Arcebispo é convocado para mediar negociações na BA

Tiago Décimo – Agência Estado

Depois de participar das negociações entre governo da Bahia e policiais militares grevistas, em fevereiro, o arcebispo de Salvador, d. Murilo Krieger, começou nesta quinta-feira a tentar por fim ao impasse entre a administração estadual e os professores da rede pública baiana, em greve há 30 dias.

Segundo a Arquidiocese de Salvador, Krieger foi convocado pelas duas partes para tentar intermediar um acordo. No começo da tarde, o arcebispo se reuniu com o secretário de Educação do Estado, Osvaldo Barreto. No fim da tarde, foi a vez de diretores do sindicato dos professores serem recebidos pelo religioso. Os dois encontros foram feitos reservadamente.

Os professores reivindicam aumento linear de 22,22% nos salários e afirmam que o governo havia concordado, no ano passado, em conceder o reajuste. A administração estadual, porém, elevou os salários da maior parte da categoria em 6,5%, mesmo índice oferecido a todo o funcionalismo público do Estado este ano. Apenas os cerca de 15% dos professores da rede que não têm nível superior – e que ganhavam menos que o piso nacional da categoria (R$ 1.451) – conquistaram o reajuste pleiteado pelos docentes.

A Justiça da Bahia declarou a paralisação ilegal, sob pena de multa diária de R$ 50 mil para a categoria. Além disso, o governo determinou o corte de ponto dos grevistas. Os professores, porém, mantêm a paralisação e ocupam, desde o dia 19, o saguão da Assembleia Legislativa. Uma nova reunião dos docentes deve ocorrer sábado. Cerca de 1,1 milhão de estudantes são afetados pela paralisação.

http://www.estadao.com.br/noticias/geral,arcebispo-e-convocado-para-mediar-negociacoes-na-ba,871336,0.htm

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Seminário “Rio+20: a natureza é mercadoria?”, na UERJ, no dia 15 de maio

O Seminário “Rio+20: a natureza é mercadoria?” abordará temas como “Ecomomia Verde” e “Desenvolvimento Sustentável” e terá como debatedores Carlos Vainer – IPPUR, Sandra Quintela – PACS e Renato Cinco – Sociólogo. Será discutida ainda a relação de nossa sobrevivência com as grandes corporações, as influências que o enriquecimento de banqueiros e empresários traz, além de questionar qual legado deixaremos para nossos filhos.

O Seminário será realizado no Auditório 51, da UERJ, no dia 15 de maio (terça-feira), às 18h30. Participe!

Enviada por Mônica Lima.

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Eu sou você amanhã: a experiência chilena e o ‘Minha Casa, Minha Vida’

Raquel Rolnik*

Acabo de retornar de uma visita ao Chile, onde fui conhecer a política habitacional do país e os processos de reconstrução pós-terremoto de fevereiro de 2010. O Chile foi um dos primeiros países do então terceiro mundo a adotar, durante a ditadura de Pinochet, no final dos anos 1970, as fórmulas neoliberais propostas pela Escola de Chicago em vários domínios das políticas, reduzindo, em tese, a intervenção do Estado, promovendo a participação do mercado e focalizando subsídios públicos aos grupos de extrema pobreza. Setores como a educação e serviços públicos foram privatizados, e políticas públicas, como as de habitação, foram reformadas. (mais…)

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Finalmente!! Juristas, ex-ministros e intelectuais integram a Comissão da Verdade

Amanda Cieglinski e Daniella Jinkings*, Repórteres da Agência Brasil

Brasília – A presidenta Dilma Rousseff anunciou hoje (10) os sete integrantes da Comissão da Verdade. Os integrantes foram apresentados pelo porta-voz da Presidência da República, Thomas Traumann e seus nomes serão publicados amanhã (11) no Diário Oficial da União. O grupo vai apurar violações aos direitos humanos ocorridas entre 1946 e 1988, período que inclui a ditadura militar (1964-1988).

São eles  o ex-ministro da Justiça José Carlos Dias, o ministro do Superior Tribunal de Justiça Gilson Dipp, a advogada Rosa Maria Cardoso da Cunha, o ex-procurador-geral da República Cláudio Fonteles, o diplomata Paulo Sérgio Pinheiro, a psicanalista Maria Rita Kehl e o jurista José Cavalcante Filho. Veja mais detalhes sobre os componentes da Comissão da Verdade:

Cláudio Fonteles – Foi procurador-geral de República entre 2003 e 2005. Fonteles atuou no movimento político estudantil como secundarista e universitário e foi membro grupo Ação Popular (AP) que comandou a União Nacional dos Estudantes (UNE) na década de 60. (mais…)

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