O antropológo e professor Henyo Trindade Barreto Filho fala sobre “As demarcações de TIs hoje: retomando a lógica do biombo”, no Colóquio Interdisciplinar sobre Povos Indígenas e Demarcações de Terras: a resistência, o confronto e os desafios jurídicos e antropológicos” realizado em 2 de outubro de 2013, na auditório do Centro Cultural Evandro Lins e Silva, no Conselho Federal da OAB em Brasilia – DF.
Sobre o Colóquio:
Diante do atual cenário de graves violações e de constantes ameaças aos direitos fundamentais dos povos indígenas decorrentes de atos dos poderes públicos que se destinam a subtrair-lhes as terras, territórios e recursos, e desse modo, impedindo ou dificultando a plena realização de suas culturas, em ofensa à Constituição Federal de 1988 e às Convenções Internacionais, o Grupo de Estudos e Pesquisas em Movimentos Indígenas, Políticas Indigenistas e Indigenismo – LAEPI, do Centro de Pesquisa e Pós Graduação sobre as Américas – CEPPAC, da Universidade de Brasilia – UnB, juntamente com o Grupo de Estudos Etnicos – MOITARÁ, da Faculdade de Dirito da Universidade de Brasilia – UnB, realizou o colóquio interdisciplinar com o objetivo conhecer, refletir e debater sobre os avanços, retrocessos e desafios na concretização dos direitos dos povos indígenas acerca do atual modelo de demarcação das suas terras tradicionais, sob a perspectiva do Direito e da Antropologia. Participaram do Colóquio cerca de 50 representantes de diferentes etnias, entre caciques, pajés e jovens lideranças dos povos Guarani e Kaiowa, Terena, Wapichana, Xucuru, Ashninka, Xavante, Pataxó, Meinako, estudantes de direito, de antropologia, profissionais, pesquisadores/as, documentaristas, deputados/as frente parlamentar de defesa dos direitos indígenas, defensores/as de direitos humanos, e representantes de várias instituições que apoiam e defendem os direitos dos povos indígenas.