Duas mães, duas guerreiras

Por Luiz Renato Nogueira Cobra Vitali

Justina Maria do Espírito Santo e Luiza Mahin. Nunca se conheceram, mas ambas nasceram escravas, na mesma época – início do século XIX -, na África Ocidental. As duas são descritas como muito negras e muito lindas. De famílias islâmicas, desembarcaram no Brasil quase ao mesmo tempo. A primeira no Rio de Janeiro, a outra, na Bahia, onde foram vendidas a grandes senhores de terras e de escravos, de famílias riquíssimas e de muito prestígio social. Os dois senhores – que também jamais se encontraram – eram famosos pela gula incontrolável, por desenfreada compulsão luxuriosa em relação às suas escravas e por serem jogadores inveterados.

O senhor de Luiza alforriou-a e se casou com ela. Já o senhor de Justina não podia (e nem queria) fazer isso, porque era cônego, vigário da paróquia e orador sacro de grande fama na capela imperial. A principal figura do clero de São Salvador de Campos dos Goitacazes (RJ).

Ainda em comum, as duas tiveram filhos com aqueles homens e um dos meninos de cada uma acabou se tornando importante figura da História do Brasil. Os pais nunca reconheceram os filhos oficialmente, embora ambos tenham nascido livres. (mais…)

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Amianto: O Globo inicia série de matérias sobre a fibra que mata

O jornal O Globo não permite que suas matérias sejam copiadas e postadas. Mas a série que hoje se inicia é da maior importância. Não só para que a sociedade brasileira entenda a importância de luta para bani-lo em definitivo, como para as pessoas que ignoram o perigo que ele representa e se deixam convencer a continuar arriscando suas vidas trabalhando na última mina em funcionamento no País ou de alguma forma tendo contato com ela.

Por isso publicamos, abaixo, foto da chamada de primeira página de O Globo de hoje, 20 de maio de 2012, e os links para as partes das informações que podem ser acessadas on-line, inclusive alguns vídeos com depoimentos de vítimas do amianto e de pessoas envolvidas na luta contra ele, incluindo o cientista Hermano Albuquerque de Castro, pesquisador da Fiocruz, e a autoria do trabalho Fernanda Giannasi. TP.

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