Índios Xikrin lutam contra queimadas

PARAUAPEBAS – Incêndio de grandes proporções pode destruir área de reserva indígena

Evandro Corrêa

Um incêndio consome, desde o início da semana, a reserva indígena dos Xikrin do Cateté, em Parauapebas.  Homens do Corpo de Bombeiros de Marabá auxiliam o grupamento de Parauapebas desde terça-feira, na tentativa de debelar as chamas e impedir que o fogo destrua uma grande área da reserva indígena, onde um helicóptero do Ibama permanece para dar apoio ao Corpo de Bombeiros. Segundo o major Francisco Cantuária, comandante do 5º Grupamento de Incêndio de Marabá, a presença do helicóptero se faz necessária porque existem alguns focos de incêndios numa serra, onde o acesso dos brigadistas é difícil porque seriam necessários oito quilômetros de caminhada.  Ainda de acordo com Cantuária, alguns fatores da região podem piorar a situação na área indígena, como o tempo quente e a baixa umidade do ar.
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Ecuador: Conflicto entre indígenas deja dos muertos

Servindi – Por un conflicto territorial dos indígenas de la nacionalidad Andua murieron después de enfrentarse con otros originarios en Chichirota en la provincia de Pastaza.

El conflicto ocurrió el pasado lunes 6 de septiembre informó el gobernador de Pastaza, Santiago Peralta, quien también aseguró que se tomará las acciones del caso para sancionar a los responsables.

El funcionario explicó que los aborígenes rivales estaban armados con escopetas y eran cerca de treinta personas. La víctima de apellido Cadena, ya fue sepultado el día jueves 9 de setiembre en Puyo.
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Perú: El pueblo Maijuna vive

Por José Álvarez Alonso

El pueblo Maijuna, antiguamente conocido como “Orejón”, por su costumbre de dilatar el lóbulo de las orejas con discos de topa, es uno de los 26 pueblos indígenas existentes en la Región Loreto, y uno de los más reducidos, actualmente en peligro real de desaparición: sólo cuenta con 480 habitantes distribuidos en cuatro comunidades, localizadas entre las quebradas Sucusari y Yanayacu, afluentes del Napo, y el río Algodón, afluente del Putumayo.
Los Maijuna están entre los pueblos más amables, acogedores, alegres, hospitalarios, y menos conflictivos que he conocido en mi vida. Según me han informado, al contrario de otros pueblos indígenas, que ‘curan’ a sus jóvenes para que sean aguerridos y sepan enfrentar a sus enemigos, entre los Maijuna -de modo similar a lo que hacen sus primos los Secoya- los ‘curan’ para que no tengan cólera, para estar siempre a bien con todos, vecinos y extraños. ¡Y bien que se nota! La gente que ha tenido trato con los Maijuna siempre queda con tan buen recuerdo que quieren volver a visitarlos y a trabajar con ellos.

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“Todo brasileiro se sente uma ilha de democracia racial cercada de racistas”


Entrevista: Lilia Moritz Schwarcz, antropóloga e historiadora

Por cerca de cem anos, intérpretes do Brasil encheram milhares de páginas na tentativa de definir o caráter nacional. Neste século, à medida que o país se molda à identidade de ator global emergente, pesquisadores além das fronteiras brasileiras passam a se interrogar sobre esse problema, que tanto preocupou no passado pensadores tão distintos como Sílvio Romero, Mário de Andrade, Gilberto Freyre, Florestan Fernandes e Raymundo Faoro. No dia 17 de agosto, o historiador americano Robert Darnton publicou em seu blog na revista The New York Review of Books um diálogo sobre the character of this new great power (o caráter desta nova grande potência, no caso o Brasil).

Sua interlocutora era a brasileira Lilia Moritz Schwarcz, definida como “uma das melhores historiadoras e antropologas do Brasil”, além de proprietária da editora Companhia das Letras com o marido, Luiz Schwarcz. Ambos haviam iniciado a troca de ideias durante a Festa Literária de Paraty (RJ), em julho, e a conversa voltou-se quase naturalmente para as relações raciais no país.

Poucas profissionais de ciências humanas se empenham como Lilia na tentativa de estimular um debate interdisciplinar sobre a consolidação da identidade nacional a partir do tema das raças – um dos objetos da curiosidade de Darnton no diálogo da The New York Review of Books.
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Estrangeiros avançam na aquisição de terras

O Brasil tem quase 15% das terras no mundo ainda não exploradas para a agricultura e deve ser um dos alvos de investidores internacionais nos próximos anos. A avaliação é do Banco Mundial, que constata que, de olho em uma população cada vez maior e com uma renda cada vez melhor, investidores estrangeiros e governos saem em busca de terras pelo mundo.

A reportagem é de Jamil Chade e publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 13-09-2010.
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Lá vem o Amarelão!

Por Daniel Munduruku

Desde algum tempo se diz que no Rio Grande do Norte não há mais indígenas. E também já faz tempo que disseminava esta informação durante minhas palestras para professores porque confiava nos dados fornecidos pelo órgão oficial e outros institutos. Até brincava com o fato das pessoas sempre imaginarem que um dos únicos estados brasileiros que não tem a presença de indígenas é o Rio Grande do Sul. A maioria das pessoas acreditam que lá – por conta da colonização européia forte e excludente – foram exterminados todos os indígenas. Não foi bem assim a história. De qualquer forma este sempre foi o imaginário popular.

