Adital – A cada dia, a situação de saúde dos 35 presos políticos Mapuche, no Chile, só piora. Ainda assim, até o momento, não houve por parte do governo do presidente Sebastián Piñera qualquer iniciativa concreta, que vise exclusivamente debater e resolver a situação. Movimentos e organizações sociais de vários países estão se mobilizando em solidariedade à causa e pressionando por uma resposta imediata, antes que haja perdas irreparáveis.
Desde 12 de julho, presos políticos Mapuche sustentam uma ininterrupta greve de fome em favor do fim da Lei Antiterrorista e do duplo processamento na justiça civil e militar. Além destas exigências, também demandam a desmilitarização de seus territórios, que estão constantemente vigiados pelas forças de segurança do país. Há poucos dias, a comunidade de Rayen Mapu foi invadida por policiais, que destruíram casas e levaram presos mais seis indígenas Mapuche.
Tanto tempo sem alimentação e sem qualquer resposta do governo de Piñera está agravando o estado de saúde dos grevistas. Ontem (22), alguns indígenas foram encaminhados com urgência a centros médicos. Felipe Huenchullán, Víctor Queipul e Waikilaf Cadin estão internados na Unidade de Medicina do Hospital Victoria com evidente deterioração física, o mesmo estado de saúde foi apresentado por Héctor Llaitul, encaminhado ao Hospital de Concepción na segunda-feira. (mais…)