As sementes de suicídio da Monsanto

Fotografias de sorridentes e prósperos agricultores na propaganda da Monsanto Índia são uma tentativa desesperada da transnacional e da sua maquinaria de relações públicas para desvincular a epidemia de suicídios de agricultores hindus do crescente controle que a empresa exerce sobre o fornecimento de sementes de algodão (atualmente a Monsanto controla 95% das sementes de algodão da Índia)

Vandana Shiva*, Brasil de Fato

“A Monsanto é uma empresa agrícola. Aplicamos a inovação e a tecnologia para ajudar os agricultores de todo o mundo a produzir mais conservando mais.”

“Produzir mais e conservar mais melhorando a vida dos agricultores.”

Essas são as promessas que encontramos no site web da Monsanto Índia, acompanhadas por fotografias de sorridentes e prósperos agricultores do estado de Marahashtra. Trata-se de uma tentativa desesperada da Monsanto e da sua maquinaria de relações públicas para desvincular a epidemia de suicídios de agricultores hindus do crescente controle que a empresa exerce sobre o fornecimento de sementes de algodão (atualmente a Monsanto controla 95% das sementes de algodão da Índia). O controle das sementes é o primeiro elo da cadeia alimentar, já que as sementes são a fonte da vida. Quando uma empresa controla as sementes, controla a vida, especialmente a vida dos agricultores. (mais…)

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Nota do Conselho Indígena de Roraima sobre a vinda da Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia a Roraima

A coordenação do CIR tomou conhecimento através do oficio da Presidência n.º 164/13/CINDRA, datado no dia 10 de abril de 2013, como convidado para participar e apresentar informações sobre a situação dos povos indígenas de Roraima do CIR após a homologação da Terra Indígena Raposa Serra do Sol. Em carta do CIR, numero 181-CIR/2013, confirmou o interesse de ter reunião com a comissão desde que seja na Raposa Serra do Sol, no Centro Indígena de Formação e Cultura Raposa Serra, porém o presidente da Comissão se omitiu a confirmar a reunião com as lideranças e comunidades sem nenhuma justificativa.

Conforme o requerimento realizado pelo deputado Jeronimo Goergen, na Câmara dos Deputados, o objetivo da Comissão composta pelos parlamentares Jeronimo (PPS-RS), Marcelo Castro (PMDB-PI), Marcio Junqueira (DEM-RR), Paulo Quartieiro (DEM-RR) e Raul Lima (PSD-RR) é verificar e avaliar os últimos acontecimentos decorrentes da demarcação da área indígena Raposa Serra do Sol, tendo em vista a grave situação noticiada pelos meios de comunicação e seus efeitos na população indígena local. Portanto, o Conselho Indígena de Roraima repudia a postura do presidente da comissão em aceitar agenda que apresenta informações inteiramente inverídicas a respeito da situação dos povos indígenas da Raposa Serra do Sol. Mais uma vez, como todo o processo de julgamento no STF da demarcação da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, é lançada contra os povos indígenas de Roraima fatos de racismo e violação dos direitos indígenas com interesse de invadir e dividir a união dos povos indígenas. (mais…)

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Após adiamento, julgamento do Massacre do Carandiru será retomado hoje

Elaine Patricia Cruz* – Agência Brasil

São Paulo – Depois de ter sido adiada na semana passada, tem início hoje (15) a primeira etapa do julgamento dos acusados de envolvimento no Massacre do Carandiru. O júri popular está marcado para começar às 9h, no Fórum da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo.

Na semana passada, os trabalhos foram suspensos após uma das juradas passar mal. No início do julgamento de hoje, um novo júri, composto por sete pessoas, será sorteado.

O maior massacre do sistema penitenciário brasileiro ocorreu no dia 2 de outubro de 1992, quando 111 detentos foram mortos e 87 ficaram feridos durante uma invasão policial para reprimir uma rebelião que ocorreu no Pavilhão 9 do Presídio do Carandiru, na capital paulista.

Devido ao grande número de réus envolvidos, 79 policiais, o julgamento será feito em etapas. A previsão é que a primeira fase dure entre uma ou duas semanas, período no qual os jurados deverão permanecer incomunicáveis. (mais…)

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Mosaico de unidades de conservação garante permanência de caiçaras na Jureia

Daniel Mello* – Agência Brasil

São Paulo – A permanência de pelo menos 85 famílias de comunidades tradicionais que viviam sob ameaça de serem despejadas da região da Jureia, litoral sul de São Paulo, está garantida. Em 1986, a área foi transformada em estação ecológica, modalidade de unidade de conservação que não permite atividade humana. Com isso, os moradores passaram a sofrer pressão para deixar a região, sendo alvo, inclusive, de uma ação judicial movida pelo Ministério Público.

