Urgente: Explosão no Porto de Aratu ameaça comunidades quilombolas da Ilha de Maré

No final da tarde de hoje, dia 17/12, ocorreu uma explosão no Porto de Aratu, deixando em pânico as comunidades remanescentes de quilombo em Ilha de Maré e adjacências.

Foi ouvida uma forte explosão, chegando a estremecer as habitações dos quilombolas. Em seguida, espalhou-se uma fumaça densa. Devido ao vento nordeste, esta fumaça logo atingiu as comunidades de Botelho e Neves. Pouco a pouco, esta fumaça aproxima-se das outras comunidades, espalhando um odor insuportável. As crianças estão passando mal e as comunidades estão em desespero com esta situação. Até o momento os órgãos ambientais estão omissos.

Algumas informações não oficiais – originadas de trabalhadores do Porto – revelam que houve um grave acidente quando um navio descarregava Benzeno e Propeno para indústrias químicas que estão sediadas no Porto de Aratú.

Faz bastante tempo que as comunidades remanescentes de quilombo de Ilha de Maré denunciam a situação de racismo ambiental imposta por empresas que desrespeitam a lei e os direitos humanos das comunidades, sem que providências efetivas sejam tomadas.

Pedimos a todos os/as companheiros/as e a sociedade em geral que divulguem esta nota e acionem todos os meios de imprensa.

Coordenação Estadual do MPP

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MPF/AM faz recomendação para evitar invasão em terra indígena em Manicoré

cocarRelatos de índios da etnia munduruku apontaram conflitos ocorridos na área, relacionados a atividades de extração de recursos naturais

 Procuradoria da República no Amazonas

O Ministério Público Federal no Amazonas (MPF/AM) recomendou que não seja realizada nenhuma atividade que implique em invasão da terra indígena Aldeia Patakuá, onde vivem índios da etnia munduruku, no município de Manicoré (a 390 quilômetros ao sul de Manaus).

A medida foi tomada após relatos de conflitos envolvendo indígenas, relacionados a atividades de extração de recursos naturais, realizadas no município de Manicoré por Pedro Ortiz Carreiro Mén, conhecido como ‘peruano’, a quem foi dirigida a recomendação.

O processo de demarcação da terra indígena Aldeia Patakuá, de ocupação tradicional do povo munduruku, já foi iniciado e está atualmente em estágio de qualificação na Fundação Nacional do Índio (Funai). (mais…)

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Filhos de Sepé comemora 15 anos e a maior produção de arroz orgânico do Brasil

filhos de sepéDa Página do MST

Neste domingo (15), mais de 200 pessoas se reuniram para comemorar os 15 anos do Assentamento Filhos de Sepé, no município de Viamão (RS), a 38 km da capital Porto Alegre.

Além do festejo, os Sem Terra também recordaram a luta e a resistência que levaram as famílias a conquistarem o assentamento, as conquistas ao longo desses anos e a memória daqueles que já se foram.

Trata-se do maior assentamento do Rio Grande do Sul, numa área de 9500 hectares onde vivem mais de 2000 pessoas (376 famílias).

O carro chefe é a produção de arroz orgânico em 1500 hectares. As cerca de 120.000 sacas do cereal – 6000 toneladas – estimadas para a safra 2013-2014, coloca o assentamento na condição de maior produtor de arroz orgânico do Brasil. (mais…)

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Yvy Katu para Sempre! Desembargador Newton De Lucca concede liminar em decisão primorosa

Tania Pacheco* – Combate Racismo Ambiental

Como informamos há pouco, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região, através de seu presidente, desembargador Newton De Lucca,  suspendeu liminar da juíza da 1ª Vara de Naviraí, que determinava a ‘reintegração de posse’ da área de Yvy Katu ocupada  pela chamada Fazenda Chaparrau. A decisão da juíza estabelecia inclusive o uso da força, se necessário, para expulsar os Guarani Kaiowá, e a Polícia Federal já estava com instruções nesse sentido.

