Resex Verde para Sempre Combate Desmatamento

Sandra Tavares – ICMBio

Brasília – O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade mantém equipe de fiscais em duas bases – norte e sul – da Reserva Extrativista Verde para Sempre, unidade de conservação gerida pela autarquia e localizada no município de Porto de Moz, no Pará. O trabalho contínuo de combate à extração ilegal de madeira vem ocorrendo desde outubro de 2012.

As maiores áreas de exploração madeireira estão localizadas fora dos limites das unidade, na região sul, o transporte da madeira sendo realizado por meio de balsas que seguiam pelo Rio Jauruçu, cruzando toda da Reserva Extrativista Verde para Sempre, com destino a Porto de Moz ou Belém.

Todas as balsas que navegam pelo Jaruaçu, no trecho que o rio atravessa a unidade de conservação, estão sendo vistoriadas. Até o momento 34 mil m³ de madeira em tora foram apreendidos. O material estava sendo transportado em três balsas sem a documentação de origem necessária. (mais…)

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Fotógrafo registra filhos albinos de uma família negra que vivem fugindo da luz

por Jaque Barbosa – Hypeness

“Nasceram sem cor, numa família de pretos. Três irmãos que sobrevivem fugindo da luz, procurando alegria no escuro. O mais novo diz que é branco vira-lata. Os insultos do colégio viraram identidade. A mãe cochicha que são anjinhos. Eles têm raça sim. São filhos de mãe negra. O pai é moreno. Estiraram língua para as estatísticas e, por um defeito genético, nasceram albinos. Negros de pele branca. A chance dos três nascerem assim na mesma família era de uma em um milhão. Nasceram. Dos cinco irmãos, apenas a mais nova é filha de outro pai. (mais…)

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MF condiciona renúncia à saída de petistas da CCJ

Segundo Ivan Valente, pastor disse que deixa o cargo se Genoíno e João Paulo deixarem Comissão de Constituição e Justiça. ONG faz campanha para pressionar saída de pastor da Comissão de Direitos Humanos

Isabel Braga, Vinicius Sassine, Carter Anderson – O Globo

BRASÍLIA – O deputado Marco Feliciano (PSC-SP) não cedeu e decidiu continuar na presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, após participar da reunião de líderes que terminou por volta das 13h20m desta terça-feira. Segundo o deputado Ivan Valente (PSOL-SP), Feliciano até propôs deixar a presidência da comissão, desde que os petistas João Paulo Cunha (SP) e José Genoíno (SP) deixassem a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Na reunião, ficou decidido que as sessões do colegiado deverão ser abertas ao público, e Feliciano poderá determinar o fechamento para o público apenas se houver tumulto que não permita seguimento dos trabalhos do colegiado.

– Vamos pedir para os ativistas manterem o equilíbrio. Se tiver qualquer tipo de perturbação na sessão aberta, eu tiro as pessoas da sessão ou eu mudo de plenário – disse Feliciano, após a reunião. (mais…)

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Cidades de SP decidem queimar lixo domiciliar

Estudos apontam risco à saúde; Barueri e Mogi das Cruzes serão pioneiras. Municípios da região metropolitana negam perigo e alegam não ter mais terrenos para novos aterros sanitários

Eduardo Geraque – Folha de S.Paulo

Sem espaço para aterrar o lixo que produzem, Barueri e Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, decidiram queimar o lixo coletado nas ruas e deixaram em alerta especialistas ambientais.

As duas cidades serão as primeiras do país a adotar a medida, que é polêmica.

Estudos internacionais apontam relação entre usinas de queima de lixo e casos de câncer detectados em moradores de suas imediações.

As prefeituras alegam que seus projetos estão sendo feitos de forma a evitar problemas ao ambiente e à saúde.

O plano mais adiantado e que deve ser concluído em três anos é o de Barueri. (mais…)

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“Há um sistema político ruralista no Brasil”, afirma autor do livro Partido da Terra

Alceu Castilho pesquisou bens rurais de políticos durante três anos. Foto: Diego Jock / Divulgação

por Samir Oliveira, do Sul21

O jornalista Alceu Castilho lançou, no dia 20 de agosto, o livro Partido da Terra, que revela a quantidade do território brasileiro que está nas mãos de políticos. A obra é resultado de três anos de pesquisa em mais de 13 mil declarações de bens de políticos eleitos em 2008 e 2010 no país.

Castilho se debruçou especialmente sobre os bens rurais declarados pelos prefeitos, deputados estaduais e federais, senadores e governadores. As conclusões são devastadoras: pelo menos 2,03 milhões de hectares pertencem a políticos. Esse é apenas o montante que pode ser comprovado, já que muitas declarações de bens informam o valor das terras, mas não a sua extensão.

