Guerra Fria contra indígenas

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Nuno Nunes – Acorda Terra!

Deputados e Senadores brasileiros da Bancada Ruralista se posicionaram contra os indígenas e a Fundação Nacional do Índio (FUNAI), ligada ao Ministério da Justiça, obviamente defendendo os interesses de quem financiou suas campanhas. Empresas como Bunge, Klabin, Associação Nacional de Armas e Munições financiam campanhas da Bancada Ruralista, pois seu comércio e suas mercadorias dependem de espaço, terras agricultáveis e conflitos para serem produzidos e vendidos.

Há uma década, o grande inimigo deste negócio se chamava Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), e a imprensa-empresa dedicava tempo em seus horários mais nobres mostrando invasões a propriedades privadas, quando o MST estava apenas demostrando ao mundo como é desigual a distribuição da terra no Brasil, com seus latifúndios e latifundiários que comandam a política desde à época do Brasil Império. Lula e o governo do PT buscou resolver o conflito fortalecendo o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), ligado ao Ministério do Desenvolvimento Agrário, e apoiando a regularização de terras, retirando das mãos de especuladores e latifundiários áreas que não utilizavam, mas que guardavam para investimentos futuros, e passando lotes para mãos de famílias de agricultores que não tinham terras. Hoje o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) funciona com a força dos assentamentos feitos pelo INCRA com apoio do MST. (mais…)

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Casa de Paulino Terena é arrombada em Miranda (MS), por Ruy Sposati

ednocasaRuy Sposati, de Dourados (MS) – CIMI

Três dias após terem ateado fogo em seu carro, a casa de Paulino Terena, foi arrombada, neste domingo, 8, na aldeia Moreira, no município de Miranda (MS). O indígena é liderança da retomada do território reivindicado como Pillad Rebuá, em conflito com fazendeiros da região. No sábado, 7, Paulino deixou o Mato Grosso do Sul e está sob os cuidados do Programa de Proteção a Defensores de Direitos Humanos da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.

“A gente não sabe o horário, que aconteceu, ninguém viu nada. A casa amanheceu arrombada”, explica o guerreiro Edno Terena. “O Paulino já não está mais aqui. Não sabemos se estavam atrás dele ou de algum documento… Os papéis na casa dele estavam todos bagunçados, documentos dele e sobre a nossa terra indígena”.

Na madrugada do dia 5, quatro homens encapuzados atearam fogo no carro de Paulino. Ele estava dentro do carro e teve algumas lesões, mas passa bem. O carro foi completamente incinerado.

Paulino denunciou à Polícia, Fundação Nacional do Índio (Funai) e Ministério Público Federal (MPF) as sucessivas ameaças de morte que vinha recebendo. No último mês, durante a 4a. Assembleia do Povo Terena, a comunidade de Pillad entregou uma carta ao Conselho Terena, relatando que “[fazendeiros] querem a cabeça dele [Paulino] como troféu”.

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Indígenas isolados avisam militares sobre guerrilheiros e crimes na selva

Professor de comunidade indígena em Querari, na fronteira com a Colômbia, afirma que militares impedem o avanço de guerrilha em território brasileiro, mas diz que falta progresso ao povo (Foto: Tahiane Stochero/G1)
Professor de comunidade indígena em Querari, na fronteira com a Colômbia, afirma que militares impedem o avanço de guerrilha em território brasileiro, mas diz que falta progresso ao povo (Foto: Tahiane Stochero/G1)

Alerta sobre o Sendero Luminoso provocou mobilização de tropas em 2012. Exército estimula entrada de indígenas nas tropas que protegem fronteiras

Tahiane Stochero – Do G1, em Amazonas e Roraima

Em dezembro de 2012, informes enviados por tribos indígenas na região de Santa Rosa do Purus, na divisa do Acre com o Peru, alarmaram a cúpula do Exército brasileiro em Manaus. As mensagens, segundo o general Guilherme Theópilo, responsável pela logística militar na Amazônia, diziam que caminhonetes com suspeitos de integrar o Sendero Luminoso haviam entrado no Brasil. (mais…)

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Chile: Emplazan a Bachelet a marcar distancia frente a transgénicos y Ley Monsanto

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Servindi – Organizaciones sociales y ambientales emplazaron a la candidata Michelle Bachelet a fijar posición y marcar distancia frente a los transgénicos y la Ley Monsanto. Asimismo, asumir compromisos a favor de la producción de alimentos sanos que protejan el ambiente.

Mediante una carta pública las organizaciones del movimiento Yo No quiero transgénicos en Chile señalaron omisiones importantes en el programa electoral de Bachelet que no incluye ningún incentivo a los métodos naturales de control de plagas ni protege a la apicultura de los cultivos transgénicos. (mais…)

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Violência no campo: uma realidade que ainda mata no Brasil

mapa de órgãos agrários

Por Thaís Mota
Do Minas Livre

Números alarmantes revelam que a violência no campo ainda é muito grande. Nos últimos dez anos, conforme dados da Comissão Pastoral da Terra (CPT), foram 369 vítimas de conflitos de terra no interior do país, sendo 40,65% das mortes somente no estado do Pará. Já este ano, o país soma 26 assassinatos em função de conflitos de terra em assentamentos e acampamentos de trabalhadores rurais sem terra e áreas indígenas e quilombolas.

