Sustentabilidade é o tema do 3º Congresso de Mineração da Amazônia, que começou nesta segunda-feira (5), em Belém. No entanto a atividade é marcada pela presença de trabalho escravo, violência, desmatamento, péssimos indicadores socioeconômicos e a renúncia fiscal. O ciclo da mineração ganhou maiores proporções na Amazônia a partir da região de Carajás, com a presença da Vale na extração do minério de ferro na década de 1980.
Rogério Almeida (*)
Belém – 51 pessoas em condições análogas a escravidão foram libertas em carvoarias no sudeste do Pará. O caso ocorreu no dia 10 de novembro de 2008. As carvoarias integram a cadeia produtiva de ferro gusa na região de Carajás. O fato banalizado e às vezes omitido pela maioria da imprensa ocorreu no mesmo dia da abertura do congresso de mineração organizado pelas grandes empresas do setor, no confortável Hangar Centro de Convenções, em Belém. (mais…)

A Comissão Nacional da Verdade e a Comissão de Memória e Verdade da UnB firmaram convênio para investigar os casos de assassinato, tortura, morte e perseguição de membros da comunidade acadêmica, durante a ditadura. O mais emblemático é o do ex-reitor da instituição, Anísio Teixeira, cassado pelo golpe, cujo corpo foi encontrado no fosso do elevador do prédio em que morava, em 1971. O laudo oficial disse que foi “acidente”. A família contesta.



Policiais militares e pistoleiros invadiram, no dia 30 de outubro, o acampamento Santa Catarina, localizado na fazenda Pau D’Arco, no município de Manga (MG). Acompanhados pela fazendeira Iracema Navarro Morais e pelo oficial de Justiça conhecido como “Tonho”, eles atiraram contra as famílias camponesas, atearam fogo nos barracos, roubaram ferramentas e queimaram todos os pertences, inclusive seus documentos.


Se quiser receber nosso boletim diário, é só inscrever-se na aba "Quem somos", clicando