La conquista y el racismo ambiental permanecen en los Estados Unidos

pueblo ihanktonwa

Faith Spotted Eagle, abuela del pueblo ihanktonwa, urge a reflexionar sobre el paralelismo entre la colonización, el racismo medioambiental y la violación a la Madre Tierra presente en la construcción de infraestructuras en tierras nativas.

Faith Spotted Eagle* /Traducción: Lindsey Hoemann em Desinformemonos.

Estados Unidos. Hablemos del racismo medioambiental con respecto al oeloducto Keystone XL.  Este racismo permite repetidamente el avance del desarrollo económico de los Estados Unidos.  Su sistema económico se basa en la mentalidad de conquista, reflejada en el Destino Manifiesto, la Doctrina de Descubrimiento y bulas papales que deshumanizan a los pueblos indígenas.

Ben Chavis, activista de los derechos civiles, en 1994 acuñó la frase “racismo medioambiental,” definida como “la promulgación o aplicación de cualquier política, práctica, o reglamento que afecta de manera negativa al medio ambiente de comunidades racialmente homogéneas o de bajos ingresos a un nivel dispar con comunidades ricas”. (mais…)

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En Brasil, una nueva política en gestación

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“Salimos del Facebook a la calle”, explica Antonio Guerra, del Movimiento Pase Libre, para quien las redes sociales son un importante medio de movilización, pero no el único.

Por Jaime Quintana Guerrero em Desinformemonos

México. Inesperadas, masivas e imprevisibles, las manifestaciones del Brasil actual exigen que los gobiernos y las organizaciones políticas actuales se adapten a una nueva forma de pensar la política, cotidiana y desde abajo, defendió Antonio Guerra, politólogo y miembro del Movimiento Pase Libre en Brasilia, en entrevista realizada en la Ciudad de México con Desinformémonos. “El año que viene vendrá el Mundial del 2014, después de dos meses serán las elecciones presidenciales y en el 2016, las Olimpiadas en Río de Janeiro. La movilización dependerá de la articulación de los movimientos en estos momentos”, afirmó el activista. (mais…)

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México – Rechazo a la minería en la tierra de Pedro Páramo

La comunidad indígena nahua de Zacalupan, municipio de Comala, rechaza la extracción de oro, plata, manganeso y cobre de un proyecto minero que no cuenta con manifiesto de impacto ambiental.

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Foto: Bios Iguanas/ Jonatan Ochoa Hernández

Por Mônica Montalvo

“Para nuestro pueblo indígena, la tierra no es meramente un objeto de posesión y producción. La relación integral de la vida espiritual de nuestro pueblo con nuestras tierras, tiene muchas implicaciones profundas. Además, nuestra tierra y nuestra agua no son mercadería que pueda apropiarse, sino un bien común del que debemos gozar nosotros y nuestros hijos libremente”

Consejo Indígena por la Defensa del Territorio de Zacualpan

Zacaluapan, Colima. Durante las últimas semanas, el poblado de Zacualpan, en el municipio de Comala, se ha unido a las cada vez más comunidades indígenas y campesinas que enfrentan conflictos por la extracción minera. Esta  comunidad indígena nahua hace pocos meses empezó a escuchar sobre la intención de construir una mina -impulsada por Rigoberto Verduzco Rodríguez- de la cual se extraería oro, plata, cobre y manganeso, sin contar con un manifiesto de impacto ambiental, ni ningún trámite o permiso en la delegación de la Secretaría de Medio Ambiente y Recursos Naturales (Semarnat) en Colima. (mais…)

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Em Roraima, índios ocupam prédio da Sesai e pedem saída de coordenadora

ÍYanomami ocupam prédio da Sesai na manhã desta segunda-feira. Foto: Emily Costa/G1
Yanomami ocupam prédio da Sesai na manhã desta segunda-feira. Foto: Emily Costa/G1

Eles querem a saída de Claudete Schuertz do cargo

Do G1 RR

O prédio da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), em Boa Vista, foi ocupado na manhã desta segunda-feira (30) por índios Yanomami. Eles querem a saída da coordenadora do Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami (Dsei-Y), Claudete Schuertz. Na sexta-feira (27), um protesto em frente ao prédio da Sesai era contra a saída de Claudete do cargo.

Segundo os indígenas, está sendo articulada em Brasília uma determinação para exonerar Claudete do cargo. Em entrevista ao G1, no último dia 27, Anselmo Yanomami, que se intitula representante dos Yanomami, informou que a maioria dos indígenas é favorável à saída de Claudete do cargo de coordenadora do Dsei. Ele afirma que os índios favoráveis à permanência dela foram ‘aliciados’. (mais…)

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Noites em La Paz

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Por Elaine Tavares, em Palavras Insurgentes

 

Dona Vivi é uma mulher baixinha, pequena, de olhos apertadinhos que vive em Oruru, Bolívia, com o marido Juan. Naquela noite, em La Paz, no fevereiro de 2003, ela chegou espavorida, agarrada ao braço do velho companheiro, o rosto moreno corado de ansiedade. Tinham ido tomar um café na rodoviária e viram a confusão. Pela rua acima vinha a turba de gente quebrando e queimando tudo. Ela percebeu que algo estava errado porque conhecia bem a turbulência da vida boliviana. Mulher de mineiro e filha de cocaleiro, ela mesma já tinha passado por coisas assim sua vida inteira. Nunca fora fácil ser trabalhador na Bolívia.

