“Esta situação é grave e ainda dizem que a fazenda Instância Holandesa é para beneficiar os pobres, mas está alugada para plantador de melancia”, disseram familiares de “Tonhão”
Por Repórter Coragem
Teixeira de Freitas – Segundo o Movimento Quilombola do Extremo-Sul da Bahia, que está à frente em defesa da posse da propriedade dos herdeiros de Alcebíades Levino, “A igreja constituía uma organização que se estendeu por todo o mundo cristão, mais poderosa, maior, mais antiga e duradoura que qualquer coroa. Tratava-se de uma era religiosa, e a igreja, sem dúvida, tinha um poder e prestígio espiritual tremendo. Mas, além disso, tinha riqueza, no único sentido que prevalecia na época – em terras. A igreja foi a maior proprietária de terras no período feudal. Homens preocupados com a espécie de vida que tinham levado, e desejosos de passar ao lado direito de Deus antes de morrer, doavam terras à igreja; outras pessoas, pensando que a igreja realizava uma grande obra de assistência aos pobres e doentes, desejando ajudá-las nessa tarefa, davam-lhe terras; alguns nobres e reis criaram o hábito de, sempre que venciam uma guerra e se apoderavam das terras do inimigo, doar parte delas à igreja, que, assim, se tornou proprietária de um terço e metade de todas as terras da Europa Ocidental; bispos e abades se situaram na estrutura feudal da mesma forma que condes e duques. Isso, a nosso ver, até os dias atuais ainda perdura em nossa sociedade. Onde está a DEMOCRACIA, O PRINCÍPIO DA DIGNIDADE HUMANA E O DIREITO DE PROPRIEDADE? (mais…)