Como é de domínio público, desde de 1500 Cabral utiliza mecanismo de divisão entre indígenas para auferir vantagem do patrimônio público de usufruto da população originária (indígena e quilombola). Na Aldeia Maracanã não é diferente.
Como sabido, um grupo de indígenas vem, desde o início da luta negociando em benefício próprio e às escondidas com o Cabral, empreiteiros e ONGs sem o apoio e o conhecimento das verdadeiras lideranças indígenas e da população do Estado do Rio de Janeiro que se encontra nas ruas contra o modelo de espoliação e entrega do patrimônio público para o capital privado.
Foi divulgado na rede (internet) e mídia no dia 31 de julho que o imóvel será entregue a um denominado Centro Estadual de Estudos e Difusão da Cultura Indígena formado por AFONSO APORINÃ, CARLOS TUCANO, GARAPIRA PATAXÓ, MARIZE GUARANI, IRACEMA PANKARARÚ, chamado de Conselho Permanente do Instituto Tamoio, vinculado à FUNDAÇÃO DARCY RIBEIRO E DA SECRETARIA DE ESTADO DA CULTURA.
Tal negociata está se dando fora dos fóruns competentes (ruas e da justiça) e que compete à população do Estado reintegrar e decidir sobre a destinação para a cultura indígena. Esse grupo que agora quer se apresentar como liderança da Aldeia Maracanã optou por uma reivindicação conhecida e específica, ou seja, um outro imóvel e outras vantagens, inclusive com a estrutura das forças militares e das secretarias do governo do Estado.
Enquanto isso, os indígenas tradicionais do Estado que defendem a destinação, gestão, administração e o protagonismo indígena para o imóvel estão nas ruas e na justiça reivindicando o espaço.
FORA CABRAL E PAES ! CADÊ O AMARILDO!!!
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Enviada para Combate Racismo Ambiental por Levi Moisés.