CE – Caminhada pede justiça para José Maria do Tomé, executado com 25 tiros, em 21/04/2010, no Apodi

Terceira Romaria da Chapada do Apodi reuniu cerca de 200 pessoas neste sábado, 20, na comunidade do Tomé, em Limoeiro do Norte. O agricultor e militante José Maria foi assassinado em 2010. Em junho do ano passado, o MPE entregou denúncia à 1ª Vara de Justiça acusando como mandantes do crime o dono de uma empresa agrícola da região e o funcionário dele. Mas não houve qualquer resposta dos meritíssimos; ninguém ainda foi preso

Luar Maria Brandão – O POVO Online

Mais uma caminhada em memória à figura e às lutas do agricultor José Maria Filho foi realizada neste sábado, 20, na comunidade do Tomé, em Limoeiro do Norte, a 207 km de Fortaleza. Zé Maria do Tomé, como era conhecido, foi um dos principais militantes na luta contra o uso de agrotóxicos em plantações na Chapada do Apodi. Mas foi assassinado com 25 tiros, em 21 de abril de 2010. (mais…)

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Salve, salve! Justiça condena 23 policiais militares pelo Massacre do Carandiru

Agência Brasil – A Justiça condenou na madrugada deste domingo 23 dos 26 policiais militares acusados da morte de 15 detentos no Massacre do Carandiru. O juiz José Augusto Nardy Marzagão, que presidiu o julgamento, fixou a pena em 156 anos de reclusão para cada um, em regime inicial fechado. Roberto Alberto da Silva, Eduardo Espósito e Maurício Marchese Rodrigues foram absolvidos.

Advogada de defesa recorre de sentença que condenou PMs do Massacre do Carandiru

Fernanda Cruz, Repórter da Agência Brasil

São Paulo – A advogada Ieda Ribeiro de Souza, que defende os 26 réus do Massacre do Carandiru, disse que já recorreu da sentença que condenou 23 dos 26 policiais militares acusados da morte de 13 detentos no massacre, proferida na madrugada de hoje (21). O juiz José Augusto Nardy Marzagão, que presidiu o julgamento, fixou a pena em 156 anos de reclusão para cada um, em regime inicial fechado. (mais…)

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“Nunca é dia deles no Brasil”, foto e legenda de Bernardo Salce*

19 de Abril está marcado no calendário brasileiro como o Dia do Índio, mas todos os demais dias não pertencem a eles. A população indígena brasileira vem sendo massivamente dizimada desde o século XV e durante a ditadura militar (1964-85). Hoje os poucos povos remanescentes estão lutando pelo seu direito ao território, ameaçados pelo agronegócio, a mineração e a destruição ambiental. (mais…)

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SP – Em Bertioga, Fórum Social discute política durante Festival Nacional da Cultura Indígena

Indígenas reivindicam mais respeito às suas questões. Marcos Terena, do Comitê Intertribal, pediu mais participação na vida política do país

O Fórum Social realizado na manhã deste domingo (21), durante o Festival Nacional da Cultura Indígena, em Bertioga, debateu política. Os índios das cinco etnias que participam do evento tiveram vez e voz e reclamaram da forma como os governos tratam as questões indígenas e como desmerecem suas culturas.

Um exemplo foi dado por Vladmir Rodiporo Kanela, que cursa o segundo ano do curso de Magistério e ainda está estudando para um concurso para professor. “Levamos nossa tora para o Senado e não deixaram a gente entrar”, contou, indignado, lembrando uma ocasião em que seu povo foi até o Senado para reivindicar melhorias para a tribo. (mais…)

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“Tiradentes – a verdadeira história”

Por Plinio Tomaz

Segundo o escritor francês Balzac, há duas histórias: a Oficial, que é mentirosa e a Verdadeira, que é secreta. Com a abertura democrática de nosso país, cada vez mais vamos sabendo de coisas que são diferentes daquelas aprendidas na escola. Uma delas é a respeito de Tiradentes. Tiradentes não usava nem barba e nem bigode. Esta imitação de Cristo, foi feita há tempos e sacramentada através da Lei Federal 4897 de 1966 pelo presidente Castelo Branco, quando foi definido a imagem com barba e cabelos longos de Tiradentes.

