Piquiá de Baixo: Caixa Econômica Federal avalia o novo terreno da comunidade

Piquia de BaixoMikaell Carvalho, Rede Justiça nos Trilhos

Na manhã do sábado (12), foi realizada uma análise técnica no terreno para qual o bairro de Piquiá de Baixo será realocado, a área está localizada as margens da BR 222, próxima ao posto da Polícia Rodoviária Federal de Açailândia/Ma. A empresa credenciada pela Caixa Economia Federal para executar esse trabalho foi a A.Z. Construções Ltda, de São Luís/MA.

Com o objetivo de comprovar os dados referentes ao projeto urbanístico habitacional entregue pelos moradores de Piquiá de Baixo à Caixa Econômica, a análise foi dividida em duas partes. A primeira com uma visita técnica ao terreno, para comprovar se ele de fato existe, se as medidas são as mesmas apresentadas no projeto, averiguar se local é propício para habitação, entre outros fatores.

Na segunda parte, alguns moradores do bairro tiveram que responder um questionário referente a área do terreno. Algumas das perguntas que constavam são, há rede elétrica nas proximidades? Existe rede de água? Como será o sistema de esgoto? Há rio próximo? Segundo a empresa, o questionário serve para recolher mais informações e também confirmar as existentes no projeto.

A Caixa Econômica exige que seja feita a análise para dar continuidade ao processo de reassentamento. “Nosso trabalho aqui é técnico, a Caixa manda a gente constatar se tudo corresponde ao que está no projeto urbanístico e habitacional”, relata o engenheiro civil, da A.Z. Construções Ltda, Araam Rabelo, responsável pela análise.

Os moradores acompanharam a vistoria e forneceram todas as informações solicitadas pelo engenheiro. A empresa afirmou que o relatório da análise será entregue em 20 dias à Caixa Econômica, para ser anexado ao processo de reassentamento. Caso os dados apresentados sejam divergentes, será pedido a Associação de Moradores do Piquiá de Baixo que atualize as informações para que o processo continue dentro da lei.

Para o presidente da associação de moradores, Edvar Dantas, é mais um passo que a comunidade dar rumo ao reassentamento. “Tenho certeza, que tudo vai ocorrer bem, o nosso projeto está todo dentro dos conformes e a análise feita aqui no terreno vai comprovar isso”.

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