¿Qué es la (in)justicia ambiental? (video)

Servindi, 30 de diciembre, 2013.- El Laboratorio Multimedia de Conflictos Ambientales (LAMCA) presenta: ¿Qué es la justicia ambiental?, un documental en el que académicos, activistas y personas afectadas por situaciones de injusticia ambiental, aportan sus visiones y testimonios para responder esta pregunta.

El audiovisual recorre localidades de Argentina, Colombia, Kenia, México y el Tíbet, e incluso grandes ciudades en Colombia e Italia. Con formas de vida muy distintas entre sí, la gente de estos lugares explica cómo sus realidades cotidianas se ven amenazadas o, incluso, ya no existen. (mais…)

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Brigada de Solidariedade aos Povos Guarani e Kaiowá

brigada de solidariedade

INTRODUÇÃO

Os povos Guarani e Kaiowá estão vivenciando um momento decisivo de sua história de resistência heroica contra o agronegócio, que expande sua fronteira agrícola através da devastação das florestas, do envenenamento do solo, do despejo de comunidades indígenas e da ação violenta de seus paramilitares com a conivência do Estado brasileiro.

Nos últimos anos os povos Guarani e Kaiowá iniciaram o processo de retomada pacífica das suas terras tradicionais, o que lhes custou, em menos de uma década, a vida de mais de 270 lideranças no Mato Grosso do Sul ceifadas por pistoleiros, a mando dos latifundiários/as. Este é um processo histórico de genocídio e etnocídio que vem ocorrendo há mais de 500 anos. Além do número de assassinatos, há também o alto índice de suicídio entre esta população. Entre os anos 2000 e 2012, houve 611 casos de suicídio no estado de Mato Grosso do Sul dos povos Guarani-Kaiowá. Dos casos de suicídio entre indígenas ocorridos no Brasil, entre os anos 2003 e 2010, 83% destes aconteceram no Mato Grosso do Sul, apesar deste estado concentrar menos de 10% da população indígena do país. (mais…)

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Indígenas presos en México desconocen derechos que los asisten

Foto: CNDH
Foto: CNDH

Servindi – La cifra de indígenas presos en México bordea los ocho mil 500. Ellos son víctimas de discriminación, deficiente atención médica, carencia de recursos y escaso contacto familiar por la lejanía que suele haber entre los centros penitenciarios y sus comunidades.

A todo ello se suma el desconocimiento por parte de los miembros de las comunidades indígenas de los derechos que los asisten.

Así lo dio cuenta la Comisión Nacional de los Derechos Humanos (CNDH), la misma que ratificó su compromiso con la defensa de los derechos humanos de los indígenas que permanecen en reclusión en el país. (mais…)

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Os Tenharim: depoimentos para a Comissão da Verdade sobre os impactos da BR 230

Tania Pacheco – Combate Racismo Ambiental

É importante ressaltar o caráter deste vídeo, feito por Osmar Marcoli, como dizem os letreiros, como parte do “Inquérito Civil Público para apurar a responsabilidade do Estado Brasileiro pelas violações de direitos humanos cometidas contra os Povos Jiahui e Tenharim durante a da construção da rodovia  Transamazônica – BR 230”. Nele estão gravados depoimentos de lideranças Tenharim sobreviventes ao grande desastre que, como eles dizem, não só dividiu e destruiu seu cemitério e seus roçados, como levou para eles alimentos que não faziam parte de sua cultura e doenças que causaram tal mortalidade que, 40 anos depois, eles ainda não chegaram ao mesmo número de indivíduos.

Neste momento em que acompanhamos a luta pelo território (pois é disso que se trata, não interessa sob qual disfarce) no sul do Amazonas, é fundamental ver esses 18 minutos de vídeo. E é igualmente importante que ele se inicie com um filmete de propaganda da ditadura, no qual, enquanto as imensas árvores são postas abaixo para a construção da estrada, ouvimos, na narração, ‘maravilhas’ como “A Amazônia se caracteriza por um vazio demográfico só comparável à desoladas regiões polares”. Ou: segundo Médici, este é “o caminho para o encontro da verdadeira vocação da Amazônia”.  E ainda, após um silêncio marcante, o grande lema – “O homem sem terras do Nordeste e a terra sem homens na Amazônia!” -, assim mesmo, pairando isolado para ser a marca de uma era. Talvez a era não tenha de todo acabado. Talvez por isso o desrespeito aos direitos humanos e até as tentativas de genocídio continuem.

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La conquista y el racismo ambiental permanecen en los Estados Unidos

pueblo ihanktonwa

Faith Spotted Eagle, abuela del pueblo ihanktonwa, urge a reflexionar sobre el paralelismo entre la colonización, el racismo medioambiental y la violación a la Madre Tierra presente en la construcción de infraestructuras en tierras nativas.

Faith Spotted Eagle* /Traducción: Lindsey Hoemann em Desinformemonos.

Estados Unidos. Hablemos del racismo medioambiental con respecto al oeloducto Keystone XL.  Este racismo permite repetidamente el avance del desarrollo económico de los Estados Unidos.  Su sistema económico se basa en la mentalidad de conquista, reflejada en el Destino Manifiesto, la Doctrina de Descubrimiento y bulas papales que deshumanizan a los pueblos indígenas.