Poucos sabem que Joaquim José da Silva Xavier, conhecido como Tiradentes, era maçom, bem como quase a totalidade dos líderes do movimento de independência. O movimento de independência tinha como caráter principal três províncias do Brasil, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, sendo que o resto do país deveria acompanhar as três províncias citadas.

A Inconfidência Mineira começou em Vila Rica, que era a cidade mais rica de Minas Gerais, tendo uma vida praticamente européia com orquestras, teatros e grupos literários.

Em 1756 houve um grande terremoto em Portugal que destruiu quase que toda a cidade de Lisboa. E quem arcou com os custos foi o Brasil, pois o Marques de Pombal impôs uma cobrança sobre o ouro de 1/5 sobre o peso do mesmo que deveria ser mandado a Portugal por um prazo de 10 anos consecutivos. Como sempre no Brasil, tudo que é definitivo é provisório e o que é provisório é definitivo. Assim a cobrança do ouro durou 60 anos. (mais…)

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PR – Gabriel, o pequeno Guarani da foto, de 3 anos e nove meses, está sumido desde domingo, 14. Por favor, ajudem!

Gabriel de Quadros tem 3 anos e 9 meses. Vive na Aldeia Palmeirinha do Iguaçu, da comunidade indígena Guarani Chopinzinho, na Terra indígena Mangueirinha, no Paraná.

Domingo passado, dia 14 de abril, Gabriel foi visto na margem da BR 373, ao lado da Aldeia, entre as 16 e 17 horas. Estava sozinho. Até agora, todas as buscas foram em vão.

Há informações não confirmadas de que ele teria sido levado por um carro de não-indígenas.

Pedimos a qualquer pessoa que veja uma criança como a do retrato que entre em contato imediato com a Polícia local ou com o telefone (46) 9103-9702, do cacique Guarani Antoninho.

Por favor, ajudem!

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CPISP lança “Terras Indígenas na Mata Atlântica: pressões e ameaças”. Publicação pode ser baixada

A Comissão Pró-Índio de São Paulo está lançando uma nova publicação: Terras Indígenas na Mata Atlântica: pressões e ameaças. O texto de análise e os 19 mapas estão disponíveis para serem baixados no saite da CPISP. Abaixo, a Apresentação:  

O estudo apresenta um diagnóstico dos principais vetores de pressão sobre nove terras indígenas situadas no bioma da Mata Atlântica no Estado de São Paulo: Guarani do Aguapeú, Itaóca, Bananal (Peruíbe), Piaçaguera, Rio Branco (do Itanhaém), Itariri (Serra do Itatins), Boa Vista do Sertão do Pró-Mirim, Ribeirão Silveira e Tenondé Porã. Habitadas pelo povo indígena Guarani (Mbya e Tupi), essas terras indígenas somam 38.572,5222 hectares onde vive uma população de aproximadamente 2.220 índios (Funai, s.d.).

Por meio do estudo desses nove casos, a Comissão Pró-Índio de São Paulo busca ilustrar alguns dos desafios postos para a proteção, conservação e gestão de territórios indígenas situados na Mata Atlântica, um dos biomas mais ameaçados do planeta. (mais…)

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Índios foram roubados por agentes do governo depois de massacre (4)

Documento revelado pelo Estado de Minas aponta uso de notas frias para arrendar áreas no interior do país

Relatório da década de 1960 sobre barbáries em tribos brasileiras mostra que terras e riquezas de aldeias foram saqueadas por agentes do governo que deviam protegê-las

Felipe Canêdo – EM

Passados 50 anos de uma batalha sangrenta entre fazendeiros locais e índios cadiuéus do Sul do Mato Grosso, uma pergunta inquietante ressuscita com o recém-redescoberto Relatório Figueiredo, que apurou em 1968 chacinas de tribos e torturas em índios de todo o país: o que aconteceu naquele conflito? Documento produzido pela Associação de Criadores do Sul do Mato Grosso, em 5 de janeiro de 1963, e anexado à extensa investigação feita pelo procurador Jader de Figueiredo para o Ministério do Interior relata pedido do mais famoso líder da repressão da ditadura de Getúlio Vargas, o então senador Filinto Müller, que rogava para que o general comandante da 9ª Região Militar fosse informado do conflito armado. Müller afirmou que trataria pessoalmente da situação com a direção do Serviço de Proteção ao Índio (SPI), reportadamente suspeito, segundo Figueiredo em seu relatório, revelado pelo Estado de Minas. (mais…)

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