A situação mudou com a Lei Estadual 14.982, que criou o Mosaico Jureia-Itatins, com 97,2 mil hectares, sancionada no início da semana passada pelo governador Geraldo Alckmin. Além da estação ecológica, passaram a existir duas reservas de desenvolvimento sustentável (RDS) que permitem moradores e atividades econômicas controladas. Também foram criados dois parques estaduais, unidades de conservação que podem receber visitação.

Apesar de garantir os direitos da maior parte dos caiçaras que vivem na região, a configuração final do mosaico desagradou a União dos Moradores da Jureia (UMJ). “Resolveu para duas comunidades. O resto vai ficar como estava, com a situação precária, sem poder continuar exercendo o seu trabalho”, reclama o presidente da UMJ, Dauro Prado. Segundo ele, nenhuma das reivindicações das comunidades, ouvidas em diversas reuniões e audiências públicas, foi incluída no projeto aprovado. (mais…)

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“Povos indígenas” são o tema da Pré-Univesp, número 30

Está no ar o número 30 da Pré-Univesp – revista digital de apoio ao estudante pré-universitário, uma publicação da Universidade Virtual do Estado de São Paulo. O tema desta edição é “Povos indígenas”. A revista traz entrevista com o chefe Almir Suruí, que utiliza tecnologias da informação para divulgar a luta dos povos indígenas contra o desmatamento. O contato com os colonizadores portugueses, direitos e obrigações dos indígenas, o Parque do Xingu, literatura e jogos indígenas são alguns dos assuntos que complementam esta edição. Esperamos que o conteúdo, que ainda traz infográficos, vídeos e textos literários, possa ajudá-lo em sua preparação para os vestibulares e nas atividades escolares. (mais…)

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Grupo Santa Bárbara usa pistolagem e aplicação de veneno contra acampamentos de sem terra no sudeste do Pará

CPT

CPT Marabá, MST e Fetagri divulgaram na manhã de hoje Nota Pública em que denunciam violências cometidas contra famílias acampadas em fazenda do grupo santa Bárbara, em Piçarra (PA). Dentre as denúncias estão ameaças aos trabalhadores rurais sem terra e despejo de veneno sobre o acampamento. Confira o documento:

Na última sexta feira, trabalhadores rurais que ocupavam a Fazenda Castanhais no município de Piçarra, prestaram depoimentos perante a Polícia Civil de Marabá, e relataram que o Grupo Santa Bárbara contratou mais de uma dezena de pistoleiros para expulsar violentamente as 110 famílias que ocupam o imóvel há mais de 5 anos.

De acordo com o registrado no depoimento, os pistoleiros são levados para a Fazenda e contratados como vaqueiros, cerqueiro, inseminadores, etc, mas, na verdade o serviço é outro: a pistolagem. Fortemente armados com escopetas e revólveres, ameaçam os trabalhadores, interditam estradas, fazem revistas obrigando a todos a tirarem as roupas e ainda fotografam as pessoas. (mais…)

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Sem terra denunciam ‘chuva tóxica’ lançada por aviões de fazendeiros no Pará

Carlos Madeiro Do UOL, em Marabá (PA)

Agricultores de acampamentos localizados no sudeste do Pará estão denunciando fazendeiros da região por supostamente lançarem agrotóxicos de aviões sobre plantações e moradias em áreas de acampamentos.

O UOL teve acesso a um dossiê elaborado pela CPT (Comissão Pastoral da Terra) com várias denúncias de violência no campo. documento foi entregue no último dia dois a autoridades paraenses e instituições de direitos humanos de todo o mundo, durante audiência pública em Marabá (a 685 km de Belém).

O documento cita que cinco acampamentos que teriam sofrido com a “chuva tóxica”. “O Grupo Santa Bárbara, do banqueiro Daniel Dantas, tem se utilizado de outra prática criminosa contra famílias sem terra que ocupam suas propriedades: o uso de veneno. Nos últimos meses, três acampamentos de sem terra que estão localizados em fazendas do grupo (Fazenda Cedro – município de Marabá, Fazenda Castanhais – Piçarra e Fazenda Itacaiúnas – Marabá), aviões do grupo despejaram veneno sobre as roças dos agricultores e sobre as moradias”, registra o documento.

Em resposta ao UOL, a Agro Santa Bárbara negou o uso das práticas de que é acusada.”A Agro Santa Bárbara é uma empresa legalista, focada na produção de alimentos, uso das mais modernas tecnologias, emprego digno e geração de renda no Sudeste do Pará. Essa é nossa razão de ser e de estar na região: trabalhamos para melhorar a vida das pessoas”, diz o texto. (mais…)

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