Instituições apresentaram planos de ação e medidas a serem adotadas para garantir o aproveitamento do período letivo dos alunos indígenas matriculados
Secretarias estadual e municipal de Educação, universidades e centros técnicos de educação no estado, em resposta a recomendação expedida pelo Ministério Público Federal no Amazonas (MPF/AM), informaram sobre medidas e planos de ação que deverão ser desenvolvidos para garantir o acesso de alunos indígenas dos municípios de Humaitá, Manicoré e Apuí às atividades acadêmicas.
Dentre os órgãos que receberam a recomendação estão a Universidade Federal do Amazonas (Ufam), a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), a Secretaria Municipal de Educação (Semed), o Instituto Federal do Amazonas (Ifam), o Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam) e a Universidade do Estado do Amazonas (UEA).
A reitoria da UEA informou que os alunos indígenas que não puderem comparecer às atividades acadêmicas ou que justificaram as ausências não terão faltas contabilizadas. No ofício de resposta encaminhada ao MPF/AM, o reitor da UEA, Cleinaldo de Almeida Costa, informou que somente no município de Humaitá há dez alunos indígenas, sendo sete da etnia Tenharim e um da etnia Paritintin, e que eles não estão frequentando as aulas temendo novos atos de violência nas terras da aldeia Tenharim Marmelo. (mais…)