PR – Hoje é o Dia de Mobilização Pelos Direitos da Mulher

A Praça Santos Andrade e a Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná (UFPR), no centro de Curitiba, sediarão neste sábado uma campanha unificada de atendimento às mulheres em situação de violência: é o Dia de Mobilização Pelos Direitos da Mulher, realizado pela primeira vez na cidade. O evento vai contar com o atendimento de advogados, psicólogos, assistentes sociais e outros profissionais, além de orientações e serviços da Defensoria Pública do Paraná, Delegacia da Mulher, do Juizado de Violência Doméstica e Familiar, da Prefeitura de Curitiba, e do Governo do Estado, voltados às mulheres vítimas de violência. Ali, poderão ser registradas denúncias, formalizados boletins de ocorrência, emitidas medidas protetivas de urgência e expedidos mandados judiciais, entre outros procedimentos.

A abertura oficial contará com a participação das autoridades envolvidas na organização do evento e da secretária nacional de enfrentamento da violência contra a mulher, Aparecida Gonçalves, da Secretaria de Política Para as Mulheres (SPM) da Presidência da República. A atividade pretende demonstrar o funcionamento da Casa da Mulher Brasileira, centro integrado que será construído em Curitiba e que vai concentrar em um único local os serviços de atendimento às mulheres vítimas de violência, evitando que elas peregrinem fragilizadas pela cidade, por diversos endereços, em busca dos seus direitos e da proteção adequada.

A campanha do Dia de Mobilização Pelos Direitos da Mulher é organizada pelo Tribunal de Justiça do Paraná, por meio da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Cevid), pelas secretarias da Justiça e Cidadania (SEJU) e Segurança Pública do Governo do Estado, pela Secretaria da Mulher da Prefeitura de Curitiba e UFPR, com o apoio da Defensoria Pública do Paraná, do Ministério Público, da Unibrasil e da Itaipu Binacional.

Serviço

  • Dia de Mobilização Pelos Direitos da Mulher
  • Data: 24 de Agosto
  • Local: Praça Santos Andrade
  • Horário: das 8h30 às 17h30
  • Informações: 3200-2259 (Cevid)

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Brasileiro inventor de ‘luz engarrafada’ tem ideia espalhada pelo mundo

Criador e criatura: Moser criou a lâmpada durante a série de apagões que o Brasil enfrentou em 2002
Criador e criatura: Moser criou a lâmpada durante a série de apagões que o Brasil enfrentou em 2002

Por Gibby Zobel, de Uberaba para o serviço mundial da BBC

Alfredo Moser poderia ser considerado um Thomas Edison dos dias de hoje, já que sua invenção também está iluminando o mundo. Em 2002, o mecânico da cidade mineira de Uberaba, que fica a 475 km da capital Belo Horizonte, teve o seu próprio momento de ‘eureka’ quando encontrou a solução para iluminar a própria casa num dia de corte de energia. Para isso, ele utilizou nada mais do que garrafas plásticas pet com água e uma pequena quantidade de cloro.

Nos últimos dois anos, sua ideia já alcançou diversas partes do mundo e deve atingir a marca de 1 milhão de casas utilizando a ‘luz engarrafada’. Mas afinal, como a invenção funciona? A reposta é simples: pela refração da luz do sol numa garrafa de dois litros cheia d’água. (mais…)

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Nota da Aty Guasu contra genocídio sobre um fazendeiro e Pyelito kue/Mbarakay

Foto: Amanda Cury
Pyelito Kue. Foto: Amanda Cury

Esta nota visa destacar a posição inédita de um fazendeiro do Cone Sul de Mato Grosso do Sul frente à reocupação indígena de parte de tekoha Pyelito kue/Mbarakay-Iguatemi-MS.

Antes de tudo, importa lembrar que no dia 23 de agosto de 2011, às 20h30min comunidade Guarani e Kaiowá de tekoha Pyelito kue/Mbarakay, município de Iguatemi-MS,  foram atacados por homens armados das fazendas da região de Iguatemi-MS. Esse ataque deixou vários indígenas feridos, principalmente crianças e idosos (as), que não conseguiram correr. O acampamento, em área pública de uma estrada vicinal, foi totalmente queimado, assim como os pertences dos índios e o estoque de comida. (mais…)

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Por favor, vamos ajudar os Guarani-Kaiowá de Apyka’i?

