Contracultura y revolución

Carlos Duque (Desde Caracas, Venezuela. Especial para ARGENPRESS CULTURAL)

Vivir o no vivir: saber si algún destino
vale que nos juguemos la vida toda entera!
Ludovico Silva

Si hay alguien que creyó en el poder de la palabra y en las dimensiones que ésta puede alcanzar en el alma humana fue Ludovico Silva. Este gran pensador dejó “para las nuevas generaciones” un problema planteado: la contracultura. Hoy, cuando se vaticinan momentos duros para la humanidad, se hace cada vez más urgente analizarlo a fondo.

El estudioso incansable de la obra de Marx, que supo recoger su esencia y de-velar las patrañas y falsas interpretaciones que muchos estudiosos y teóricos hicieron del autor de El capital, llegó a tener en sus manos de alquimista del pensamiento una buena aproximación de esa materia pura que aún no se ha bien empleado, el marxismo. A partir de una ardua tarea que le llevó gran parte de su vida a hurgar en lo más recóndito de este planteamiento, logró analizar el pasado y el presente del mundo que le rodeó, y dejar un sendero abierto pleno de herramientas para continuar abriendo el camino hacia un socialismo con otra mirada que lograra combatir el modo capitalista que, como él mismo decía: “tiene más muertes que un gato”. (mais…)

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Tapajós. ”Inundados 9.500 hectares de floresta do Parque Nacional da Amazônia, além de terras indígenas’

Sob o título “Energia, a riqueza que emerge do Tapajós”, o jornal Diário do Pará, publicou uma reportagem sobre o potencial hídrico do Rio Tapajós a ser explorado pelos projetos de construção de várias usinas hidrelétricas.

A reportagem foi reproduzida pelo sítio Amazonia.org.br, 10-09-2010 e pelas “Notícias do Dia” do IHU, 11-09-2010, com um amplo adendo “Para ler mais”.

Edilberto Sena, padre, membro da Frente em Defesa da Amazônia, de Santarém, em nome da articulação Tapajós Vivo, contesta a reportagem em artigo que publicamos a seguir.
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Pelos becos sombrios da escravidão

Com o livro inaugural Disposable People (algo como Pessoas Descartáveis), publicado em 1999, o sociólogo americano Kevin Bales tinha intenção de chocar o mundo. Queria abrir os olhos dos que achavam que escravidão era ranço do passado. Dez anos e seis livros mais tarde, sempre investigando o mesmo tema, Bales agora quer provar que a devastação ambiental tem íntima relação com a escravidão moderna – seu sétimo livro será sobre isso. Reconhece que a conscientização sobre o problema aumentou, mas ainda há um longo caminho para se chegar à abolição universal.

A entrevista é de Carolina Rossetti e publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 12-09-2010.
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Entrevista de Dom Erwin Kräutler, Bispo do Xingu e Presidente do Cimi

Filipe Chicarino

Adital – 1- No dia cinco de setembro será comemorado o dia da Amazônia. Há o que comemorar?

R- Sim, há o que comemorar! A sobrevivência dos povos indígenas dos seculares massacres na Amazônia! Quando em 1965 cheguei aqui e fiz uma pergunta a respeito dos índios Kayapó alguém me respondeu: “Em vinte anos não haverá mais nenhum sobrevivente desta tribo!”. Enganou-se, e muito! Graças a Deus! De lá para cá, a população indígena quadruplicou! Os indígenas de diversos povos e troncos linguísticos ergueram suas cabeças e se orgulham hoje de pertencer a seu povo e de falar o idioma que a mãe lhes ensinou. E, louvando a Deus, afirmo que a Igreja através de seu Conselho Indigenista Missionário (CIMI) cumpriu com seu dever e continua a cumpri-lo em favor destes povos, descendentes dos primeiros habitantes da Terra de Santa Cruz.
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Rede de Saberes participa de Seminário de Direitos Humanos na UCDB

Por Caroline Maldonado

Realizado entre os dias primeiro e 3 de setembro o “VII Seminário Internacional de Direitos Humanos” contou com a participação de acadêmicos indígenas do Programa Rede de Saberes e pesquisadores do Núcleo de Estudos e Pesquisas das Populações Indígenas da Universidade Católica Dom Bosco (Neppi/UCDB). O coordenador do Programa Kaiowá Guarani, Prof. Dr. Antônio Brand participou, no dia 2, da mesa-redonda “Direitos Humanos e as Minorias: o respeito à diversidade cultural no passado e na atualidade”, falando sobre a realidade dos povos Guarani e Kaiowá de Mato Grosso do Sul e a sistemática violação dos direitos humanos.