Segundo o advogado da CPT no Pará, José Batista Afonsio, a questão da violência no campo na região amazônica é hoje a mais grave do país em função do desenvolvimento do agronegócio e de grandes indústrias na região. (mais…)

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Ocupación indígena para detener los oleductos

unistotencamp0-391x219Los empresarios se empeñan en atravesar sus ductos por tierras que ni siquiera pertenecen a Canadá, sino a las primeras naciones. Los unist’ot’en responden con un campamento de vigilancia a la mitad de sus tierras

Joseph Jones* – Desinformémonos

Canadá. Como todo el mundo sabe, Rosa Parks ocupó el asiento de un autobús en la ciudad de Montgomery, acto que provocó una revolución en las relaciones interraciales de los Estados Unidos. Ahora, el pueblo unist’ot’en de los wet’suwet’en ocupa, desafiante, un territorio cuya ubicación es fundamental para la nueva ruta propuesta para un oleoducto en Canadá. Están sujetos a vigilancia diaria por medio de helicópteros que a veces sobrevuelan a poca distancia sobre la cabaña principal de la ocupación.

Aunque el propósito principal de la resistencia de los unist’ot’en es impedir la construcción de un oleoducto, su esfuerzo recalca la larga historia canadiense de intentos por silenciar, eliminar y pisotear sin miramientos a los pueblos indígenas que vivieron en el norte de Norteamérica por miles de años antes de la aparición de los colonizadores.  La reciente resistencia por parte de mi’kmaq en Elsipogtog -en la provincia de New Brunswick- dramatiza la injusticia que se extiende por todas las 4 mil millas del Estado moderno llamado Canadá. (mais…)

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Alemães premiam plano contra remoção por causa das Olímpiadas no Rio

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Deutsche Bank destaca projeto dos moradores da Vila Autódromo, na Zona Oeste da cidade, como exemplo de cooperação entre várias entidades.  Apesar da iniciativa, retirada de casas pela prefeitura deve acontecer

Mariana Santos* – Deutsche Welle

Deutsche Bank destaca projeto dos moradores da Vila Autódromo, na Zona Oeste da cidade, como exemplo de cooperação entre várias entidades.  Apesar da iniciativa, retirada de casas pela prefeitura deve acontecer. (mais…)

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A Amazônia que o BNDES financia

Mina de Carajás, da Vale, vista de satélite em 2009. Extração de minério recebeu seguidos investimentos do BNDES, assim como a estrada de ferro e o complexo logístico de embarque através do Maranhão
Mina de Carajás, da Vale, vista de satélite em 2009. Extração de minério recebeu seguidos investimentos do BNDES, assim como a estrada de ferro e o complexo logístico de embarque através do Maranhão

Pela lei de acesso à informação, a Pública obteve 43 contratos do BNDES com grandes corporações nacionais para empreendimentos na Amazônia. Leia e baixe aqui os documentos

Por Bruno Fonseca e Jessica Mota, em A Pública

Nos calhamaços de papel assinados e rubricados diversas vezes por gigantes da economia brasileira – Vale, Eletrobrás, Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, Votorantim, Alcoa, dentre outros -, saltam cifras de 500 milhões, 1 bilhão, até quase 10 bilhões de reais. São os contratos de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a uma série de megaempreendimentos na Amazônia, que não são disponibilizados publicamente pelo banco, embora todas essas obras sejam custeadas com o dinheiro de impostos.

A Pública entrou com um pedido de acesso à informação para obter os contratos dos principais investimentos do BNDES em projetos de infraestrutura na Amazônia brasileira e obteve 43 contratos que revelam detalhes sobre o financiamento de projetos de empresas e estados – as garantias exigidas, os compromissos socioambientais acordados – e descobriu que, na prática, muitas dessas obras desrespeitam o que foi assinado, contribuindo para muitos dos problemas que a reportagem vem encontrando ao longo da produção dessa série, motivando inclusive ações judiciais. (mais…)

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O BNDES na Amazônia

Durante três meses, os repórteres da Pública, em parceria com o site O Eco, investigaram os investimentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em obras de infraestrutura na região amazônica.

Ficha técnica:
Animação: Bruno Fonseca
Locução: Jéssica Mota
Roteiro: Bruno Fonseca, Jéssica Mota, Natália Viana e Sofia Amaral
Storyboard e identidade visual: Antônio Castro, Bruna Sanches, Bruno Fonseca, Camila Rocun, Mariana Santos
Coordenação do projeto: Mariana Santos

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