Barraco de lona que servia como cozinha foi destruído pelo incêndio. Outro barraco que era usado como quarto também ficou queimado. Foto: Hédio Fazan
Barraco de lona que servia como cozinha foi destruído pelo incêndio. Outro barraco que era usado como quarto também ficou queimado. Foto: Hédio Fazan

Combate Racismo Ambiental – A Terra Indígena Apyka’i fica bem em frente ao local do acampamento, só que continua delimitada por cercas e contaminada pela monocultura. Com o incêndio até onde se sabe iniciado pela queima de refugo da indústria álcool-açucaleira, os barracos precários à margem da estrada foram destruídos, assim como tudo que estava dentro deles.

A Aty Guasu (Grande Consellho Guarani-Kaiowá) está pedindo ajuda com lonas, colchões, mantimentos, roupas para adultos e crianças etc. Quem puder fazê-lo deve encaminhar sua doação para o Escritório Regional da Funai, à Avenida Marcelino Pires 5255, CEP: 79833-000, em Dourados. Para outras informações, os telefones são 067 3424-9056, ramal 207; 067 3424-9733, ramal 212; ou fax 067 3424-6561.

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“Indígenas ‘desaldeados’ perdem barracos em incêndio”

Nota: Veja, no final, endereço e telefones indicados pelo Conselho da Aty Guasu para envio de doações. TP.

Casal Guarani-Kaiowá de Apyka'i estava em uma roça de milho no momento do incêndio. Perdeu tudo
Casal Guarani-Kaiowá de Apyka’i estava em uma roça de milho no momento do incêndio. Perdeu tudo

Indígenas que moram às margens da BR-463, em Dourados, tiveram os barracos destruídos; muitos ficaram apenas com a roupa do corpo

Por Leonel Jonas em Dourados Agora

Vários indígenas que moram às margens das rodovias tiveram os barracos queimados durante o incêndio de quinta-feira. Muitas famílias não tiveram ao menos tempo de retirar as coisas que estavam dentro de suas casas. Barracos de lonas, sapé e madeira foram consumidos pelas chamas.

Vários indígenas ficaram desabrigados. Agentes do Ministério Público Federal (MPF) foram até os acampados às margens da BR-463, próximo ao trevo de Laguna Carapã. Os índios reclamaram aos agentes da falta de ajuda por parte da Fundação Nacional do Índio (Funai).

No local, eles detectaram que várias casas de lona e sapé tinham sido destruídas. Em contato por telefone com o procurador federal do MPF, Marco Antônio Delfino, os agentes avisaram sobre a situação. Ele também foi informado que os indígenas reclamavam da ausência da Funai. O agente disse que o procurador acreditava que a Funai já estava atendendo os indígenas no local. Ele disse, ainda, que vai entrar em contato com o órgão para que providências sejam tomadas.

Uma das famílias que perdeu tudo foi a de Roberto Lopes. O barraco onde morava com a esposa foi totalmente destruído. Ele disse que estava com a esposa catando milho no chão em uma roça no momento do incêndio. “Não sobrou nada, somente a roupa do corpo. Cama, colchão, coberta um restinho de comida e algumas coisas que tínhamos em casa como panelas foi tudo queimado. Não sabemos o que vamos fazer por conta de não termos condições de comprar nada”, relata Roberto. (mais…)

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Dourados, MS – Quantas árvores você é capaz de contar nesta terra arrasada?