Depois de algum tempo mudei a tônica de minha fala ao referir-me ao tema. Na verdade passei a incluir a palavra “supostamente” quando me referia à questão. Deixava subentendido que havia possibilidade de existir sim algum povo ainda “ocultado” em função das disputas de terra.

Os povos indígenas do nordeste foram os primeiros a serem “descobertos” pelos europeus. Por conta disso foram perseguidos e exterminados ao longo do processo colonizador. Quem fosse pego definindo-se como “índio” era fatalmente detonado da convivência social. Em função disso muitos grupos foram dispersados e os poucos que se mantinham vivos tinham que se “civilizar” para serem aceitos socialmente. Com isso acabavam esquecendo a própria língua, suas histórias, suas memórias ancestrais, seus rituais, cantos sagrados e crenças. (mais…)

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MPF/PE oferece denúncia por trabalho escravo em usina de cana-de-açúcar

Quatro responsáveis por usina são acusados de submeter lavradores a condições de trabalho degradantes e a jornadas exaustivas

O Ministério Público Federal em Pernambuco (MPF/PE) denunciou à Justiça Federal quatro responsáveis pela Usina União Indústria, situada na Fazenda Bonfim, no município pernambucano de Primavera. Ilvo Monteiro de Meirelles, Carlos Henrique Alves, José Alexandre de Meirelles e Jair Furtado de Meirelles Neto são acusados de submeter trabalhadores ligados às atividades de corte, carregamento e transporte da cana-de-açúcar da usina, a condições degradantes de trabalho, bem como a jornadas exaustivas.
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Educação Ambiental no Ensino Formal e Não Formal, Lei 9.795/1999, artigo de Antonio Silvio Hendges

1 – ENSINO FORMAL

Educação ambiental no ensino formal é a especificada e desenvolvida nos currículos das instituições públicas e privadas vinculadas aos sistemas federais, estaduais e municipais de ensino. Deve ser desenvolvida como prática educativa integrada, contínua, permanente, inter e transdisciplinar, em todos os níveis e modalidades educacionais. A educação básica (ensinos infantil, fundamental e médio), especial, profissional, EJA e superior devem adotar conteúdos relacionados ao meio ambiente e à formação de hábitos e atitudes pessoais e coletivas que preservem a qualidade de vida e os recursos naturais do país e do planeta. Os conteúdos formais relacionados aos ensinos fundamental e médios estão nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs – tratam dos temas transversais às disciplinas formais), onde estão especificados os objetivos e as metas que a educação ambiental deve atingir para os estudantes destes níveis. (mais…)

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Encontro Nacional Mulheres, Agroecologia e Plantas Medicinais -16 a 18/09/2010 – Lagoa Seca/PB

Por que:

Nas práticas do plantio, as mulheres buscam uma maior diversidade de espécies como: hortaliças, frutas, flores e plantas medicinais e quase sempre são as responsáveis pelo início dos processos de transição agroecológica.

As mulheres são as principais responsáveis pela  manipulação dos remédios caseiros no âmbito familiar e comunitário, a partir do cultivo de plantas medicinais nos quintais e em hortas ou coleta de plantas em áreas de reserva.

Esse conhecimento tradicional das agricultoras guarda várias informações sobre a propriedade das plantas, sua qualidade, valor medicinal e sua função para a saúde humana e animal.

A necessidade de fortalecer essas vivências e saberes constitui-se em ações de resistência do saber tradicional e enfrentamento do poder da  indústria farmacêutica e do “mercado da doença”.

É importante analisarmos porque estes conhecimentos vêm sendo invisibilizados e marginalizados, os remédios caseiros substituídos por sintéticos… sabemos que existem interesses de empresas transnacionais na nossa biodiversidade e nas mulheres como uma possibilidade de mercado. (mais…)

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MA – Paróquia São João responde a artigo sobre riqueza de Açailândia: “Pobre Açailândia Rica: quem quiser que Veja!”

Mais de 18 mil reais é a renda per capita de nossa cidade. Estamos entre as 23 cidades médias do Brasil que uma famosa revista nacional destacou como campeãs de crescimento econômico. Senhores e senhoras, venham a Açailândia, profundo interior do Maranhão! O futuro, dizem, passa por aqui.

É verdade, temos um histórico “predatório”, de “desmatamento e contrabando, cinza e poeirão”, como lembra a revista. Mas as empresas siderúrgicas, ressalta a reportagem, trouxeram desenvolvimento e riqueza. Se isso é verdade ou não, tudo vai depender do ponto de vista. Para todo artigo que recomenda, há sempre alguém que encomenda: o lucro, sabe-se bem, vem através da propaganda.

Vamos pelo menos tentar mostrar outros lados da mesma cidade: nesse Maranhãode migrantes, trabalho instável e mutação contínua, dominado por uma dasoligarquias mais longevas do país, não queremos que ninguém se surpreenda chegando e encontrando algo distinto daquilo que foi dito… (mais…)

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