Vivência entre índios e não-índios inspira obra sobre protagonismo ameríndio

Arqueologia Indígena: protagonismo ameríndio, interlocução cultural e ciência contemporânea, de Luciano Pereira da Silva Luciano Pereira da Silva
Arqueologia Indígena: protagonismo ameríndio, interlocução cultural e ciência contemporânea, de Luciano Pereira da Silva

Livro nasce da troca de saberes e interlocução cultural entre professores universitários e professores indígenas

Por Beth Begonha, em Amazônia Brasileira/EBC

O programa Amazônia Brasileira recebe, nessa terça-feira (1°), o professor da Universidade do Estado do Mato Grosso (UNEMAT), Luciano Pereira da Silva, que fala aos ouvintes da Rádio Nacional da Amazônia sobre o seu novo livro, intitulado “Arqueologia Indígena: protagonismo ameríndio, interlocução cultural e ciência contemporânea”, escrito a partir da vivência com um grupo de professores indígenas que são, ao mesmo tempo, alunos do cursos de licenciatura oferecidos pela UNEMAT a 22 etnias.
 
A experiência, coordenada por Luciano e por professores indígenas, foi realizada em duas etapas e trouxe aos participantes uma troca de conhecimentos entre índios e não-índios, alunos e professores e ainda especialistas em diversas áreas.
 
Luciano Silva nos conta como essa vivência acabou inspirando a obra e como o ponto de vista indígena foi relatado no trabalho, depois da interação propiciada pela troca interétnica de saberes. Ele nos fala como foram abordados no livro os principais pontos relacionados à cultura indígena, como a arquitetura, a produção de utensílios domésticos, os principais minerais utilizados por indígenas, os objetos utilizados em rituais, entre outros.
 
A obra trata, ainda, de aspectos arqueológicos que fazem parte da história e da cultura dos índios e que recebeu análise de especialistas na área, promovendo uma interação entre a ciência e a vivência.

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