No período de 22 a 27 de julho do corrente, a UFAC sediará a 66ª Reunião Anual da SBPC, cujo tema é:“Ciência e Tecnologia em uma Amazônia sem Fronteiras”. Uma vez mais, os clamores em prol do “desenvolvimento científico” e do “progresso” para solucionar os “problemas da\na Amazônia”, presidirão a pauta dos meios de comunicações dominantes.
Ademais de um cenário marcado pela intensiva instrumentalização do discurso científico – para fins de legitimação das adaptações instituídas sob os cânones da “economia verde” – acelera-se a destruição em larga escala. O enorme desastre produzido pelas hidrelétricas no rio Madeira, aparece como um dos exemplos mais emblemáticos dos nexos entre Ciência, Capital e Estado nessa fase atual de espoliação também na Pan Amazônia.
Sob essa perspectiva, a realização desse Tributo simultaneamente à realização da 66ª Reunião Anual da SBPC, nos parece bastante oportuna para aprofundar essas reflexões. Pretende-se, ainda, para mais além de uma justa lembrança e homenagem as vitimas do “progresso”, chamar atenção para outras perspectivas emancipatórias, como aquelas identificadas com a filosofia do “Vivir Bien”.
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