A paisagem da Barra da Tijuca, com a favela Rio das Pedras em primeiro plano, no olhar do premiado fotógrafo Luiz Morier, é o gráfico exato da miséria, da concentração de renda e da falência de um sistema que permite a coexistência, em uma mesma cena, da miséria humana e do crime ambiental cometido por pobres e ricos. Ambos lançam seus esgotos sem tratamento nas lagoas de Marapendi. Ambos convivem com a degradação do solo, do ar, das águas e da capacidade humana de se indignar.
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