Vamos deixar de lado, neste instante, o pobre homem queimado e tudo o que sabemos sobre os Guarani-Kaiowá de Apyka’i. Vamos esquecer mesmo o incêndio e os carros de bombeiros. Estes dois minutos de vídeo são excelentes para mostrar a aridez total trazida pelo monocultivo da soja e da cana. Quantas árvores é possível contar neste terra arrasada? E não foi o incêndio que as derrubou… Fico pensando: quando a Constituição for finalmente cumprida, que legado estaremos entregando aos Povos Indígenas? (Tania Pacheco)

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Correntina: Em favor do agronegócio, Bahia pode expulsar 226 famílias de suas terras

ZDA – A comunidade rural de Arrojelândia, localizada no interior do município de Correntina, na Bahia,  à margem esquerda do rio Arrojado, composta por 226 famílias de agricultores, que praticam agricultura de subsistência, coleta de frutos silvestres, a pesca, a caça e a criação de gado vacum em soltas coletivas (conforme definição da Constituição do Estado da Bahia enquadrando-se na definição de comunidade tradicional como narra o Decreto Presidencial 6.040) nos gerais desde antes da década de 40 do séc. XX, encontra-se em conflito com a empresa Planta 7 Empreendimentos Rurais Ltda. desde o ano de 1982.

Até o advento dos projetos de reflorestamento do Oeste baiano, essas famílias ocupavam pacificamente os territórios compreendidos de: Couro de Porco acima, até a localidade de Pimenteira; e de Couro de Porco abaixo, até a localidade do Córrego da Vaca, do Arrojado ao Rio das Éguas à margem esquerda do rio Arrojado. À margem direita, a referida ocupação dos ribeirinhos se dava da região da Sambaíba ao Lodo, até o Galho Grande, acima do Galho da Rapadura.

A partir desse período, as empresas trazidas pelo projeto de reflorestamento do Oeste baiano estabeleceram vários conflitos com essa comunidade e com outras, no processo de tentativa de expulsá-las desse território, tanto através da violência caracterizada por: derrubadas de antigas cercas por tratores; sacrifícios de reses; queimas de moradias de posseiros, currais, destruição de roças, ameaças por pistoleiros, até a montagem de escrituras fraudulentas a partir do recurso grosseiro de “retificação de área”, como o utilizado pela Planta 7 Empreendimentos Rurais Ltda. que transformou um pequeno direito de herdeiros (medido por mil réis de terra) do espólio de Timóteo Florêncio de Barros, em 43.400ha, perfazendo juntamente com mais quatro empresas um total de 217.000ha, todos oriundos da matrícula 2.280 – o que já foi comprovado por parecer da Coordenadoria de Desenvolvimento Agrário – CDA, em Ação Discriminatória realizada pelo Governo do Estado da Bahia, motivada pela radicalização do conflito entre a referida empresa e as 226 famílias ocupantes de toda a citada extensão de terras devolutas do Estado da Bahia, conhecida historicamente como Couro de Porco. (mais…)

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Istoé revela conta de R$ 64 milhões na Suiça, usada pelo PSDB para movimentar as propinas Siemens/Alstom

Nota: Sobre como funcionava o esquema Siemens/Alstom em si, perante o qual R$ 64 milhões são dinheirinho para gorgetas, não deixe de ler a excelente matéria da Publica, que postamos ontem: O repórter que descobriu o whistleblower da Siemens. (Tania Pacheco) 

PSDB na Suiça

247 – Uma conta bancária na Suíça, conhecida como “Marília”, foi usada para movimentar as propinas que azeitaram os negócios da Siemens e da Alstom com governos do PSDB, em São Paulo. Por ela, transitaram cerca de R$ 64 milhões em propinas e os recursos foram gerenciados por homens da cozinha dos governos de Mario Covas, em São Paulo, e até do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Este é o tema de uma reportagem bombástica da revista Istoé, que acaba de chegar às bancas. Até agora, o procurador Rodrigo de Grandis reluta em denunciar tucanos indiciados pela Polícia Federal. Será que vai manter a conduta? Leia abaixo a reportagem de Istoé:

A conta secreta do propinoduto

Documentos vindos da Suíça revelam que conta conhecida como “Marília”, aberta no Multi Commercial Bank, em Genebra, movimentou somas milionárias para subornar homens públicos e conseguir vantagens para as empresas Siemens e Alstom nos governos do PSDB paulista

Por Claudio Dantas Sequeira e Pedro Marcondes de Moura (mais…)

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