Ato é contra aplicação de leis de Segurança Nacional em manifestantes. Empresário Jacob Barata também é alvo de críticas em ato.
Isabela Marinho, do G1 Rio
Cerca de mil manifestantes caminhavam na Avenida Rio Branco, sentido Cinelândia, no Centro do Rio, na tarde desta quinta-feira (31). O movimento chamado “Grito da Liberdade” é contra a aplicação das leis de Segurança Nacional e de Crime Organizado contra manifestantes. Por causa do ato, a via, a partir da Avenida Presidente Vargas, estava interditada em torno de 17h50. O trânsito era lento no local, informou a CET-Rio.
Entre as reivindicações estão “o fim das prisões políticas”, a “anistia aos presos políticos”, “a garantia do direito à livre manifestação”, “a liberdade irrestrita de expressões artísticas, culturais, sociais e políticas nos espaços políticos”, o “fim da violência policial”, “o fim do uso de armas letais nas manifestações”, “o fim do uso abusivo de armamentos não-letais” e a desmilitarização da PM”.
O ato faz crítica também ao empresário Jacob Barata. Em um megafone eles disseram que só deixarão as ruas quando suas pautas forem atendidas pelo governo do estado.
“Acho estranho que quando as pessoas quebrem tudo a polícia não esteja junto. Eu sou a favor que os cidadãos ocupem os espaços da cidade”, disse a atriz Tereza Seiblitz, presente na manifestação.