A polêmica surgiu pelos traços, sem dúvidas exagerados, que caracterizam o personagem: nariz aquilino, queixo proeminente, rosto demarcado por costeletas
Rosalía Sánchez, El Mundo, Espanha – Carta Maior
Os judeus ricos que querem dominar o mundo constituem uma ameaça. Este axioma foi usado por Hitler e continua até hoje despertando suspicácias preocupantes. O jornal alemão Süddeutsche Zeitung, por ocasião da compra do WhatsApp pelo Facebook, publicou uma tira em que um polvo com a cara do multimilionário proprietário da empresa compradora, Mark Zuckerberg, estende seus numerosos tentáculos até entrar em todos os computadores e telefones celulares que o cercam. A polêmica surgiu pelos traços, sem dúvidas exagerados, que caracterizam o personagem: nariz aquilino, queixo proeminente, rosto demarcado por costeletas Até o diretor do Centro Simon Wiesenthal, em Jerusalém, Efraim Zuroff, se indignou e afirmou que “essa caricatura, sem dúvidas, cheira a antissemitismo… Está claro que o desenhista queria destacar que Zuckerberg é judeu”, baseando-se em na relação visual da propaganda nazista antissemita de 1938. (mais…)
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