Transnacional coreana manda matones armados contra campesinos en Mendoza

(AW) La Unión de Trabajadores Rurales sin Tierra, de Mendoza, denuncia que los campesinos  fueron  víctimas de agresiones por parte de una empresa coreana. Fueron amedrentados con armas de fuego, golpes y amenazas.

Matones Armados, topadoras, obstruccion de caminos comunitarios, violencia transnacional contra comunidad campesina en Mendoza. Ocurrió el lunes 28 de noviembre, en la comunidad de La verde, en Nueva California, San Martín, Mendoza.

Durante el transcurso del lunes 28 de noviembre, una vez más, en la Verde, distrito de Nueva California se sucedieron acciones violentas de empresarios coreanos contra las comunidades campesinas que defienden su territorio, en esta oportunidad portando armas de fuego, golpeando a compañeros y encerrando con vehículos a las familias que resisten en el lugar, impidiéndoles el acceso a sombra, agua y comida.

Cuando las familias integrantes de la Unión de trabajadores rurales Sin Tierra (UST) trabajaban en el campo para abrir los portillos de ingreso al campo que los empresarios habían roto hace unos días, se les cruza un tractor en medio del camino y una camioneta les corta el paso por detrás, dejándolos encerrados. (mais…)

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PSOL força prorrogação do novo Código Florestal no plenário

Partido de oposição ao governo usou manobra regimental. Votação deve ficar para quinta-feira (01) ou para a semana que vem.

O partido ignorou o acordo fechado entre governo e oposição para votar o projeto do Código Florestal na quarta-feira (30), e conseguiu, sozinho, impedir a votação de um requerimento de urgência, necessário para acelerar a votação do Código.

Para fazer isso, o senador Randolfe Rodrigues, do PSOL do Amapá, usou o regimento do Senado, que define as regras para uma votação e levantou uma questão de ordem.

O texto prevê que um requerimento de urgência só pode ser votado e aprovado se tiver sido lido em plenário no dia anterior. Como na segunda-feira (28) ninguém leu o pedido de urgência, ele não poderia ser votado na terça (29).

Agora, a votação do Código deve ficar para a quinta-feira (01) ou até mesmo para a semana que vem.

http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2011/11/psol-forca-prorrogacao-do-novo-codigo-florestal-no-plenario.html. Enviada por Rodrigo de Medeiros.

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Código Florestal – Depoimento 10: Vanessa da Mata

Já apresentamos aqui o depoimento de Wagner MouraGisele BündchenRicardo Abramovay sobre o Código Florestal. Hoje optamos pelo de uma mulher. E assim faremos nos próximos dias, ressaltando a importância da contribuição desses artistas e pessoas públicas que, a partir de uma iniciativa de Fernando Meirelles (ele também incluído num depoimento a ser ainda mostrado), estão buscando dar a sua contribuição na luta contra os ruralistas e a destruição do meio ambiente. Para fazer parte dessa luta, clique para acessar o Abaixo Assinado.

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Juízes fazem nova paralisação por salário de R$ 32.570,00

Perguntinha: quem decreta a legalidade de uma paralisação ou de uma greve do Judiciário? TP.

Por Maíra Magro | Valor

BRASÍLIA – Juízes federais e trabalhistas fazem uma paralisação nacional hoje para pressionar o governo por reajuste salarial de 22%. Também pedem mais segurança, melhores condições de trabalho e mudanças na política previdenciária. O presidente da Associação dos Juízes Federais (Ajufe), Gabriel Wedy, não descartou a possibilidade de greve caso as demandas não sejam atendidas: “A greve é bastante possível, e em breve”, afirmou.

“Fizemos uma paralisação em abril, levamos dois mil juízes ao Congresso Nacional em setembro, e depois fizemos uma marcha ao Supremo. Agora, estamos paralisando novamente. A cúpula dos três poderes precisa sentar na mesa para conversar sobre a crise institucional que assola o Judiciário”, disse Wedy. “Se esse distanciamento entre as cúpulas continuar, é evidentemente que o movimento tende a endurecer daqui pra frente.” Segundo o presidente da Ajufe, a situação será reavaliada no fim do ano.