Ben Chavis, activista de los derechos civiles, en 1994 acuñó la frase “racismo medioambiental,” definida como “la promulgación o aplicación de cualquier política, práctica, o reglamento que afecta de manera negativa al medio ambiente de comunidades racialmente homogéneas o de bajos ingresos a un nivel dispar con comunidades ricas”. (mais…)

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En Brasil, una nueva política en gestación

manifestação

“Salimos del Facebook a la calle”, explica Antonio Guerra, del Movimiento Pase Libre, para quien las redes sociales son un importante medio de movilización, pero no el único.

Por Jaime Quintana Guerrero em Desinformemonos

México. Inesperadas, masivas e imprevisibles, las manifestaciones del Brasil actual exigen que los gobiernos y las organizaciones políticas actuales se adapten a una nueva forma de pensar la política, cotidiana y desde abajo, defendió Antonio Guerra, politólogo y miembro del Movimiento Pase Libre en Brasilia, en entrevista realizada en la Ciudad de México con Desinformémonos. “El año que viene vendrá el Mundial del 2014, después de dos meses serán las elecciones presidenciales y en el 2016, las Olimpiadas en Río de Janeiro. La movilización dependerá de la articulación de los movimientos en estos momentos”, afirmó el activista. (mais…)

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México – Rechazo a la minería en la tierra de Pedro Páramo

La comunidad indígena nahua de Zacalupan, municipio de Comala, rechaza la extracción de oro, plata, manganeso y cobre de un proyecto minero que no cuenta con manifiesto de impacto ambiental.

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Foto: Bios Iguanas/ Jonatan Ochoa Hernández

Por Mônica Montalvo

“Para nuestro pueblo indígena, la tierra no es meramente un objeto de posesión y producción. La relación integral de la vida espiritual de nuestro pueblo con nuestras tierras, tiene muchas implicaciones profundas. Además, nuestra tierra y nuestra agua no son mercadería que pueda apropiarse, sino un bien común del que debemos gozar nosotros y nuestros hijos libremente”

Consejo Indígena por la Defensa del Territorio de Zacualpan

Zacaluapan, Colima. Durante las últimas semanas, el poblado de Zacualpan, en el municipio de Comala, se ha unido a las cada vez más comunidades indígenas y campesinas que enfrentan conflictos por la extracción minera. Esta  comunidad indígena nahua hace pocos meses empezó a escuchar sobre la intención de construir una mina -impulsada por Rigoberto Verduzco Rodríguez- de la cual se extraería oro, plata, cobre y manganeso, sin contar con un manifiesto de impacto ambiental, ni ningún trámite o permiso en la delegación de la Secretaría de Medio Ambiente y Recursos Naturales (Semarnat) en Colima. (mais…)

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Em Roraima, índios ocupam prédio da Sesai e pedem saída de coordenadora

ÍYanomami ocupam prédio da Sesai na manhã desta segunda-feira. Foto: Emily Costa/G1
Yanomami ocupam prédio da Sesai na manhã desta segunda-feira. Foto: Emily Costa/G1

Eles querem a saída de Claudete Schuertz do cargo

Do G1 RR

O prédio da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), em Boa Vista, foi ocupado na manhã desta segunda-feira (30) por índios Yanomami. Eles querem a saída da coordenadora do Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami (Dsei-Y), Claudete Schuertz. Na sexta-feira (27), um protesto em frente ao prédio da Sesai era contra a saída de Claudete do cargo.

Segundo os indígenas, está sendo articulada em Brasília uma determinação para exonerar Claudete do cargo. Em entrevista ao G1, no último dia 27, Anselmo Yanomami, que se intitula representante dos Yanomami, informou que a maioria dos indígenas é favorável à saída de Claudete do cargo de coordenadora do Dsei. Ele afirma que os índios favoráveis à permanência dela foram ‘aliciados’. (mais…)

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Noites em La Paz

bolivia.gas
Por Elaine Tavares, em Palavras Insurgentes

 

Dona Vivi é uma mulher baixinha, pequena, de olhos apertadinhos que vive em Oruru, Bolívia, com o marido Juan. Naquela noite, em La Paz, no fevereiro de 2003, ela chegou espavorida, agarrada ao braço do velho companheiro, o rosto moreno corado de ansiedade. Tinham ido tomar um café na rodoviária e viram a confusão. Pela rua acima vinha a turba de gente quebrando e queimando tudo. Ela percebeu que algo estava errado porque conhecia bem a turbulência da vida boliviana. Mulher de mineiro e filha de cocaleiro, ela mesma já tinha passado por coisas assim sua vida inteira. Nunca fora fácil ser trabalhador na Bolívia.

Dona Vivi tentou sair em direção ao hotel, mas Juan não estava muito bem. Tinha dificuldade para andar. Fora por isso mesmo que tinham vindo para La Paz. Ele iria fazer alguns exames no Hospital Obrero. Os seguranças da rodoviária fecharam as portas de ferro, ninguém mais podia entrar ou sair. Entre os turistas que esperavam ônibus, o medo era palpável. Os gritos da gente lá fora ecoavam fortes e parecia que um imenso vagalhão iria assomar por sobre o pavilhão. (mais…)

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