Arpin Sul: Resposta ao presidente da câmara dos deputados de Prudentópolis Julio Cesar Makuch

Majuch nãoEm resposta a declaração feita pelo presidente da câmara dos deputados de Prudentópolis, Julio Cesar Makuch (PSD), a Articulação dos Povos Indígenas da Região Sul – Arpin Sul condena a forma como ele tratou os indígenas da região ao mobilizar todo o município para destratar as comunidades que passam pela cidade. Este é um ato que mostra que o racismo e o preconceito, ainda não desapareceram.

Além do mesmo destratar os princípios constitucionais como a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho – OIT sobre Povos Indígenas e Tribais e a Constituição Federal da Ordem Social dos índios, ele tenta coibir toda a população sem ter conhecimento sobre a realidade que as comunidades indígenas da região sul vivem e muito menos dialogar com estas comunidades. E como um representante da sociedade feriu toda a comunidade indígena do Paraná. O sobrenome do presidente indica que ele tem origem de outro povo, e em solo brasileiro o respeito do povo nascido nesta terra é extremamente necessário para vivermos em paz.

Julio Cesar Makuch, também é contra a construção da casa de passagem na cidade pois,  alegou que o Município tem outras prioridades na Educação e na Saúde. E apelou para a população da cidade não dar comida, roupa e ainda não comprarem os artesanatos destas comunidades. Venda essa que muitas vezes é a única maneira encontrada pelas comunidades para garantirem sua independência financeira e poderem sustentar suas famílias. (mais…)

Ler Mais

Movimento realizará ato em defesa do Cais José Estelita, em Recife, amanhã (28)

Tatiana Félix, Jornalista da Adital
A luta pela defesa do Cais José Estelita, em Recife, Pernambuco, vai levar ativistas, população, movimentos sociais e integrantes do grupo Direitos Urbanos (DU) mais uma vez para as ruas da cidade, na tarde do próximo domingo (28), para o ato #Ocupe Estelita +1. O evento acontecerá no Cais José Estelita, no bairro São José, e celebra um ano de atuação do DU contra o projeto Novo Recife empreendido por quatro construtoras integrantes do Consórcio Novo Recife, que prevê a construção de um complexo de 13 edifícios residenciais e empresariais na região do Cais.

No ato, promovido pelo grupo DU e o primeiro deste ano, haverá rodas de conversa, shows e apresentações culturais, exposição de fotografias, exibição do vídeo ‘Cine Chinelo no Pé no Estelita’, oficina de construção de maquete, plantio de árvores, painel de grafitti, entre outras atividades livres, gratuitas e abertas à participação do público.

Além disso, o DU estará coletando assinaturas para a carta que será entregue ao novo prefeito Geraldo Julio (PSB) pedindo um melhor estudo e impedimento do “projeto de desenvolvimento” que além de ter irregularidades passa por cima da qualidade de vida e do histórico visual da cidade, segundo afirma a arquiteta e integrante do DU, Cristina Gouvêa. “A gente sabe que a proposta do projeto é a pior possível, pois privatiza uma área que pertence à cidade, à União, têm prédios muito altos que ignoram a referência urbana horizontal de Recife e está isolado do resto da cidade. É um projeto muito violento”, comentou. (mais…)

Ler Mais

Excelente: “Ser-mercadoria num momento histórico de crise radical da forma-mercadoria. Entrevista com Giovanni Alves”

Giovanni AlvesPor Graziela Wolfart, para IHU – Unisinos/Adital

“A maior ameaça aos direitos sociais dos trabalhadores brasileiros não é a direita reacionária, mas sim a tibieza de parte da esquerda reformista hegemônica incapaz de aprofundar, sem aventuras, mas com ousadia, as reformas sociais no país”, assevera o sociólogo.

 

A década de 2000 foi de reorganização do capitalismo brasileiro com as grandes empresas aumentando investimentos produtivos, reordenando suas estratégias de negócios na perspectiva da concorrência internacional acirrada. A opinião é de Giovanni Alves, professor da Unesp, em entrevista concedida por e-mail à IHU On-Line. Para ele, hoje temos “a formação da consciência de classe e, portanto, a formação da classe social capaz de promover mudanças históricas profundas no Brasil”.

“Na época de crise estrutural do capital, – continua o sociólogo – a renúncia do sindicalismo à formação da consciência de classe é deveras muito perversa, pois o que a história está cada vez mais mostrando é que não existe futuro com o capitalismo”.

