Ministério Público recomenda suspensão de todas as licenças para mineração no PA, até que Convenção 169 tenha sido respeitada

Ministério Público Federal, em Santarém. (Foto: Divulgação/MPF-PA)
Ministério Público Federal, em Santarém.
(Foto: Divulgação/MPF-PA)

Órgãos públicos estaduais e federais foram recomendados a só concederem autorizações depois de consulta prévia, livre e informada, conforme prevê convenção 169 da OIT

MPF/PA

O Ministério Público Federal no Pará (MPF/PA) e o Ministério Público do Estado do Pará (MP/PA) encaminharam a órgãos públicos estaduais e federais recomendação para que sejam suspensas as licenças e autorizações expedidas para pesquisa ou concessão minerária nas unidades de conservação da região do alto rio Trombetas, nos municípios de Faro, Oriximiná e Terra Santa, no noroeste do Estado, região conhecida como Calha Norte do Pará.

O Ministério Público recomenda que a concessão ou não de novas licenças só seja decidida depois da realização de consulta prévia, livre e informada com as comunidades tradicionais da região. A consulta prévia é determinada pela Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), da qual o Brasil é signatário.

A recomendação para suspensão de atuais licenças e não concessão ou renovação de autorizações no platô Cruz Alta e em territórios quilombolas foi encaminhada nesta quarta-feira, 23 de outubro, à Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. A recomendação é válida para todas as licenças, quer as empresas de mineração tenham ou não autorização para pesquisa mineral ou concessão de lavra.

Assim que receberem oficialmente a recomendação, Sema, Ibama e ICMBio terão 30 dias para apresentarem resposta ao Ministério Público e informar a situação atual de concessão de licenças para a região de sete platôs (Cruz Alta, Cruz Alta Leste, Peixinho, Rebolado, Escalante, Jamari,  Baroni) e da Floresta Estadual (flota) Trombetas. (mais…)

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La estupidez, mal común y tragedia de nuestro tiempo

Desmovilizados del Bloque Catatumbo de las AUC. 2004 / Foto Jesús Abad Colorado.
Desmovilizados del Bloque Catatumbo de las AUC. 2004 / Foto Jesús Abad Colorado.

Servindi, 26 de octubre, 2013.- El antropólogo colombiano Efraín Jaramillo Jaramillo sostuvo que la estupidez – definida como ausencia de toda curiosidad y de toda sensibilidad- permite “que convivamos con pequeños infiernos, esparcidos por todo el país”.

Esta callosa “frialdad e indiferencia” frente a las contingencias sociales posibilita “que los sujetos interioricen los imperativos sociales, manteniendo bajo control sus afectos”.

“El alto nivel de renuncia y sacrificio que han tenido que interiorizar los milicianos (guerrilleros o paramilitares) para adaptarse a las actuales condiciones de recrudecimiento del conflicto armado interno (…) lleva a que se transformen en atroces sádicos, dedicados a cometer actos perversos contra la vida y dignidad de pueblos campesinos, negros e indígenas en los últimos años” observa Jaramillo. (mais…)

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Peru – Base de datos sobre pueblos indígenas es referencial. Se incrementará “poco a poco”

Dar clic en la imagen para ingresar a la base de datos

 Aún no incluye a las comunidades campesinas por que “no todas son indígenas”; mientras, sigue pendiente demanda sobre criterios restrictivos para su elaboración. [Para acessar clique no nome abaixo]

Servindi, 27 de octubre, 2013.- La base de datos sobre pueblos indígenas u originarios que publicó el Ministerio de Cultura el viernes 25 de octubre en su portal web es referencial y se actualizará de manera progresiva cada quince días, anunció Patricia Balbuena Palacios, viceministra de Interculturalidad.

La base de datos presenta una lista de 52 pueblos indígenas, 48 amazónicos y 4 andinos: Quechua, Aymara, Uro y Jaqaru; los mismos que se anunciaron a fines del 2012. Entre el pueblo Quechua se menciona a los pueblos Chanka, Chopcca, Wanka, Waris, Q’eros y Cañaris. (mais…)

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Foucault, Deleuze e Derrida Frente à Crise: Scarlett Marton

Hoje nós nos sentimos indivíduos adestrados? Temos a impressão de ser estritamente vigiados? Ou estamos em permanente exposição? Em que medida vivemos numa sociedade disciplinar? Ou numa sociedade de controle? Ou ainda numa sociedade sobretudo mediática?

Nos anos de 1970, caminhando em direções bem diferentes, Foucault, Deleuze e Derrida desenvolveram uma reflexão crítica de rara acuidade, criando conceitos de grande alcance. Em que medida o chamado “pensamento rebelde” ainda mantém a sua força explicativa? Em que medida ele vem auxiliar a compreender melhor nossa sociedade? Em que medida pode contribuir para refletir sobre os problemas do nosso tempo?

