“marxismo21”: um novo blog democrático, não-sectário e pluralista na luta contra o capital e pelo socialismo

Tania Pacheco – Combate ao Racismo Ambiental

marxismo 21” (assim mesmo, com minúsculas) é um novo espaço de debates que surge na internet, sob a responsabilidade editorial de Caio N. de Toledo, Danilo E. Martuscelli, Fernando P. de Souza, Luciano Martorano, Muniz Ferreira, Ricardo F. de Castro e Sofia Manzano. Sua proposta é “divulgar a produção teórica marxista no Brasil contemporâneo”, com o objetivo de rever a atual crise estrutural do capitalismo e buscar caminhos para sua superação radical a partir da confrontação do marxismo com o cenário que nos cerca, inclusive “atualizando” suas possibilidades de ação com o auxílio dos novos instrumentos e mídias digitais.

O blog se compromete com uma “orientação democrática, não-sectária e pluralista”, sem privilegiar qualquer tradição teórica ou se filiar a correntes político-partidárias atuantes na cultura política brasileira. Está aberto a colaborações diversas, de sua construção a seu funcionamento, a partir de uma premissa óbvia: o compromisso com as lutas sociais, contra o capitalismo e pelo socialismo. Nele é possível encontrar, já, extenso material, como links para outros saites de orientação socialista, artigos, textos, trabalhos acadêmicos, notícias etc.

Do conselho consultivo fazem parte Adriano Nascimento, UFAL; Angélica Lovatto, Unesp; David Maciel, UFG; Diorge Konrad, UFSM; Eliel Machado, UEL; Eurelino Coelho, UEFS; Flávio de Castro, sociólogo; Gilberto Calil, Unioeste; Joana Coutinho, UFMA; José Claudinei Lombardi, Unicamp; José Roberto Cabrera, sociólogo; Leandro Galastri, UNIFAL; Lincoln Secco, USP; Luiz Martins, USP; Marcelo Carcanholo, UFF; Márcio Naves, Unicamp; Marcos Del Roio, Unesp; Marcos Tavares Soares, UESB; Maria Orlanda Pinassi, Unesp; Mário Maestri, UPF; Maurício Vieira, UFF; Mauro Iasi, UFRJ; Milton Pinheiro, UESB; Patrícia Trópia, UFU; Plínio Sampaio Jr., Unicamp; Ronaldo Rosas, UFF; Sérgio Braga, UFPR; e Virgínia Fontes, UFF.

Abaixo, a proposta editorial de “marxismo 21“:  (mais…)

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Reconstrução da barragem Algodões no Piauí gera protesto das famílias atingidas

Foto Portal Boca do Povo

[Por Tânia Martins, de Teresina, para o Portal EcoDebate] O sentimento de indignação das 1.200 famílias atingidas pelo o rompimento da Barragem Algodões I, no município Cocal, a 250.quilometros de Teresina, em 2009, aumentou com a informação da reconstrução da barragem com recurso do Programa de Aceleração do Governo- PAC 2. Diante da notícia, os atingidos pela tragédia, se preparam para ocupar o local e não permitir o início da obra, prevista para setembro próximo. (mais…)

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“A população do mundo cabe na cidade de São Paulo?”, artigo de José Eustáquio Diniz Alves

[EcoDebate] Os autodenominados céticos do clima – aquelas pessoas que acham que não existe aquecimento global e que os ambientalistas são, simplesmente, falsos profetas com visões apocalípticas – vivem dizendo que existe muito espaço no mundo e argumentam que esta história de problema de população é invenção dos neomalthusianos malvados que querem controlar a população e, especialmente, limitar a prole do proletariado. Os céticos do clima costumam dizer que toda a população mundial caberia dentro, por exemplo, da cidade de São Paulo. Será?