A paralisação de amanhã deve atingir cerca de 1,8 mil juízes federais e 3,6 mil juízes trabalhistas. A Ajufe e a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) informaram que os juízes permanecerão nos fóruns e os casos urgentes serão atendidos. (mais…)

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”Existe uma amnésia periódica sobre a presença dos índios no Brasil”. Entrevista especial com Carlos Alberto Ricardo*

“Hoje, existem no Brasil mais de 230 etnias indígenas diferentes, falando mais de 180 línguas, e nos últimos anos esse número de etnias tem aumentado”, informa Carlos Alberto Ricardo, pesquisador do Instituto Socioambiental  ISA, à IHU On-Line, na entrevista a seguir, concedida por telefone. Nos últimos cinco anos, apesar dos avanços conquistados em relação à demarcação de terras indígenas, tem aumentado também os conflitos entre as comunidades e os não índios. A raiz das divergências é a disputa pela terra e a exploração de recursos naturais em reservas indígenas. De acordo com Ricardo, “a extensão total das terras indígenas no Brasil soma cerca de 111 milhões de hectares, o que equivale a 13% do território nacional”, mas em regiões de ocupação colonial, “no Nordeste, no Leste, no Sudeste e no Sul do Brasil, os índios estão confinados em microterritórios, o que faz com que as vidas destas populações sejam muito difíceis”.

O exemplo mais emblemático de confinamento é das comunidades Guarani. “Somente no Brasil há mais de 30 comunidades Guarani vivendo na beira de estradas porque não conseguem retomar seus territórios tradicionais, os quais têm uma estrutura fundiária estabilizada. Por isso é muito difícil estas etnias romperem o confinamento territorial”, avalia um dos organizadores do livro Povos Indígenas no Brasil 2006/2010 (São Paulo: Instituto Socioambiental, 2011), que também teve participação da antropóloga Fany Ricardo.

Na Amazônia, esclarece, o perfil dos conflitos é diferente. O dilema enfrentado pelos aproximadamente 40 mil Yanomani que vivem na fronteira entre Brasil e Venezuela é a invasão de seus territórios por garimpeiros. “É um conflito de baixa intensidade, mas extremamente grave, porque os garimpeiros utilizam uma técnica de apuração do ouro que contamina o ambiente, o que estabelece uma área de tensão, de conflitos e de cooptação de lideranças indígenas”, menciona. Confira a entrevista. (mais…)

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URGENTE: Mais de 200 policiais armados e encapuzados cercam índios Tabajara em Alhandra-Mucatu, PB

Às 4h30 de hoje, dia 30/11/2011, foi comunicado pelos índios Tabajara que o acampamento em dois lotes do assentamento João Gomes, em Alhandra-Mucatu, foi cercado pela Polícia Militar, Cavalaria, Choque e Bombeiros, com mais de 200 policias fortemente armados, encapuzados e sem identificação. O cacique Ednaldo dos Santos (Araquém) encontra-se na área com assessores e advogados.

O momento é de tensão. Os Tabajaras aceitaram sair da área pacificamente, mas o posicionamento da polícia neste momento é AGRESSIVO e OSTENSIVO. A situação já foi informada à Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, à Funai nacional e ao Ministério Público Federal. No local encontra-se uma promotora de justiça da Comarca de Alhandra, Paraíba, que está omissa diante da situação de tensão e agressiva da policia.

Uma medida cautelar foi concedida pelo Desembargador Joás de Brito Pereira Filho nos autos do processo de nº 200.2011.050.309-7/001, através do qual a HC Administração e Participação Sociedade Simples Ltda requer a reintegração de posse em face dos indígenas. Os índios Tabajara e outras famílias da grande Mucatu estão mobilizados contra a instalação no local de uma fábrica de cimento.

Tatyane Guimarães Oliveira – Dignitatis.

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Facebook admite erros e faz acordo sobre privacidade com EUA

Rede social ficará sob vigilância do governo americano pelos próximos 20 anos

Claudia Tozetto, iG São Paulo

O Facebook e a Federal Trade Commission (FTC), órgão do governo americano, anunciaram nesta tarde que chegaram a um acordo para que o Facebook solucione as acusações sobre violações à privacidade dos usuários da rede social. Com o acordo publicado no site da FTC, o Facebook aceitou que auditorias independentes tenham acesso a todos os bancos de dados dos usuários e registros do sistema por 20 anos. Assim, será possível que as auditorias verifiquem se a empresa respeita as políticas de privacidade publicadas em seu site.

Em uma mensagem no blog oficial, Zuckerberg admitiu que o Facebook cometeu erros em relação a privacidade de seus usuários. “Sou o primeiro a admitir que cometemos vários erros. Em particular, acho que um pequeno número de erros muito divulgados, como o projeto Beacon e nossas mudanças de privacidade de dois anos atrás, acabaram escondendo o bom trabalho que fizemos”, disse o executivo.