Socializado por Ricardo Verdum.

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Historiador caça torturadores baseado na decisão do STF de que enquanto sequestrado não aparecer crime não prescreve

Ele vive de caçar torturadores. Jair Krischke persegue ex-agentes há 4 décadas

Por Leonencio Nossam em O Estado de S.Paulo

O historiador gaúcho Jair Krischke, 74 anos, é um caçador de criminosos das ditaduras latino-americanas. Referência da luta por direitos humanos no continente, ele está por trás dos processos de extradição de ex-agentes uruguaios e argentinos julgados pelo Supremo Tribunal Federal.

Tido como ativista independente e rigoroso, conhecedor das legislações estrangeiras, Krischke – que desde o período de repressão no Brasil já defende as vítimas de agentes da ditadura – tem acionado a Polícia Federal e outros órgãos de governo para que entreguem a Buenos Aires e Montevidéu os acusados de crimes contra a humanidade. Em conversa com o Estado, ele revela que, no momento, está à caça de um ex-agente uruguaio refugiado em uma cidade brasileira.

Krischke sabe que, para garantir a extradição, precisa provar que o homem que procura sequestrou algum militante político. Na interpretação do STF, o crime de sequestro de uma pessoa ainda desaparecida não prescreve. Os crimes de tortura e homicídio prescrevem em 20 anos. “Se a pessoa não for acusada por desaparecimento, que é crime permanente, o resto prescreve”, lamenta o historiador. Segundo ele, o Brasil “é o país da impunidade, por isso que eles (ex-agentes) vêm para cá”. (mais…)

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Análise: Bois e bodes na pior seca dos últimos 60 anos

NÃO VAI FICAR NENHUMA VACA.
Foto republicada de novembro de 2012. Autoria não identificada

Por Eduardo Scolese, coordenador da Agência Folha

A atual seca no semiárido é uma das mais duras dos últimos 60 anos, mas chegar à essa conclusão por causa daquelas clássicas imagens de bois e vacas mortos na caatinga não faz sentido.

As duas constatações acima são de gente que entende e convive com o tema. A primeira é do Instituto Nacional de Meteorologia. (mais…)

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Espionagem dos EUA intercepta proposta de Brasil e Alemanha por sanções na ONU

 

 Snowden denunciou a rede de espionagem dos EUA também na China e em Hong Kong
Snowden denunciou a rede de espionagem dos EUA também na China e em Hong Kong

Correio do Brasil

Contatos entre o Brasil e a Alemanha para a formulação de uma diretriz das Nações Unidas (ONU) contra a espionagem que os EUA vêm promovendo às economias destes dois países, entre outros nos demais quadrantes do planeta, foram captados pela Agência Nacional de Segurança (NSA). Os dados foram passados, em forma de boletim, para segmentos ligados à inteligência norte-americana, na noite passada, segundo nota de contrainformação que circulou por Brasília, à qual o Correio do Brasil teve acesso apenas para observação.

Neste sábado, o presidente Barack Obama viu estampado, na internet, que seus tradicionais parceiros no Ocidente estão preparando uma resolução para a Assembleia-Geral da ONU que vai exigir “o fim da espionagem excessiva e da invasão de privacidade”, disse um diplomata, também em caráter confidencial, depois que o espião de agências de inteligência dos Estados Unidas revelou grandes programas de vigilância internacionais. (mais…)

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MS – Na retomada da TI Yvy Katu, Guarani Kaiowá são cercados e atacados por jagunços. Mas resistem

Ivy Katu - mulheres e crianças

Baseado em Informes da Aty Guasu, postados no início da madrugada de hoje, 27 de outubro:

Informativo da Aty Guasu 1: Na Yvy Katu, em Japorã, MS, agentes da segurança particular Gaspem armados começam a disparar armas de fogo nas comunidades Guarani e Kaiowá. Agora à noite [por volta das 23 horas], cercaram a área da comunidades e já lançaram mais de 150 tiros sobre os Guarani Kaiowá. Segundo a comunidade, os pistoleiros estão a cerca de duzentos metros, e  a “cada meia hora, agentes da Gaspem lançam 50 tiros nas vidas da crianças, mulheres, idosos”.

“Não vamos correr, não. Já estamos em nossa terra; vamos morrer todos aqui”, reafirma a comunidade diante de centenas de tiros em direção de suas vidas. “Se acertassem já teriam matado mais de duzentos indígenas” comunica comunidade Guarani e Kaiowá. (mais…)

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