Vamos então fazer as contas. O mundo tem atualmente 7,1 bilhões de habitantes. A cidade de São Paulo tem uma área de 1.552,986 km2 ou 1.552.986.000 m2 (um bilhão e quinhentos e cinquenta e dois milhões e novecentos e oitenta e seis mil metros quadrados). Fazendo a divisão, temos 4,7 pessoas por metro quadrado. Se pussermos estas pessoas em pé, uma bem do lado da outra, como em um show de um cantor popular ou no réveillon de Copacabana, poderíamos sim colocar toda a população mundial, metro por metro, na área da cidade de São Paulo (inclusive nos morros, no rio Tietê, no parque do Ibirapuera, no aeroporto de Congonhas, na represa de Guarapiranga, etc.). Mesmo que a população mundial aumente para 14 bilhões de habitantes ainda caberia na cidade de São Paulo se todas ficassem juntinhas (9 pessoas por metro quadrado) como no metrô, em horário de pico. Portanto, os céticos estão certos, pois toda a população mundial caberia na vertical, ombro a ombro, no território paulistano. (mais…)

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MST – Fantasia – Chico Buarque

Enviada por José Carlos para Combate ao Racismo Ambiental

Juntamente com o livro Terra (fotografias de Sebastião Salgado e introdução de José Saramago), este CD de Chico Buarque é dedicado às milhares de famílias de brasileiros Sem Terra que sobrevivem em acampamentos improvisados às margens das rodovias, lutando, na esperança de um dia conquistar um pedaço de terra para produzir e viver com dignidade. (mais…)

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Secretário nacional de Justiça manifesta otimismo sobre localização de desaparecidos da ditadura militar

Agência Brasil

O maior volume de informações gerado a partir de esforços de governo e da sociedade civil poderá levar à localização dos desaparecidos políticos durante a ditadura militar. Instrumentos como a Comissão Nacional da Verdade, o Grupo de Trabalho do Araguaia e até a participação de ex-colaboradores do regime estão produzindo dados importantes para viabilizar as buscas.

A avaliação é do secretário nacional de Justiça, Paulo Abrão, que participou hoje da abertura da Conferência Internacional Memória: América Latina em Perspectiva Internacional e Comparada, que prossegue até sexta-feira na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ). “Eu estou muito otimista [sobre a localização dos desaparecidos]. Acho que nunca vivemos um momento como este no Brasil. Nós estamos caminhando para isso. Temos o Grupo de Trabalho do Araguaia, a Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos e agora a Comissão da Verdade”, disse.

Presidente da Comissão de Anistia, Abrão também considerou receber novas e qualificadas informações de ex-integrantes do regime militar na busca pelos militantes que desapareceram durante a luta política. Recentemente, o ex-delegado do extinto Departamento de Ordem Política e Social (Dops) Cláudio Guerra escreveu um livro contando detalhes de como eram torturados os opositores da ditadura e onde poderiam estar seus restos mortais. “Eu espero que os gestos destes primeiros possam contaminar os demais para o bem do país”, ressaltou. (mais…)

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“Aruanda”: nas origens do ‘cinema novo”, a história do Quilombo do Talhado, PB

Combate ao Racismo Ambiental – Curta-metragem do paraibano Linduarte Noronha, Aruanda (1960) é considerado o filme que deflagrou a estética do cinema novo no Brasil. Conta a história da formação do Quilombo de Olho d’Água da Serra do Talhado, em Santa do Sabugi, Paraíba, e sua transformação ao longo do tempo. Linduarte Noronha faleceu em  30 de janeiro de 2012, em João Pessoa, aos 82 anos. Enviado por José Carlos.

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Felix Díaz: “nos llaman bárbaros, pero nosotros respetamos la vida y la naturaleza más que ellos”

Resgatada por Combate ao Racismo Ambiental

Hay gente cuyo destino está marcado por la lucha. Lucha por los derechos de su pueblo. Es el caso de Felix Díaz, uno de los dirigentes indígenas más conocidos de la Argentina. