As injustiças praticadas ultrapassam todos os limites. Os povos indígenas são tratados como resíduos humanos supérfluos e descartáveis jogados de um lugar para o outro, enxotados como animais desprezados pela sociedade, órgãos públicos e governo.
Interesses econômicos sobrepõem-se à legislação. Propostas de emenda constitucionais como a PEC 215 são ações anti-indígenas em curso para diluir e limitar direitos fundamentais desses povos
Por meio da PEC 215/00, setores econômicos anti-indígenas, ligados ao agronegócio e às empresas de capital internacional, tais como Monsanto, Bayer, Basf, Syngenta, Cargill e Bunge, buscam ter o poder nas próprias mãos para assim decidir acerca da ‘‘não’’ titulação e demarcação de terras quilombolas e indígenas e da ‘‘não’’ criação de novas unidades de conservação ambiental no país. (mais…)