Nosso companheiro Diosmar Filho vem desempenhando um importante papel no combate ao racismo, nas suas diversas manifestações, em Salvador e outros municípios da Bahia. Desta vez, entretanto, sofreu na própria pele o preconceito contra o qual luta diariamente. Abaixo, seu desabafo emocionado, que não o impediu, entretanto, de buscar Justiça. A você, Diosmar, toda a nossa solidariedade e apoio. E muita força! TP.
Estive numa viagem de conhecimento das rochas e a formação do solo, algo que me deixou super animado, e querendo voltar ao Terreiro para poder cuidar e receber o Axé do meu Pai. Mas, por estar acontecendo uma maratona na Av. Oceânica (Orla Atlântica de Salvador), deixei meu carro numa rua próxima no Center Victoria, na entrada do Chame-Chame, bairro mais próximo também da Barra.
Ao retornar para pegar o carro resolvi entrar no Posto de Combustível Chame–Chame, exatamente na loja de fast-food Stop–Shop, na rua José Satiro de Oliveira, número 6. Peguei no balcão um pão delícia e um iogurte na geladeira. Quando voltei, vi que tinha três mesas no espaço para os clientes de lanche rápido. Numa estava apenas uma pessoa branca, homem com idade aparente entre 60 e 70 anos, e as outras estavam ocupadas. Me direcionei para ela e sentei. Mas, como vi que a pessoa estava lendo, fiz questão de sentar de forma que não o incomodasse. Mas eu estava enganado. (mais…)


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