Segundo ele, “a ‘captura’ da subjetividade do trabalho vivo adquiriu dimensões amplas e intensivas. A lógica da gestão toyotizada invadiu não apenas o chão de fábrica, mas os escritórios e repartições públicas e até a vida cotidiana (no plano léxico-locucional, por exemplo, trabalhador assalariado tornou-se mero ‘colaborador’, linguagem apropriada também por lideranças sindicais). Enfim, a reestruturação produtiva assumiu novas dimensões no plano do controle laboral”.

Giovanni Alves é professor da Faculdade de Filosofia e Ciências do Departamento de Sociologia e Antropologia da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho– Unesp, no campus de Marília. Livre-docente em teoria sociológica, é mestre em Sociologia e doutor em Ciências Sociais pela Unicamp. Atualmente, desenvolve o projeto de pesquisa “A derrelição de Ícaro – Sonhos, expectativas e aspirações de jovens empregados do novo (e precário) mundo do trabalho no Brasil (2003-2013)”. É autor de, entre outros, Dimensões da precarização do trabalho – Ensaios de sociologia do trabalho (Bauru: Projeto editorial praxis, 2013). Confira a entrevista. (mais…)

Ler Mais

MG – Governo Aécio mentiu sobre investimentos em saúde, diz Justiça

PEC-37-petição“Lei orçamentária de Minas Gerais é fraudulenta, e prestação de contas é pior ainda”, denuncia promotora 

Joana Tavares, do Portal Minas Livre /Brasil de Fato

Uma norma federal, chamada de Emenda 29, aprovada no ano 2000, determina que todos os estados do Brasil devem aplicar 12% do seu orçamento, que vem da arrecadação de impostos, em serviços de saúde. A Emenda determina ainda que os estados – e os municípios – teriam até o ano de 2004 para se adaptar à nova regra.

Não deveria ser uma norma tão difícil de ser colocada em prática. Afinal, qualquer administrador público sabe – e defende isso em suas campanhas – a centralidade que a saúde ocupa para garantir boas condições de vida para a população. Não é muito a se esperar de quem opera a máquina estatal o investimento em postos de saúde, contratação de pessoal, saneamento básico, prevenção de doenças e epidemias. Afinal, se saúde, educação, moradia não forem o centro dos investimentos públicos, o que será?

Apesar de ser lei, o Governo de Minas Gerais, dos anos de 2003 a 2008, não cumpriu essa norma básica. E pior: colocou na sua prestação de contas o investimento de R$ 3, 5 bilhões em saúde na conta da Copasa, a Companhia de Saneamento de Minas Gerais, como forma de maquiar o orçamento e fingir que tinha feito todo o investimento necessário. Isso é o que sustenta ação de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Estadual, de dezembro de 2010. (mais…)

Ler Mais

Lei permite tirar nomes de militares da ditadura de ruas de SP

 Haddad sanciona projeto que permite moradores trocarem nome da rua por meio de abaixo-assinado
Haddad sanciona projeto que permite moradores trocarem nome da rua por meio de abaixo-assinado

Vivian Fernandes, da Radioagência NP/Brasil de Fato

As ruas de São Paulo que tiverem o nome de autoridades e políticos com histórico de desrespeito aos direitos humanos poderão mudar de nome. Essa é a proposta de um projeto de lei sancionado pelo prefeito paulistano Fernando Haddad (PT), na última quarta-feira (24). Até então, uma rua só poderia ter seu nome modificado por lei, quando existisse algum endereço igual ou em casos que expusesse seus moradores ao ridículo.

A partir de agora, moradores podem fazer um abaixo-assinado e solicitar a alteração do nome de alguma via pública. Por exemplo, podem pedir a retirada do nome de uma liderança da ditadura militar (1964-1985) e sugerir a homenagem para outra figura histórica. (mais…)

Ler Mais

MST também apoia mudança de nome do MIS de Campinas para Museu João Zinclar

Campanha pede que Museu da Imagem e do Som de Campinas seja rebatizado com nome do fotógrafo, que faleceu em janeiro de 2013
Campanha pede que Museu da Imagem e do Som de Campinas seja rebatizado com nome do fotógrafo, que faleceu em janeiro de 2013

da Página do MST/Brasil de Fato

O projeto do vereador Gustavo Petta (PCdoB) que modifica a denominação do Museu da Imagem do Som de Campinas (MIS) para Museu da Imagem do Som de Campinas João Zinclar, deve chegar à mesa do prefeito de Campinas Jonas Donizete nesta semana.

