Ouvidoria Racial solicita dados de vendas de pessoas negras em site

Comercialização de pessoas ocorria por meio do site MercadoLivre, que tirou o anuncio do ar após denuncia dos usuários no domingo (5)

DA REDAÇÃO – O Tempo*

A Ouvidoria Nacional da Igualdade Racial, vinculada à Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), solicitou, nesta quinta-feira (9), ao site de vendas MercadoLivre informações sobre o autor de uma postagem que anuncia a venda de negros por R$ 1.

Segundo o Ouvidor Nacional, Carlos Alberto Silva Júnior, a intenção é encaminhar os dados ao Ministério Público Federal para que seja oferecida denúncia. Por meio da assessoria de imprensa, o MercadoLivre informou que ainda não recebeu o pedido de informações, mas está à disposição da ouvidoria. O site informou que entregou os dados cadastrais e de acesso do usuário à Polícia Civil do Rio de Janeiro, após notificação oficial, para que o autor seja investigado. (mais…)

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Terra, Trabalho e Teto: tudo que se quer…, por Elaine Tavares

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Elaine Tavares – Palavras Insurgentes

São nove horas da manhã e o dia está nublado. Talvez por isso a estrada que vai até Canasvieiras, no norte da ilha de Santa Catarina, esteja quase vazia. Logo depois do viaduto de Jurerê, entra-se no espaço que há umas três décadas era considerado o “celeiro da ilha”, de farta produção de hortaliças, mandioca e milho. Isso sem contar o peixe que, tirado do piscoso rio Ratones, completava a base da alimentação do ilhéu. Com o passar do tempo e a descoberta do turismo, os nativos foram sendo conquistados com promessas de progresso. Assim, boa parte das terras foi vendida para grandes empreendimentos. A região foi sendo tomada pelas construções e a calma praia de Canasvieiras acabou se tornando uma espécie de pequena Argentina, tamanho o fluxo de turistas daquele país. (mais…)

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Rondônia tem primeiro concurso público do Brasil para professores indígenas

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Edital sai ainda em janeiro e tem vagas para 14 cidades do Estado que tem 57 etnias e 87 escolas indígenas

Portal Amazônia

PORTO VELHO – O edital para o concurso público que vai contratar professores e técnicos indígenas para atuarem em aldeias indígenas de Rondônia está previsto para ser lançado no final de janeiro, segundo a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) de Rondônia. O titular da pasta, Emerson Castro, informou que esse vai ser o primeiro concurso para professores indígenas feito no País. Até então, os profissionais participavam de um processo seletivo e trabalhavam por período emergencial. (mais…)

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AM – Incitação ao racismo/violência e à cizânia entre os povos indígenas voltou às páginas e portais de Apuí e Humaitá

Apuí On line - 0701 Nota: o texto abaixo foi escrito ontem em resposta a um comentário postado no facebook por uma pessoa nascida em Humaitá, de quem manterei apenas o primeiro nome. Publico-o na medida em que desde o dia 7 de janeiro os portais e páginas da região, principalmente os de Apuí e Humaitá, voltaram à prática da incitação racista e agora tentam provocar a cizânia entre os povos indígenas, jogando todos contra os Tenharim. Para isso, aliás, vale até usar fotos da Polícia carioca agindo contra a Aldeia Maracanã (no final), sem mencionar esse “pequeno detalhe”.  

Tania Pacheco – Combate Racismo Ambiental

Não vou entrar nos detalhes menores [do comentário publicado], das pick-ups desfilando pela cidade ou, mesmo, da questão do pedágio, que mereceria pelo menos alguns capítulos de um livro, da ditadura às políticas anti-indígenas atuais. Com todo o respeito pela tua opinião, Manuel, espero que efetivamente você esteja certo quanto escreve que “Se for constatada a culpa de algum indígena no episódio dos desaparecidos, é consenso também, que tenha sido apenas alguns, e que 99,9% dos indígenas nada teriam haver com tal fato bárbaro”, e que SÓ os responsáveis teriam que prestar contas. O SÓ em caixa alta é meu, claro. 

Igualmente, desejo de todo o coração que novamente tua análise esteja correta ao afirmar que “Em nenhum momento nós humaitaenses pedimos a retiradas dos irmãos indígenas e/ou populações tradicionais de suas áreas demarcadas”. O que sei – e venho acompanhando diariamente com horror, desde o dia 25 de dezembro – é que as páginas e portais de Humaitá, Apuí e Santo Antonio de Matupi, assim como as páginas pessoais da maioria das pessoas que com elas interagem, refletem algo muitíssimo diferente. “Tem que matar mesmo”, em inúmeras variantes – como “tem que queimar mesmo”, por exemplo – foi das coisas que mais li, embora a Recomendação do MPF tenha levado a uma imensa ‘limpeza’.  (mais…)

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