Aty Guasu informa que os conselhos do Guarani e Kaiowá estão recorrendo ao STF para suspender a ordem do TRF3. Além disso, os integrantes do povo Guarani e Kaiowá se articulam para apoiar resistência da comunidade Guarani e Kaiowá do tekoha Apyka’i.
A justificativa da resistência é que após o despejo judicial do tekoha Apyka’i em 2009, já foram assassinados 4 indígenas pelos pistoleiros e uma (1) idosa envenenada, duas crianças atropeladas e dilaceradas na rodovia, três vezes as barracas foram invadidas e incendiadas pelos pistoleiros da Usina São Fernando. Assim, é evidente que a decisão da justiça federal de 2009 condenou a comunidade do Apyka’i para extermínio que está em processo.
As comunidades estão morrendo pela ação genocida da Usina São Fernando. No final de janeiro de 2014, Usina São Fernando conseguiu a revalidar a ordem de despejo judicial de 2009. Passou 5 anos, o governo não demarcou a terra Apyka’i e nem justiça federal não considera os direitos indígenas, não atendeu a demanda antiga do indígena Guarani e Kaiowá do tekoha Apyka’i, em vez de efetivar os direitos indígenas a justiça autoriza mais injustiça e violências formais contra os indígenas os povos Guarani e Kaiowá.
Todos sabemos que no município de Dourados existe maior população indígenas Guarani e Kaiowá do Estado e do Brasil. Em 2014, em vez de demarcar a terra indígena há ordem de expulsão e violência, frente ao fato, os membros indígenas Guarani e Kaiowá se articulam para apoiar a resistência do tekoha Apyka’i-Dourado-MS.
Aty Guasu contra a injustiça