Acampamento Mário Lago comemora 10 anos de luta contra o agronegócio

Guy Zurkinden, da Página do MST

No último domingo (25), o Acampamento Mário Lago, no município de Riachuelo (SE), esteve em festa. As 92 famílias do acampamento comemoraram uma longa jornada de lutas e conquistas.

Há dez anos, no dia 15 de Julho de 2003, 650 famílias Sem Terra montavam um acampamento dentro do perímetro irrigado Jacarecica II. Situado na bacia do Rio Jacarecica, o perímetro estava originalmente destinado a pequenos agricultores para a fruticultura.  (mais…)

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Comitê pela Desmilitarização da Polícia é lançado em São Paulo

desmilitarizacaoPor Diálogos do Sul

Nesta terça-feira, foi realizado em São Paulo o ato de lançamento do Comitê pela Desmilitarização da Polícia. No mesmo evento foi também lançado o documentário “Com Vandalismo” , seguido de um bate papo com um dos seus diretores, Bruno Xavier, visando sobre ações que possam ser desencadeadas no sentido de construir uma campanha de massa, capaz de levar a desmilitarização da polícia no Brasil.

A polícia Militar no Brasil, nasceu com a ditadura militar como força auxiliar do exército, o Ato Institucional número 5, definiu a relação da PM com as forças armadas, definindo o chefe do exército, por aprovação, quem são os chefes das policias estaduais.

Essa característica da polícia traz uma série de distorções, que vai da doutrina da segurança nacional e do inimigo a se combater, passando pelo reforço de ações violentas da polícia, tendo na estrutura legal o manto da proteção, já que quem julga os policiais que cometem crimes é a própria corporação, não garantindo nenhuma isenção desses processos. (mais…)

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Testemunhas reforçam acusações aos réus no julgamento da Chacina de Unaí

Foto: Antonio Cruz/ABr
Foto: Antonio Cruz/ABr

Alex Rodrigues, Repórter Agência Brasil

Brasília – Prossegue hoje (28), em Belo Horizonte, o julgamento de três dos oito acusados de participar do assassinato de três auditores fiscais do Trabalho e de um motorista do Ministério do Trabalho. O crime ocorreu em 28 de janeiro de 2004, na cidade de Unaí (MG). Os depoimentos das testemunhas no primeiro dia do tribunal do júri reforçaram as acusações contra os três réus.

A previsão é que o julgamento de Rogério Allan Rocha Rios, Erinaldo de Vasconcelos Silva e William Gomes de Miranda se estenda até sexta-feira (30). Os três são acusados de emboscar e atirar nos fiscais do Trabalho Eratóstenes de Almeida Gonçalves, João Batista Soares e Nelson José da Silva e também no motorista Aílton Pereira de Oliveira.

Em episódio que ficou conhecido como a Chacina de Unaí, os quatro servidores do Ministério do Trabalho foram mortos enquanto faziam uma fiscalização de rotina na zona rural da cidade mineira, a cerca de 500 quilômetros de Belo Horizonte e 160 quilômetros de Brasília. O júri é composto por cinco mulheres e dois homens. Das 18 testemunhas arroladas, dez foram ouvidas e uma dispensada até o encerramento do primeiro dia do julgamento, por volta das 22h30 de ontem (27). (mais…)

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Obras do autódromo do Rio vão ficar paradas até obter licença ambiental

Akemi Nitahara, Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – As obras de construção do Autódromo Internacional do Rio de Janeiro, em Deodoro, zona oeste, vão continuar paradas até que o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) aprove o Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EIA/Rima). A determinação é da Justiça fluminense.

O pedido foi feito pelo Ministério Público (MP) do Estado do Rio de Janeiro, que questionou a “decisão do estado e do Inea de dispensar o EIA para a autorização de implantação do novo autódromo no local escolhido”. De acordo com o MP, o Inea “atestou a viabilidade ambiental do projeto sem prever e avaliar todos os impactos”.

A decisão da Justiça questiona o fato de a área ser rica em vegetação de Mata Atlântica e também ter artefatos explosivos enterrados, pois no local onde está sendo construído o autódromo funcionava um centro de treinamento do Exército.

De acordo com o Inea, não há exigência na lei para que seja feito o estudo de impacto ambiental para empreendimentos como autódromos, mas, como houve decisão judicial, o órgão vai avaliar o estudo. O órgão informa que “não recebeu, até agora, o EIA/Rima do Ministério do Esporte, exigido pela Justiça.” (mais…)

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Sem-teto ocupam prédio abandonado do INSS no Rio

Agência Estado, em Estado de Minas

Cerca de 50 pessoas ligadas a movimentos sociais de luta pela moradia ocuparam, na madrugada desta quarta-feira, 28, o prédio número 53 da Avenida Venezuela, na zona portuária do Rio de Janeiro. Duas viaturas da Polícia Militar estão no local. O edifício, que pertence ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) e estaria abandonado desde a década de 70, havia sido ocupado pela primeira vez em 2005. Na ocasião, os ativistas passaram a chamar o local de Ocupação Zumbi dos Palmares. Eles foram despejados em 2009 e, desde então, o prédio permanece vazio.

Os manifestantes exigem que o edifício seja destinado à moradia popular. Segundo eles, a Secretaria de Patrimônio da União (SPU) estaria planejando utilizar o imóvel para abrigar famílias que atualmente residem na comunidade do Horto, dentro dos limites do Jardim Botânico, na zona sul da cidade, e que serão removidas após a demarcação dos limites do parque. Participam da ocupação membros do Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM), da Central de Movimentos Populares (CMP) e da União por Moradia Popular (UMP).

