Entre os dias 3 a 7 de outubro, no Acre, organizações e movimentos da sociedade civil estiveram na oficina Serviços Ambientais, REDD e Fundos Verdes do BNDES: Salvação da Amazônia ou Armadilha do Capitalismo Verde?. O Acre conta, desde 2010, com o Sistema Estadual de Incentivo a Serviços Ambientais, que regulamenta as propostas do PSA. Para as comunidades, entretanto, as propostas da Economia Verde permitem “aos países centrais do capitalismo manterem seus padrões de produção, consumo e, portanto, também de poluição. Eles continuarão consumindo energia de fontes que produzem mais e mais emissões de carbono.(…) Possibilitando a compra do “direito de poluir”, mecanismos como o REDD forçam as denominadas “populações tradicionais” a renunciarem à autonomia na gestão de seus territórios”. Leia a Carta elaborada ao final do evento:
CARTA DO ACRE
Em defesa da vida, da integridade dos povos e de seus territórios e
contra o REDD e a mercantilização da natureza
Estivemos reunidos em Rio Branco – AC, entre os dias 3 a 7 de outubro de 2011 na Oficina: Serviços Ambientais, REDD e Fundos Verdes do BNDES: Salvação da Amazônia ou Armadilha do Capitalismo Verde?
Estávamos presentes, organizações socioambientais, de trabalhadoras e trabalhadores da agricultura familiar, organizações de Resex e Assentamentos Extrativistas, de direitos humanos (nacionais e internacionais), organizações indígenas, organizações de mulheres, pastorais sociais, professores, estudantes e pessoas da sociedade civil comprometidas com a luta “dos de baixo”. (mais…)
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