A situação dos Guarani Kaiowá sitiados por fazendeiros e jagunços armados em fotos

Abaixo, sem necessidade de maiores comentários, uma foto que revela, mais que qualquer discurso, o que está acontecendo com os Guarani Kaiowá de Mato Grosso do Sul. Outras 23 imagens chocantes, que mostram, mais que fome, mortes e suicídios, como tudo isso se revela no imaginário e nos desenhos das crianças, poderão ser vistas clicando aqui.  Continuaremos calad@s? TP.

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Incra garante conquista histórica para quilombolas de Sergipe

Dezenas de pessoas, entre remanescentes de quilombos, indígenas, agricultores e representantes da Igreja Católica e do Poder Público, acompanharam nessa quarta-feira (15/9) mais um momento histórico para a consolidação de territórios quilombolas no Brasil. Em uma cerimônia simples, realizada na sede do imóvel Fazenda Montreal, em Porto da Folha, no Alto Sertão Sergipano, foi oficializada a primeira imissão na posse sobre áreas particulares, visando à estruturação de um território quilombola no país. Fruto de uma decisão inédita expedida pelo juiz Amiro José da Rocha Lemos, da 6ª Vara Federal de Itabaiana, o ato estabeleceu a posse pelo Incra de três imóveis rurais, localizados entre os municípios de Poço Redondo e Porto da Folha, em Sergipe.

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MPF/TO denuncia fazendeiros por trabalho escravo

Jornadas exaustivas, alojamentos sem higiene e condições de habitação, alimentação de péssima qualidade e locomoção restrita por endividamento estão entre irregularidades constatadas por grupo móvel de fiscalização

O Ministério Público Federal no Tocantins (MPF/TO) denunciou à Justiça Federal Fernandes Lavagnoli, Leoni Lavagnoli e José Carlos Tardin do Carmo Junior por reduzirem 83 trabalhadores a condições análoga à de escravo, submetendo-os a condições degradantes e excessiva jornada de trabalho nas fazendas Dois Irmãos e Colatina, de propriedade do primeiro e segundo denunciados, durante o ano de 2006. As fazendas são contíguas e localizadas na zona rural do município de Arapoema.
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Para povos indígenas e movimentos, não há o que celebrar no Bicentenário

Karol Assunção

Adital – No próximo sábado (18), Chile completa 200 anos do início do processo de independência. Mas, será que há o que comemorar? Para organizações sociais e indígenas do Chile a resposta é “não”. Na contramão das celebrações promovidas pelo governo, povos mapuche e movimentos da sociedade civil organizada divulgam manifestos e ações contra o Bicentenário chileno.”Nada para celebrar”. É com essa frase que os manifestantes tentam chamar atenção da sociedade para a exploração ainda presente no país. “200 anos de violência, colonialismo, destruição, desigualdade”, enumeram, denunciando a permanência da pobreza e da exclusão social no Chile.
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Índios que procuram corpo de professor em Paranhos denunciam pistoleiros e pedem segurança

Comunidade Guarani Kaiowá, de Mato Grosso do Sul. Foto: Egon Heck (CIMI)
Cerca de cem indígenas Guarani Kaiowá da comunidade Ypo´i continuam em busca do corpo do professor Rolindo Vera na Fazenda São Luiz, município de Paranhos, na fronteira com o Paraguai. Eles saíram da comunidade no dia 17 de Agosto e denunciam que estariam sofrendo intimidação e sendo impedidos de transitar no local por pistoleiros armados.

Eles estão sem comida e sem locomoção, vivendo sob ameaça de morte. No dia 25 de agosto, os indígenas fizeram contato com o CIMI (Conselho Indigenista Missionário) e com a FUNAI (Fundação Nacional do Ìndio), pedindo por socorro.

Segundo o conselheiro Egon Heck, do Cimi Regional de Mato Grosso do Sul, a Funai não tem mais condições de chegar no local e prestar atendimento aos indígenas. Ele diz que as ameaças são feitas por fazendeiros e deixam os servidores inseguros. Há informação de que haveria no local crianças que estão doentes devido às condições que enfrentam. (mais…)

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Caso TKCSA – Missão de Solidariedade e Investigação lança documento para adesões

Conforme informamos ontem, os pescadores artesanais e outros moradores do entorno da Baía de Sepetiba recebem hoje a visita de várias organizações, entidades e pessoas, que levam sua solidariedade a eles e ao Comitê local que está lutando contra a Companhia Siderúrgica do Atlântico (TKCSA). Abaixo, o posicionamento da Missão de Solidariedade e Investigação de Denúncias, que está aberto para novas adesões, a serem enviadas para o endereço [email protected].

