ANA cria rede para monitorar qualidade das águas

REBOB – No dia 6 de agosto, saiu no Diário Oficial da União a Resolução nº 903 da Agência Nacional de Águas (ANA), que cria a Rede Nacional de Monitoramento da Qualidade das Águas Superficiais (RNQA) e estabelece suas diretrizes. A Rede tem o objetivo de permitir a gestão sistemática dos recursos hídricos, considerando os aspectos quantitativos e qualitativos, a partir da articulação com a Rede Hidrometeorológica Nacional e com o Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos (SNIRH).

A RNQA visa a monitorar, avaliar e disponibilizar à sociedade as informações de qualidade das águas superficiais e gerar conhecimento para subsidiar a gestão dos recursos hídricos do Brasil. Além disso, a Rede busca identificar áreas críticas em termos de poluição hídrica e apoiar ações de planejamento, outorga, licenciamento e fiscalização das águas do País.

Com a RNQA, todas as 12 regiões hidrográficas brasileiras contarão até dezembro de 2020 com pontos de monitoramento da qualidade da água tanto em rios de domínio estadual quanto em rios de domínio da União (interestaduais e transfronteiriços). A localização de tais pontos será definida pela ANA em conjunto com os órgãos estaduais relacionados à gestão de recursos hídricos e meio ambiente. (mais…)

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Cidades rebeldes: Passe Livre e as manifestações que tomaram as ruas do Brasil, em 22 de agosto

Cidades rebeldes capa Final.inddNa esteira dos recentes protestos que abalaram o país, a Boitempo lança Cidades rebeldes: Passe Livre e as manifestações que tomaram as ruas do Brasil. Trata-se do primeiro livro impresso inspirado nos megaprotestos que ficaram conhecidos como as Jornadas de Junho, além de ser o principal esforço intelectual até o momento de analisar as causas e consequências desse acontecimento marcante para a democracia brasileira. Escrito e editado no calor da hora, em junho e julho, Cidades rebeldes é um livro de intervenção, que traz perspectivas variadas sobre as manifestações, a questão urbana, a democracia e a mídia, entre outros temas.

Publicada em parceria com o portal Carta Maior e com o apoio da Fundação Rosa Luxemburgo, a obra segue a linha do livro Occupy: movimentos de protestos que tomaram as ruas, com o mesmo formato e preço (R$10,00 o impresso, R$5,00 o e-book), e consolida uma nova coleção da Boitempo, de livros de intervenção e teorização sobre acontecimentos atuais, intitulada “Tinta Vermelha”, em referência a um trecho do discurso do filósofo esloveno Slavoj Žižek no Occupy Wall Street, em 2011. Para tornar o livro acessível ao maior número de pessoas – estimulando-as, quem sabe, a ir às ruas por mudanças –, autores cederam gratuitamente seus textos, tradutores não cobraram pela versão dos originais para o português, quadrinistas e fotógrafos abriram mão de pagamento por suas imagens, o que possibilitou deixar o volume a preço de custo. (mais…)

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Operação Condor – Quem, Quando, Como, Porque?

A Operação Condor foi uma ação conjunta de repressão a opositores das ditaduras instaladas nos seis países do Cone Sul: Brasil, a Argentina, o Chile, a Bolívia, o Paraguai e Uruguai. A função principal era neutralizar e reprimir os grupos que se opunham aos regimes militares montados na América Latina.

A operação, liderada por militares da América Latina, foi batizada com o nome do condor, ave típica dos Andes e símbolo da astúcia na caça às suas presas.

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Editorial – A luta dos povos que vivem do mangue: uma luta pela visibilidade, pelos direitos e contra o consumo destrutivo

O manguezal, em sua condição de floresta, poderia ser considerado como a mais esquecida ou invisível floresta tropical do planeta, e seus habitantes, os mais esquecidos e invisíveis entre as populações que dependem diretamente das florestas para sua sobrevivência

World Rainforest Movement – Uruguay

Mas a importância dos manguezais e das populações que os conservam é inegável.  Basta ver o chamamento que faz este mês a rede em defesa dos mangues, a Redmanglar Internacional, no qual anuncia o 26 de julho como Dia Internacional para a Defesa do Ecossistema Mangue.  O chamamento destaca as funções de reprodução, alimentação e refúgio que cumprem os manguezais das zonas costeiras do mundo para a grande maioria – ou 75% – das espécies tropicais, além de ser o meio de sustento de milhões de famílias em todo o mundo.

Comunidades e ONGs que defendem o mangue e o modo de vida de suas populações fazem um enorme esforço cotidiano contra a “invisibilidade” desse ecossistema e de seus povos, enfrentando uma onda contínua de projetos privatizantes que incluem criação de camarões e peixes, grandes portos para exportação, turismo em grande escala, centrais siderúrgicas, parques eólicos, exploração de petróleo, mineração, centenas de projetos de hidrelétricas, além de monocultivos industriais, como o de dendê e cana de açúcar, que invadem e contaminam os manguezais.   (mais…)

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Tráfico de Pessoas – uma lenda urbana real

O projeto documental sobre Tráfico de Pessoas tem como principais objetivos informar e conscientizar sobre a gravidade do problema, mostrando como a escravização e exploração de seres humanos ainda é um fato comum na atualidade, embora haja muito pouca discussão sobre o tema. Entrevistados: Dra. Anália Ribeiro, Dr. Antônio Freitas, Dra. Eliana Vendramini,Dra. Cláudia Luna, Dra. Maria Gabriela e Dr. Juliano de Sá Lobão.

Direção: Rafael Moraes; Roteiro: Rita de Cássia e Rafael Moraes; Pesquisa: Rita de Cássia; Produção Executiva: Aline Morishita; Direção de Fotografia: Paulo Welter; Edição: Rafael Moraes; Assistentes de Edição: Paulo Welter e Igor Medeiros; Mixagem: Leonardo Argento; Som direto: Rodrigo Galafuz; Produção: Aline Morishita e Rita de Cássia; Cinegrafista: Paulo Welter e Rafael Moraes; Assistente de produção: Rodrigo Galafuz e Igor Medeiros. Apoio: Verbo Filmes. Documentário realizado como Trabalho de Conclusão de Curso de Radio e TV – 2013. Orientador: Alexandre Marino.

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BA – Um encontro para comemorar 30 anos de “Atabaques” e 34 anos de uma parceria: 23 de agosto, no CEAO

Ogum's Toques

A ação dos literatos foi fundamental para a rearticulação dos movimentos sociais negros durante a década de 1970. Autoras e autores reuniam-se em coletivos, trocavam informações em diferentes cidades, mimeografavam seus textos e distribuíam em bailes black music, por exemplo, e outros espaços negros.  (mais…)

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