, considerada terra sagrada (Tekoha Ypo´i) por eles.
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Mato Grosso lidera o ranking de queimadas no Brasil

Queimada no Cerrado, em foto de arquivo
Queimada no Cerrado, em foto de arquivo
Mato Grosso é o estado com maior número de focos de calor do Brasil, totalizando 26.543 ocorrências entre primeiro de janeiro e 21 de setembro de 2010. Em segundo lugar está Tocantins, com 13.929 e, em terceiro, o Pará, que registrou 12.210 focos de calor neste ano. Os dados são do satélite NOAA-15, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

De acordo com os dados, entre primeiro e 21 de setembro deste ano, Mato Grosso registrou 15.692 focos de calor, contra 1.692 no mesmo período em 2009 (mapa). O número já supera o total registrado neste mesmo período em 2007, ano considerado crítico, quando o estado acumulou 11.655 focos de queimadas. E a tendência de alta se mantém, pois somente entre os dias 20 e 21 de setembro, Mato Grosso registrou 1.685 focos.  Reportagem de Daniela Torezzan / Estação Vida.
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