Pelo cruzamento de outros dados, o jornalista projeta que o número total pode chegar a até 4,4 milhões de hectares, território semelhante ao da Suíça. Castilho denuncia, ainda, a existência de uma “esquerda latifundiária” no país e demonstra que, entre os 31 políticos que, juntos, somam 612 mil hectares, há filiados ao PT, ao PSB, ao PDT e ao PTB. (mais…)

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Após 20 anos de conflito, terras são devolvidas a índios Xavante

As aldeias Xavantes no Mato Grosso estavam em festa, neste domingo, após receberem de volta a Terra Indígena (TI) Marãiwatsédé, no norte de Estado. O ato ocorreu em Alto Boa Vista, a 1.064 quilômetros de Cuiabá, na última sexta-feira

Correio do Povo

A terra havia sido desocupada integralmente em janeiro deste ano, após uso da força policial por determinação da Justiça Federal, que reconheceu o direito de posse aos índios, e não aos cerca de seis mil posseiros que ocupavam a área irregularmente. A região foi palco de conflitos por mais 20 anos.

Segundo o Censo 2010, cerca de 1,8 mil índios vivem no local. A TI mede 165 mil hectares – cada hectare corresponde a 10 mil metros quadrados, o equivalente a um campo de futebol oficial. A área total compreende parte dos territórios das cidades de Alto Boa Vista, Bom Jesus do Araguaia e São Félix do Araguaia. Para garantir a segurança dos indígenas no momento da ocupação e evitar o retorno dos produtores rurais, o Ministério da Justiça autorizou a permanência da Força Nacional de Segurança no local por 120 dias. (mais…)

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Esther Vivas: falta vontade política para acabar com a fome no mundo

Por Esther Vivas
No IHU Online

Nos dizem que querem acabar com a fome no mundo, se não for possível em 2015, será mais tarde. Agora, quando expiram os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), sem ter conseguido nada, se inventam novos conceitos como a Agenda para o Desenvolvimento pós-2015 e nos dizem para esperar e confiar, que deixemos tudo em suas mãos, que desta vez será definitiva. E a história, ou a mentira, se repete de novo.

Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, impulsionado pelas nações Unidas no ano 2000, terminou em letra morta, como acabará, eu garanto, a Agenda para o Desenvolvimento pós-2015 ou o que siga. Porque pôr fim à fome não depende de declarações de boas intenções, nem de acordos assinados, ou de lideranças fortes nos altos escalões… depende única e exclusivamente de vontade política. E esta não existe.

A Consulta de Alto Nível das Nações Unidas sobre a Fome trata desses temas, Segurança Alimentar e Nutrição, realizada faz pouco [04/04/2013] em Madrid, como parte de uma série de diálogos internacionais promovidas pela ONU, e que reúne a partir de seu secretário-geral, Ban Ki-moon, o presidente Mariano Rajoy, a nata da ONU e representantes do mundo empresarial, acadêmico… Seu objetivo: discutir sobre como enfrentar a fome a partir de 2015, data em que concluem os ODM’s. Mesmo que os governos que nos levaram à presente situação de falência tenham que liderar este processo, vamos mal. (mais…)

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“O Carandiru era o vale da sombra da morte”, diz sobrevivente do massacre

IHU On-Line – Há 20 anos o pavilhão 9 do maior presídio da América Latina foi invadido pela tropa de choque da Polícia Militar. A ação foi comandada pelo coronel da polícia militar Ubiratan Guimarães, após consentimento do então governador Luiz Antônio Fleury e do ex-secretário de Segurança Pública Pedro Franco de Campos.

Conhecido como massacre do Carandiru, o episódio resultou, segundo a versão oficial apresentada pelas autoridades da época, na morte de 111 detentos. Desde então, apenas o coronel Ubiratan – falecido em 2006 – foi a julgamento, sendo condenado a 632 anos de prisão em regime fechado.

Por ser réu primário e ter endereço fixo, o coronel conseguiu recorrer da sentença em liberdade, até a sentença ser anulada. Ironicamente, o pavilhão 9 era específico para réus primários. Cerca de 80% das vítimas do massacre esperavam por uma sentença definitiva. Ainda não haviam sido condenadas pela justiça.

Depois de ter exercido mandato de deputado estadual, Ubiratan foi encontrado morto em seu apartamento. Apesar de contestada, à época, a suspeita de crime passional foi aventada, envolvendo a sua namorada e advogada, Carla Cepollina, que irá a julgamento no próximo dia 5 de novembro. (mais…)

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