Uma onda de homicídios provocou pânico na população de Belém. Na noite desta terça-feira (04), após confirmação da execução do cabo Figueiredo, da Ronda Ostensiva Tática Metropolitana (Rotam) da Polícia Militar, boatos de retaliação começaram a invadir as mídias sociais – que contavam ao menos 20 homicídios na região metropolitana.
Após a morte do policial militar, internautas começaram a espalhar conteúdo audiovisual que retrata suposto enfrentamento entre policiais e bandidos, nos bairros do Guamá, Terra Firme, Jurunas, Canudos e outros.
Ao menos cinco homicídios foram confirmados até o final da noite de hoje e início da madrugada desta quarta-feira (05). (mais…)
As mulheres da Reserva Indígena se uniram e decidiram montar uma comissão para protestar contra a violência que toma conta das aldeias Jaguapiru e Bororó. O crime mais preocupante é o de estupro que ultimamente tem ocorrido com maior frequência e tirado a paz das famílias indígenas.
Medo é a palavra que acompanha as mulheres indígenas no dia-a-dia. Sair a noite nem pensar. As mulheres são atingidas por este verdadeiro pânico gerado principalmente pela impunidade. Um grupo de mulheres resolveu se unir e em breve sairá as ruas para protestar. Estão previstos nos protestos os percursos do Ministério Público Federal, Fundação Nacional do Índio (Funai) e Delegacia da Mulher. (mais…)
Técnicos, agricultores, pesquisadores do Pará, do Brasil e de outros 13 países se reúnem desta quarta-feira, 5 de novembro, até o sábado, 8, no 20º Congresso Brasileiro de Apicultura (Conbrapi). O evento, que vai congregar conferências, simpósios, minicursos, clínicas tecnológicas, rodadas de negócios e visitas técnicas, será realizado no Hangar – Convenções e Feiras da Amazônia.
O congresso, que acontece pela primeira vez na Amazônia, tem realização da Federação de Apicultores do Pará (Fapic) e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater). O Conbrapi, que vai discutir apicultura, meliponicultura (criação de abelhas sem ferrão) e polinizadores silvestres, envolve as mais diversas discussões de naturezas técnica, científica, profissional, social, econômica, ambiental e de políticas públicas voltadas para os setores e áreas afins.
Para as discussões técnicas, três mil participantes estão sendo esperados. O Congresso é o principal fórum de divulgação, discussão e consolidação do conhecimento e negócios dos setores no Brasil. Os eixos principais de discussão são sustentabilidade, tecnologia e mercado. Segundo o engenheiro agrônomo Gerson de Morais, presidente da Fapic, a atividade apícola tem retorno e mercado garantido. “Queremos demonstrar que o lucro chega a ser de 100%. Para as discussões teremos aqui os melhores especialistas do País”, afirma o agrônomo. (mais…)
Eles participarão de dois rituais na tribo {SIC]; Funai deve fazer escolta dos presos. Uma das festas escolhe sucessor de cacique cuja morte [provável assassinato] pode ter motivado homicídios [cuja autoria, como diz a matéria, não foi comprovada nem julgada]
A Justiça do Amazonas autorizou dois dos cinco índios da etnia Tenharim, que estão presos pela suspeita do assassinato de três homens em Humaitá, a participarem de duas festas indígenas. Os índios integram o grupo apontado como autor do triplo homicídio na Rodovia Transamazônica (BR-230), em dezembro de 2013.
Os índios Tenharim foram presos no dia 30 de janeiro deste ano e desde setembro eram mantidos detidos na delegacia de Lábrea, 702 km de distância de Manaus. Nesta terça-feira (4), foi determinado que eles deverão ser transferidos para a base Hi-Merimã da Fundação Nacional do Índio (Funai). A base fica em área de difícil acesso na região de Lábrea.
Ainda na mesma decisão, o juiz Jeferson Galvão de Melo, titular da 1ª Vara, que responde pela 2ª Vara da Comarca de Humaitá, onde a ação criminal tramita, autorizou a liberação de dois índios que estão presos para participar de festas tradicionais indígenas: Mbodawa e ritual de escolha do cacique sucessor.
Um grupo de alunos da Universidade do Espírito Santo (Ufes) denunciou um professor por preconceito racial durante uma aula na última segunda-feira (3). Após dizer que não gostaria de ser atendido por um médico negro, o professor Manoel Luiz Malaguti causou revolta nos alunos que estavam na sala.
A ouvidoria da universidade informou que recebeu nesta terça-feira (04) a denúncia encaminhada por estudantes contra um professor da instituição que teria pronunciado afirmações de caráter racista e preconceituoso em sala de aula.
No site da universidade, a ouvidoria afirmou que a denúncia será encaminhada ao diretor do Centro de Ensino no qual o professor está lotado a fim de que seja aberta uma sindicância para analisar o caso. Se as denúncias forem comprovadas, o resultado da sindicância será encaminhado à Reitoria para a abertura de um inquérito administrativo.
Brasília – “A reforma política não é do governo nem da oposição: ela é da sociedade. Todos os candidatos a presidente da República prometeram, durante a campanha eleitoral, realizar uma reforma política. Agora, o povo aguarda e exige o cumprimento desta promessa.” Com essas palavras, o presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, iniciou os trabalhos da reunião da Coalizão em Defesa da Reforma Política Democrática, realizada na tarde desta segunda-feira (3).
Representantes das entidades e associações estiveram reunidos na sede do Conselho Federal da OAB, em Brasília, onde aconteceu o ato. O objetivo é atingir 1,5 milhão de assinaturas, a fim de viabilizar um projeto de lei de iniciativa popular. Até o momento, cerca de 520 mil assinaturas já foram contabilizadas em meio físico e digital.
Para Marcus Vinicius, uma das causas principais da história da OAB é a reforma política democrática. “A Coalizão representa o esforço concentrado das entidades para a coleta de assinaturas que viabilizarão o projeto de lei de iniciativa popular. Precisamos de um milhão e meio, mas não faremos isso sem discussão e conscientização. Não há verdades prontas, mas premissas que nos unem, tais como o fim do investimento empresarial em candidatos e partidos, pois o poder econômico deve ser afastado dos pleitos”, defendeu. (mais…)
Brasília – “Somos um só Brasil. Queremos uma nação de iguais. O fim do racismo e do preconceito, não admitindo a intolerância e a discriminação, são fundamentais para a construção de uma sociedade justa, solidária e fraterna”, afirmou nesta segunda-feira (3) o presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, durante a sessão plenária que aprovou a criação da Comissão Nacional da Verdade da Escravidão Negra no Brasil. Também foi aprovado novembro como mês da consciência negra para a advocacia.
A comissão terá como funções o resgate histórico desse período, a aferição de responsabilidades e a demonstração da importância das ações de afirmação como meio de reparação à população negra. O plenário da OAB aprovou também o encaminhamento de sugestão do governo federal para que crie comissão semelhante, para atuar nos moldes do que faz hoje em dia o grupo que apura os crimes cometidos durante a ditadura militar. (mais…)