No seu despacho, cuja íntegra podemos ler abaixo, Newton De Lucca analisa as ponderações da defesa, à luz de decisões do STF, de Relatório do Conselho Nacional de Justiça e do laudo pericial elaborado pela antropóloga Valéria Esteves Nascimento Barros sobre Yvy Katu, confirmando toda a área como território indígena. E afirma, no penúltimo parágrafo de sua decisão:

“Não há como olvidar, outrossim, que a solução ideal para a questão indígena de Mato Grosso do Sul, nos casos em que o próprio estado participou dos atos de expulsão e confinamento de indígenas, além de ter titulado terra irregular, consistiria na justa indenização dos adquirentes das terras indígenas pelo poder público, de forma espontânea e pela via administrativa”. (mais…)

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Amazônia: uma história de destruição

O evento reuniu especialistas, jornalistas e ativistas para debaterem o modelo de desenvolvimento aplicado à região amazônica. Foto: Felipe Di Pietro
O evento reuniu especialistas, jornalistas e ativistas para debaterem o modelo de desenvolvimento aplicado à região amazônica. Foto: Felipe Di Pietro

Por Agência Pública

Debaixo da lona montada especialmente para levar a Amazônia à praça pública, em São Paulo, especialistas em Amazônia nas áreas de energia, ambiente, comunicação, além de representantes de movimentos e ONGs que atuam na região debateram os dilemas que vive a região – entre a necessidade de preservação, essencial também para a qualidade de vida da população da região, e a pressão pelo desenvolvimento. Um público de cerca de 100 pessoas compareceu ao debate – e  todo mundo que passou por lá recebeu um exemplar do livro Amazônia Pública. O livro reúne três séries de reportagens sobre os impactos de grandes empreendimentos na Floresta Nacional de Carajás e no rio Tapajós, no Pará, e no rio Madeira, em Rondônia. Toda a apuração foi feita em campo por seis repórteres. (mais…)

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SC – Ocupação Amarildo de Souza nasce no norte da ilha de Florianópolis

Foto ilustrativa
Foto ilustrativa

Por Redação do Desacato

Cerca de 60 famílias ocuparam um terreno no norte da ilha de Florianópolis na madrugada desta segunda-feira (16/12), fundando a Ocupação Amarildo de Souza. A área fica localizada na SC 401, a 2 km do trevo de Jurerê, em direção a Canasvieiras.

Segundo as lideranças do movimento, a ocupação deste terreno é uma alternativa para as famílias sem-teto e para as comunidades carentes da Grande Florianópolis que estão em áreas de risco.

“A área ocupada está zoneada pelo Plano Diretor como espaço apto para a construção de moradias e hoje é usada para especulação imobiliária”, argumentam.

Segundo representantes da comunidade, a luta não é só por habitação. “Para nós, o objetivo da ocupação é ter terra, trabalho e teto. Não estamos lutando só por teto”. (mais…)

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Coca-Cola em meio a uma luta territorial dos índios brasileiros

O líder da comunidade Guarani Jata Yvary fez um apelo desesperado para a devolução da terra ancestral da sua tribo. Assista o apelo completo do Arlindo:

Survival Internacional

Índios Guarani pediram à Coca-Cola para que pare de comprar açúcar da gigante alimentícia estadunidense Bunge, que está envolvida em um escândalo de grilagem.

Um recente relatório da organização Oxfam reporta que a Coca-Cola compra açúcar da Bunge, que por sua vez, compra cana de açúcar produzida em terras dos Guarani para gerar biocombustíveis ‘manchados de sangue indígena’.

Um porta-voz Guarani disse à Survival International, ‘A Coca-Cola tem de parar de comprar açúcar da Bunge. Enquanto essas empresas lucram, nós somos forçados a aguentar a fome, a miséria e os assassinatos’. (mais…)

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Visita reafirma avanço sustentável e organização política dos povos da Raposa Serra do Sol

regiaoAssessoria/ CIR

Durante a agenda com os povos indígena de Roraima, a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Indígenas, da Câmara Federal nos dias 6, 7 e 8 de dezembro reafirmou o avanço sustentável e fortalecimento da organização política e social dos povos indígenas da Raposa Serra do Sol, após cinco anos de homologação e reafirmada pelo Supremo Tribunal Federal(STF), em outubro desse ano.

A Comissão composta pelos parlamentares o presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Indígenas, Padre Tom (PT/RO), Janete Capiberibe (PSB/AP), o deputado Renato Simões (PT/SP) e a representante da Fundação Nacional do Índio (Funai) correspondeu um cumprimento de agenda com os povos indígenas  da  Raposa Serra do Sol reivindicada durante a visita da Comissão de 21 lideranças indígena em Brasília, no mês abril e reforçada em julho, durante a mobilização nacional indígena contra a PEC 215. Outro ponto importante da visita, foi a oportunidade das lideranças indígenas de Roraima mostrarem a realidade atual das comunidades indígenas, a partir das suas potencialidades, avanços, problemas e necessidades. (mais…)

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