Enviada para Combate Racismo Ambiental por José Carlos.

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Renovação de licença da TKCSA é contestada por Comissão de Defesa dos Direitos Humanos da ALERJ

Foto: Alerj
Foto: Alerj

Vanessa Schumacker, ALERJ

A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) vai trabalhar em conjunto com a Defensoria Pública do Estado e o Ministério Público do Rio (MP-RJ) para evitar a renovação da licença de funcionamento da ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico (TKCSA). O anúncio foi feito pelo presidente do colegiado, deputado Marcelo Freixo (PSol), nesta terça-feira (27/08), durante audiência pública. “São muitas as violações de direitos humanos sistemáticos no funcionamento da TKCSA. Junto da Defensoria e do Ministério Público vamos tentar que essa licença não seja renovada, já que não há a menor condição dessa siderúrgica funcionar ali naquelas condições”, afirmou Freixo.

O parlamentar disse, ainda, que a licença deve ser renovada no próximo mês, por isso há urgência nesse processo. Segundo ele, o empreendimento é absolutamente poluente. “É absolutamente contagioso, são muitos os relatos de problemas de saúde naquela região. Por isso, a não permissão dessa licença é o grande objetivo dessa comissão”, garantiu o parlamentar.

O empreendimento começou a funcionar em junho de 2010. No dia seguinte ao início das operações, ocorreu em Santa Cruz, na zona Oeste, um episódio de poluição acentuada que ficou conhecido como “chuva de prata”. Desde então, a população que mora no entorno do empreendimento passou a conviver com uma poluição constante e tem relatado muitos casos de doença, além de problemas dermatológicos e respiratórios. Margareth Reis, moradora da região, disse que a empresa vem causando vários danos à saúde da população local. “Eu passei a apresentar graves problemas respiratórios, cansaço e rouquidão, além de pressão alta ocular e problemas dermatológicos, como manchas na barriga, pescoço e braços”, relatou Margareth. Representante do Instituto Políticas Alternativas para o Cone Sul (Pacs), Karina Kato reclamou dos impactos sociais e ambientais negativos causados pela empresa aos moradores e pescadores da região. “São 239 ações civis movidas contra a TKCSA, devido a prejuízos causados pela empresa à população local”, disse Karina. (mais…)

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RJ – Lapa 5ª DP: A Polícia Militar de Sergio Cabral mostra como trata uma mulher

Daniel Levi – Combate Racismo Ambiental

Seja ela fotógrafa, manifestante ou Black Bloc, nada justifica vários policiais – covardes – chutando e socando alguém, desarmado, no chão. Ainda mais quando, segundo consta, ela foi agredida porque estava fotografando o protesto.

Ainda segundo informações, o nome dela é Rani Messias, e ela recebeu ajuda de manifestantes que acampam no final do Leblon. Rani está machucada mas passa bem.

Dica do vídeo enviada para Combate Racismo Ambiental por José Carlos.

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Dois repórteres e o escândalo da Siemens

Siemens é suspeita de pagar propina a esquema de corrupção bilionário do metrô de SP.
Siemens é suspeita de pagar propina a esquema de corrupção bilionário do metrô de SP.

Parte das informações divulgadas na carta do ex-executivo da Siemens foram publicadas por Gilberto Nascimento na Carta Capital em 2009

Agência Pública

Por uma falha de edição, a Pública cometeu uma omissão na matéria “O repórter que descobriu o whistleblower da Siemens”. Parte das denúncias contidas na carta do ex-executivo – sobre o cartel e o esquema de corrupção no metrô de São Paulo, envolvendo o governo estadual – já haviam sido publicadas pelo repórter Gilberto Nascimento na revista Carta Capital, em 2009.

A carta, porém, só foi publicada na íntegra em maio de 2012, em trabalho assinado por Bryan Gibel no site da UC-Berkeley, assim como a entrevista com a fonte. (mais…)

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Cartilha 10 Alertas Sobre REDD (Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação) para as Comunidades

Capa da cartilha
Capa da cartilha

Nota: Combate Racismo Ambiental é radicalmente contra os projetos REDDs

 – Cerca de 300 milhões de pessoas no mundo, como mulheres e homens indígenas, extrativistas, camponeses e outras populações tradicionais, dependem diretamente das matas tropicais para sua sobrevivência. A vida dessas pessoas tem se tornado cada vez mais difícil. Seus territórios têm sido e continuam sendo invadidos e saqueados por madeireiras; empresas em busca de minérios, petróleo, gás e carvão mineral; fazendeiros e empresas que querem criar gado ou plantar monoculturas de árvores ou alimentos e empresas que querem construir grandes hidrelétricas para vender energia. Dessa maneira, já se desmatou muito, causando uma grande destruição, muitas vezes, com apoio dos governos.

Os planos desses governos para evitar o desmatamento não têm dado muito resultado, ao contrário. Muitas vezes, eles criam ainda mais problemas para as comunidades que dependem da mata. Por exemplo, comunidades têm sido expulsas de seus territórios em função da criação de parques naturais ou outras áreas de proteção ou conservação.

Acesse a cartilha na íntegra AQUI  porque vale a pena ler e divulgar.

Enviada para Combate Racismo Ambiental por Patira Ferreira.

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