PMs dizem que foram ordenadas a ocultar provas de tortura a Amarildo

Depoimentos de soldados foram obtidos pelo Bom Dia Rio. ‘Isso não se faz nem com um animal’, disse uma PM, dentro da UPP

Do G1 Rio – Quatro mulheres que são soldados da PM do Rio de Janeiro dizem que receberam ordens de superiores para ocultar provas da tortura a Amarildo e que foram obrigadas a dar declarações pré-combinadas aos investigadores do caso. É o que revelam depoimentos obtidos com exclusividade pelo Bom Dia Rio e exibidas nesta segunda-feira (28).

Vinte e cinco PMs que eram lotados na UPP da Rocinha já foram denunciados pelo desaparecimento e pela morte de Amarildo de Souza. Treze já estão presos – três se entregaram na quarta-feira (23). O corpo do ajudante de pedreiro ainda não foi localizado.

Durante mais de três meses, as quatro soldados esconderam o que testemunharam na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha em 14 de julho, data do desaparecimento de Amarildo. Só criaram coragem para falar o que viram e ouviram naquela noite após a prisão de parte dos policiais acusados de envolvimento no caso. (mais…)

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Encontro das Águas ainda aguarda homologação

Encontro das Águas (Foto: Alberto César Araújo)
Encontro das Águas (Foto: Alberto César Araújo)

Elaíze Farias – Amazônia Real

Tombado há quase três anos pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) como patrimônio cultural e natural do país pelo seu valor paisagístico, o fenômeno hidrológico que reúne os rios Negro e Solimões conhecido como Encontro das Águas ainda não teve seu nome incluído no livro de Tombo do Ministério da Cultura (MinC) pois o órgão não assinou a homologação. Para os defensores do tombamento, a pressão política do Amazonas impede que o governo Dilma Rousseff assine. (mais…)

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80 Ka’apor realizam monitoramento territorial e são atacados por madeireiros no Maranhão

cocarDesde o dia 19 de outubro um grupo de lideranças Ka’apor decidiu não mais esperar pelo governo e deram continuidade ao monitoramento de seu território com o reavivamento e limpeza dos limites para realização de vigilância. Por conta própria, resolveram mobilizar todas as aldeias da Terra Indígena Alto Turiaçu. Desde 2011 vêm realizando reuniões, estudos, oficinas nas aldeias, elaboração de pequenos projetos através de sua associação para realizarem o monitoramento, vigilância e proteção de seu território que vem sendo alvo de agressões, violências e ataques por madeireiros, fazendeiros, garimpeiros, caçadores, posseiros.

No dia 20 de outubro um grupo de Ka’apor da Aldeia Ximborenda, município de Maranhãozinho, se deslocaram para as margens do Rio Gurupiúna para encontrar com outros grupos da Região do Turiaçu e Gurupi e foram surpreendidos com ameaças, tiros e agressões por parte de madeireiros e indígenas Tembé que foram aliciados para o garimpo, uso de drogas, que constituíram casamentos com não indígenas e moram em povoados da região de Centro Novo do Maranhão, Centro do Guilherme e Santa Luzia do Paruá. (mais…)

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