Brand destacou a urgência do diálogo entre governo e os povos indígenas para implementação de políticas públicas para os Guarani, que no MS, têm seus direitos violados. “Os saberes dos índios foram desvalorizados e subalternizados. Não conseguimos romper essa postura de colonizador e por isso avançamos pouco nas políticas públicas. Os casos de violência entre os índios são indicativos do profundo mal estar e tensão entre os Guarani Kaiowá. A solução está na superação dos problemas. O diálogo é condição primeira para se admitir que esse “outro” (o indígena) é um ser capaz”, disse o professor. (mais…)

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O racismo como subproduto da sociedade de classes

José Bezerra da Silva* & Maria Edna Bertoldo**

Resumo: O racismo é descrito no texto como uma forma terrível de apropriação do trabalho humano. Assim, subscreve-se como um subproduto em que a classe dominante explora o trabalhador e dentre estes seleciona a partir da cor e de outros traços morfológicos uma imensa parcela da população para exercer certos trabalhos tidos como trabalhos inferiores. Em todo caso, o texto traz muitas informações históricas sobre o racismo, visualizando seu início nos tempos modernos e que só tem sentido na sociabilidade do capital. Por isso sugere que ao se combater o racismo o faça também à divisão da sociedade em classes, objetivando, desse modo, implementar a emancipação humana. Palavras-chave: racismo; classe social; exploração; capitalismo; emancipação humana.

“Propomo-nos com este artigo analisar sucintamente o racismo sob a perspectiva marxista. Não afirmamos “ipso litteris” que não se tenham escrito muitos textos sobre o racismo numa concepção marxista. O nosso intuito, porém, é apenas focalizar a questão, demonstrar a pujança do marxismo e a sua grandiosa contribuição para pôr fim ao racismo, entendido este como subproduto de uma sociedade de classes.

Afirmamos, de início, que o racismo dá lucro. Posto sob este viés, nos reportamos aos albores do sistema capitalista, cuja iniciativa européia se fortaleceu por ocasião do aprisionamento de negros na África subsaariana, os quais foram capitaneados em navios tumbeiros para as plantagens do Novo Mundo. (mais…)

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Debate na UFMA alerta para necessidade socioambiental de se limitar a propriedade rural

* Votação agora vai até dia 12 de setembro em todo o país;
* Quase 50 locais de votação confirmados em São Luís (veja em www.sintrajufema.org.br)
* Participe dos abaixo-assinados pela limitação da propriedade e pela criação da Reserva Extrativista de Tauá-Mirim na Ilha de São Luís

Teve início, 1º de setembro, o Plebiscito Nacional pelo Limite à Propriedade Rural, promovido pelo Fórum Nacional da Reforma Agrária. No Maranhão, várias entidades participam do movimento que, além de ser um exercício de cidadania, é também uma exigência da sociedade para que o poder público faça valer a soberania nacional. A limitação é uma forma de assegurar a democratização do acesso à terra.

O primeiro dia do plebiscito em São Luís foi marcado pelo Debate que reuniu moradores de várias comunidades do interior da Ilha, estudantes e pesquisadores da Universidade Federal do Maranhão, lideranças rurais, todos preocupados com a questão agrária e com os reflexos da grande concentração fundiária, tanto no campo quanto na cidade. (mais…)

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MPF/CE: mantida suspensão de licença ambiental de empreendimento turístico no Ceará

Área destinado ao empreendimento é reivindicada por comunidade indígena

Está mantida a suspensão da licença ambiental do Nova Atlântida Cidade Turística Residencial e de Serviços, empreendimento turístico que o grupo Nova Atlântida Ltda pretende construir no município de Itapipoca, no litoral oeste cearense. A suspensão da licença ambiental foi assegurada por liminar concedida pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5), em atendimento a um pedido do Ministério Público Federal no Ceará (MPF/CE), e vai vigorar até o julgamento de ação cautelar ajuizada pela Procuradoria da República no Município de Sobral.

O procurador da República Ricardo Magalhães de Mendonça havia ingressado com uma apelação (um tipo de recurso) para que o TRF-5 revertesse decisão da Justiça Federal no Ceará tomada com dispensa da prova de perícia antropológica. A área onde o grupo Nova Atlântida pretende instalar o empreendimento turístico é reivindicada pelas comunidade indígena Tremembé, que vive nas vilas de São José e Buriti.
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Honduras: Consejo Indígena suscribe Declaración de Puca Opalaca contra concesiones

Servindi – El Consejo Cívico de Organizaciones Populares e Indígenas de Honduras (COPINH) suscribió la Declaración de Puca Opalaca por el que desconocen el Decreto Ley que otorga concesiones a transnacionales y se proclaman en estado de alerta en defensa de sus derechos colectivos.

“Cualquier acto de violencia en contra de nuestros pueblos serán responsables las empresas usurpadoras, trasnacionales, la oligarquía, el régimen y el imperio de la muerte y la codicia”, menciona el comunicado.

Declaración de Puca Opalaca contra represas y concesionamiento

Nosotras y nosotros hijos e hijas de la tierra, del maíz y del copal nos hemos convocado, desde los cuatro puntos cardinales para discutir y ponernos de acuerdo y enfrentar la amenaza del capitalismo expresado en las empresas que pretenden apoderarse con el apoyo servil del Congreso Nacional del régimen continuador del golpe de Estado, ante lo que emitimos la siguiente declaración:

1.- Para nuestro Pueblo Lenca los ríos son parte de la vida y en ellos crecen muchas plantas, peces y otras especies que nos sirven para sobrevivir; pero también para el mundo Lenca los ríos tienen una importancia espiritual puesto que ellos contribuyen a la armonía de la vida, en ellos habitan seres espirituales que son guardianes del agua; son lo que, para el cuerpo humano son las venas y las arterias si se corta el flujo sanguíneo el organismo humano puede enfermar y hasta morir; igual es, si se tapan los ríos o se agreden, la tierra enferma y muere. (mais…)

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