MISSÃO EM SANTA CRUZ (RJ)

Nós, parte integrante da Missão de Solidariedade e Investigação de Denúncias a respeito da poluição e das violações de direitos humanos em Santa Cruz cometidas pela Companhia Siderúrgica do Atlântico – TKCSA gostaríamos de, por meio desta declaração, ratificar nossa solidariedade e nosso comprometimento com a luta para combater os malefícios que esta empresa vem causando à população local. Pretendemos reforçar aqui a importância de protegermos a Baía de Sepetiba e de reivindicarmos políticas públicas que efetivamente melhorem a qualidade de vida da sua população. Opomo-nos, portanto, à implantação e à ampliação de políticas como as que vêm sendo construídas atualmente na Baía de Sepetiba e que planejam um complexo portuário e siderúrgico que beneficia uma minoria à custa do empobrecimento de muitos e da destruição da natureza. A luta do povo da Baía de Sepetiba pela preservação e sobrevivência da Baía é também a nossa luta!

Ressaltamos que as organizações aqui firmadas já vêm trabalhando desde o início da implantação da usina, puxada pelos pescadores (os primeiros atingidos pela TKCSA), os diversos problemas sociais e ambientais causados pela empresa. Encaminhamos denúncias internacionais, realizamos diversas reuniões com órgãos públicos, entidades locais, assim como audiências públicas nas três esferas parlamentares nacionais. Já existem representações no Ministério Público Estadual e Federal sobre estes impactos, bem como inquéritos. A poluição no ar que atacou a população nos últimos dois meses foi uma tragédia anunciada! (mais…)

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Amanhã, em Santa Cruz/RJ, Missão de Solidariedade ao Comitê a Baía de Sepetiba pede Socorro

Amanhã, os pescadores artesanais e outros moradores do entorno da Baía de Sepetiba receberão a visita de várias organizações, entidades e pessoas, que levarão sua solidariedade a eles e ao Comitê local que está lutando contra a Companhia Siderúrgica do Atlântico (TKCSA). A idéia é fortalecer a resistência da comunidade aos grandes projetos de “desenvolvimento” que ali estão sendo implantando, desrespeitando as comunidades e com severos impactos sobre a própria Baía.

Na ocasião, a Missão de Solidariedade divulgará também um documento, refletindo a posição de seus integrantes quanto a esse e outros projetos, que impactam as vidas de milhões de brasileiros, nas diversas regiões do País. As organizações que quiserem participar da Missão e/ou assinar a declaração devem enviar mensagem para [email protected].

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A criminalização dos quilombolas. Entrevista com Onir de Araújo

IHU – Unisinos *

Adital – “No ano passado, no Brasil, aconteceram 55 mil assassinatos”, revela o advogado Onir de Araújo. Por hora, calcula ele, são 37 jovens assassinados, a maioria na faixa entre 14 a 25 anos e negros. Isso evidencia não só que o preconceito existe, e num nível alarmante, mas também que os negros vivem uma situação de pressão e intranquilidade bastante pesada. Em entrevista à IHU On-Line, realizada por telefone, Onir fala da situação degradante imposta pela Polícia Militar aos quilombolas moradores do Quilombo da Família Silva, localizada num bairro considerado zona nobre de Porto Alegre. “Isso culminou no dia de 25 de agosto, quando estava o presidente da associação e o neto dele ambos embaixo da placa do Incra, praticamente na entrada do território. O neto estava de velocípede, e os brigadianos já chegaram com armas em punho, rendendo e abordando”, denuncia. Onir de Araújo é advogado e representa o Quilombo Família Silva. É também representante do Movimento Negro Unificado. Confira a entrevista. (mais…)

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Encontro sobre Povos Isolados constata que estes vivem em situação desesperadora

O evento organizado pelos regionais do Cimi na Amazônia faz parte do esforço para reunir e qualificar as informações sobre a existência destes povos, bem como para dar visibilidade a essa realidade  Terminou nesta quarta feira (15), em Porto Velho (RO), o Encontro sobre Povos Indígenas Isolados realizado pelos regionais do Cimi na Amazônia. As informações trazidas dos diferentes estados da região amazônica sobre a realidade desses povos revelam situações desesperadoras. Nem mesmo os grupos indígenas isolados que buscam refúgio em terras demarcadas de outros povos ou em unidades de conservação estão protegidos.

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