A Câmara Municipal de Campinas votou no dia 1º de abril o projeto e aprovou a proposta, que depende da sanção de Jonas Donizete. O MST apoia a homenagem e pede a sanção do projeto pelo prefeito. Os dirigentes do Movimento João Pedro Stedile e Gilmar Mauro, o editor do Brasil de Fato Nilton Vianna e o fotógrafo Douglas Mansur assinaram uma moção em defesa da homenagem. (mais…)

Ler Mais

Insurreições: até 14 de julho, no Memorial da Resistência, em São Paulo

Em São Paulo, exposição no Memorial da Resistência reúne desenhos, pinturas, xilogravuras, objetos artesanais, cartas e manuscritos de livros produzidos pelos presos políticos. Fotos: Pedro Jackson
Em São Paulo, exposição no Memorial da Resistência reúne desenhos, pinturas, xilogravuras, objetos artesanais, cartas e manuscritos de livros produzidos pelos presos políticos. Fotos: Pedro Jackson

Mayra Castro, para Brasil de Fato

O Memorial da Resistência em São Paulo inaugurou, no dia 30 de março, a exposição Insurreições: expressões plásticas nos presídios políticos de São Paulo. O espaço reúne desenhos, pinturas, xilogravuras, objetos artesanais, cartas e manuscritos de livros produzidos pelos presos políticos de cinco presídios de São Paulo entre os anos de 1960 e 1970.

Museu dedicado à preservação da memória dos atos repressão e de resistência ocorridos durante a ditadura militar no Brasil, o Memorial está sediado no prédio do antigo Departamento Estadual de Ordem Política e Social de São Paulo (Deops). Com uma proposta museológica diferente, ele ocupa parte do espaço onde aconteceram as prisões e é gerido pela Pinacoteca do Estado, que também administra a Estação Pinacoteca. (mais…)

Ler Mais

Henda’ Yva & Yvy Perôme

“Há 40 anos, no dia 26 de abril de 1973, Brasil e Paraguai assinaram o Tratado de Itaipu criando a maior usina hidrelétrica do mundo. No documentário Henda’ Yva y Yvi Perôme, os índios contam a história da expulsão das 36 comunidades indígenas Ava Guarani das suas terras para viabilizar a construção da hidrelétrica de Itaipu”.

Postagem e comentário de Susan de Oliveira, via Sonia Mariza Martuscelli.

Ler Mais

Artigo de Emanuel Cancella: A Privataria Petista


*Por Emanuel Cancella, para Sindipetro-LP

Vamos sugerir ao jornalista Amauri Ribeiro Junior que escreva um novo livro sobre a “Privataria Petista”. Apesar de boicotada pela grande imprensa e proibida de circular pelos tucanos, a publicação foi um sucesso de vendas. A edição do segundo volume dessa história de privatizações seria importante para comparar os métodos tucanos e petistas, apontando aqueles que foram favorecidos. Quem foi prejudicado já se sabe, o povo brasileiro.

Dilma serve uma sopa para os miseráveis do país e faz banquete para os ricos do mundo. Em termos de valores, os petistas devem chegar à frente dos tucanos: só a 11ª rodada de leilão da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP, a ser realizada nos dias 14 e 15 de maio, envolve, segundo a própria ANP, algo estimado em 30 bilhões de barris de petróleo ou equivalente a três trilhões de dólares. No entanto, a Agência espera arrecadar com o leilão apenas bilhão de dólares. (mais…)

Ler Mais

Oswaldo Sevá: Mais uma entrevista censurada no Acre por causa da exploração de petróleo e gás

foto_rio Jurua_blogAltino_abr2013

Por Oswaldo Sevá

Por duas vezes, no último ano, fui procurado pelo repórter Duaine Rodrigues, de Rio Branco, para conceder entrevista sobre o avanço da prospecção de petróleo e gás na região – a primeira em fevereiro de 2012, com a promessa de que a entrevista seria publicada em A Tribuna. Não foi. Após aguardar dois meses, pedi ao jornalista Altino Machado a gentileza de publicar a entrevista no seu blog, o que aconteceu (leia) em junho. O repórter até agradeceu ter sido mantido “em sigilo” o nome dele, o que mostra que somos gente correta.

Na segunda vez, o mesmo repórter me procura, um ano depois, dizendo que a entrevista seria publicada no portal G1. Semanas depois, questionei a falta da publicação, e ele explicou que estavam aguardando as respostas oficiais aos quesitos que foram enviados pelo portal G1 à Agencia Nacional do Petróleo (ANP), que seriam apresentadas “em contraponto” às minhas respostas. Passados dois meses, pedi novamente esclarecimentos, e, há quatro dias, estou sem qualquer explicação. (mais…)

Ler Mais