O acordo também proíbe o Facebook de fazer declarações falsas sobre a privacidade ou segurança dos dados informados pelos internautas que usam a rede social; solicita que o site peça consentimento dos usuários antes de compartilhar qualquer informação ou antes de alterar a política de privacidade vigente; obriga o Facebook a prevenir que qualquer pessoa acesse os dados de um usuário após 30 dias da exclusão de uma conta; obriga a rede social a criar um programa interno para assegurar a execução de suas políticas de privacidade; e estabelece que a primeira auditoria externa será realizada em 180 dias. (mais…)

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A semana em que a revolução egípcia renasceu

Como os jovens da Praça Tahrir desafiaram militares, contrariaram islâmicos e venceram. Que o episódio pode sugerir aos movimentos anticapitalistas

Por Antonio Martins

I. “Estamos vivos”

Como são frágeis e traiçoeiras as análises que vaticinam o fracasso das revoluções, diante de seus primeiros tropeços. Em 31 de agosto, Hussein Agha e Robert Malley, dois dos mais qualificados analistas norte-americanos sobre Relações Internacionais e Oriente Médio, publicaram, no New York Review of Books, um artigo elegante e erudito, intitulado “A Contra-revolução árabe. Ao articular e interpretar um amplo conjunto de informações atuais, referências históricas e reflexões filosóficas, o texto sustentava uma hipótese: a primavera política iniciada na Tunísia no final de 2010, e que teve seu ápice em 11 de fevereiro deste ano – quando caiu o ditador do Egito, Hosni Mubarak – entrara em declínio.

Fora neutralizada principalmente por duas forças: militares e correntes islâmicas. Os jovens revolucionários do Cairo, que fizeram a história de seu país durante dezoito dias e que emitiram, da Praça Tahrir, ondas de inspiração captadas em todo o mundo, tendiam a ser marginalizados na nova ordem, que ajudaram a construir. (mais…)

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RJ – Óleo do vazamento vai para galerias pluviais de Duque de Caxias

Foto: Agência Brasil. Mancha de óleo, na bacia de Campos

Chevron afirma que empresa contratada possui licença de operação pelo INEA

iG São Paulo

O óleo que vazou da plataforma na Bacia de Campos já chegou ao Rio de Janeiro. Ironicamente, não foi por causa de correntes marítimas, mas por causa do um transbordamento. A água com óleo retirada do mar e tratada na empresa Contecon, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, escoou para os bueiros da cidade e foi parar nas galerias pluviais.

“Isso mostra o total despreparo da empresa não só em perfuração, mas também em manejo dos resíduos”, disse ao iG o deputado federal Protógenes Queiroz, relator Comissão Externa da Câmara dos Deputados que acompanha as ações para acabar com o vazamento de óleo no Campo de Frade, na Bacia de Campos. “Isto virou um caso de saúde pública”, disse. (mais…)

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Entre a vida e a morte do sistema – entrevista com Toni Negri

“Vivemos a passagem para o capitalismo do comum, dos bens imateriais”, diz Toni Negri. E avisa: “a transição não será pacífica”.

por Pablo Chacón, Revista Ñ | Tradução: Daniela Frabasile

Toni Negri esteve quatro vezes na Argentina. Em 2002, 2005, em março deste ano e na semana passada, quando participou de um fórum de intelectuais organizado pela Secretaria de Cultura na Nação. Embora tenha se mostrado avesso a entrevistas, o pensador italiano aceitou responder a algumas perguntas formuladas pela revista Ñ Digital.

Antes de Buenos Aires, Toni Negri esteve realizando palestras em Santiago do Chile, onde aproveitou para expressar publicamente seu apoio ao movimento estudantil que está colocando o governo de Sebastián Piñera em maus lençóis. O italiano comparou os chilenos com os indignados espanhóis e estadunidenses, e com os ativistas da chamada primavera árabe.

Na Argentina, deu uma palestra na Universidade Nacional San Martín (Unisam) e outra no lançamento da revista Debates e Combates. Negri recordou a Cúpula das Américas de 2005, em Mar da Prata, onde parte do bloco latino-americano, dirigido pelo então presidente argentino, Néstor Kichner, disse não à Área de Livre Comércio das Américas (ALCA). Também elogiou o movimento piquetero, e até se surpreendeu (ou fingiu supreender-se) quando lhe disseram que nem todos os movimentos sociais estão de acordo com a estratégia econômica do governo. (mais…)

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