Dona Vivi tentou sair em direção ao hotel, mas Juan não estava muito bem. Tinha dificuldade para andar. Fora por isso mesmo que tinham vindo para La Paz. Ele iria fazer alguns exames no Hospital Obrero. Os seguranças da rodoviária fecharam as portas de ferro, ninguém mais podia entrar ou sair. Entre os turistas que esperavam ônibus, o medo era palpável. Os gritos da gente lá fora ecoavam fortes e parecia que um imenso vagalhão iria assomar por sobre o pavilhão. (mais…)

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Pleno emprego e Bolsa Família desmobilizam luta pela terra no Brasil, diz estudo

Acampamento do MST no Paraná: apesar da desmobilização no campo, movimento lidera ocupações. Foto: Jonas Oliveira - Folhapress
Acampamento do MST no Paraná: apesar da desmobilização no campo, movimento lidera ocupações. Foto: Jonas Oliveira – Folhapress

Relatório aponta que conjuntura econômica e transferência de renda afastaram trabalhadores rurais das ocupações de terra. Como consequência, assentamentos apresentam queda

Por Tadeu Breda, em RBA

São Paulo – A conjuntura econômica favorável dos últimos anos, com baixos índices de desemprego, e os programas assistenciais do governo federal têm desestimulado os trabalhadores rurais brasileiros a embarcarem na luta pela reforma agrária. Essa é uma das principais conclusões do Relatório Dataluta 2012, que será publicado na próxima segunda-feira (6).

“Há disponibilidade de formas de aquisição de renda por meio do trabalho. Mesmo que não seja emprego formal, bem remunerado, há disponibilidade de trabalho no país. As pessoas passam a ter alternativas para obter pelo menos o mínimo. Isso desmobiliza a luta pela terra”, explica Eduardo Girardi, professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Presidente Prudente (SP) e um dos coordenadores do estudo. (mais…)

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Conflito em Humaitá tem motivação econômica, diz indigenista Egydio Schwade

Tenharim de cocar - wikimediaTenharim é o nome pelo qual são conhecidos três grupos indígenas que vivem hoje na região do curso médio do Rio Madeira, no sul do Estado.

Por Álisson Castro, em D24am

Manaus De acordo com o indigenista Egydio Schwade, o conflito envolvendo o povo Tenharim é o reflexo da falta de atenção dado à causa indígena pelo governo federal e tem motivações econômicas.

“Este caso é muito grave por causa dos interesses econômicos. Aquela terra é cobiçada por causa de minérios e acredito que também há a intenção de grandes latifundiários que querem invadir aquela área. O melhor caminho para conter o conflito é a intervenção direta do Ministério Público Federal porque a União não tem, nas condições atuais, crédito nem moral para proteger este povo porque sempre faltou vontade política para resolver as questões indígenas”, opinou.

Schwade explicou que o povo Tenharim está passando por um período de reorganização após ter as terras exploradas pela mineração e agressões sofridas durante a construção da rodovia Transamazônica (BR-230) na década de 70. (mais…)

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IBGE lança nova edição do Manual Técnico de Uso da Terra

manual tecnico

O IBGE disponibilizou na sexta-feira (27/12/2013) no seu portal na internet a terceira edição do “Manual Técnico de Uso da Terra”, uma obra de referência para mapeamento da cobertura e uso da terra e para análises da dinâmica da ocupação e uso do território do Brasil, em escala exploratória. Esta nova edição oferece normas para a produção e armazenamento de informações em banco de dados, atendendo às necessidades de especificações técnicas exigidas pela Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais – INDE, entre outras inovações. Ele pode ser acessado, em formato PDF, AQUI.

EcoDebate

A terceira edição do “Manual Técnico de Uso da Terra” introduz inovações como a possibilidade de combinação em banco de dados de até três tipos dos usos até hoje identificados no país. O processamento destes dados gerou um sistema de classificação de uso da terra que permite que uma unidade de mapeamento seja descrita da mesma forma para qualquer ponto do Brasil. Este sistema permite selecionar a classe de interesse, segundo o nível de detalhamento de classe, subclasse ou unidade, seja para unidade da federação, região ou todo o país. (mais…)

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2013, de impasse em impasse, da política ao futebol, artigo de Washington Novaes

E chega-se ao fim do ano com o País perplexo, mergulhado em múltiplos impasses e crises em vários setores institucionais, políticos e sociais, sem vislumbrar de onde possam vir soluções – para o Executivo, o Legislativo, o Judiciário, os sistemas eleitorais, as políticas econômicas e sociais, quase tudo.

Por Washington Novaes, em O Estado de S.Paulo/EcoDebate

Pode-se começar pelo imbróglio mais recente: a decisão do Congresso Nacional de anular a sessão do dia 2 de abril de 1964, que declarou a “vacância” na Presidência da República e assim cassou, na prática, o mandato do então presidente João Goulart e sustentou o golpe militar e tudo o que foi consequência dele. Sem precisar entrar no mérito da decisão política, pode-se, entretanto, perguntar: e quanto a todas as decisões econômicas e políticas tomadas pelos que ocuparam o poder nos anos seguintes e que atingiram também outras pessoas? São contestáveis, têm consequências? Juristas têm argumentado com a chamada “teoria do governo de fato”, que legitimaria o que veio depois – quando nada, pela dificuldade de arguir qualquer nulidade e pelo fato de a Constituição de 1988 haver legitimado o que a antecedeu: como indenizar os prejudicados, suas famílias e herdeiros? Como repor os mandatos de quem foi cassado? E assim por diante. (mais…)

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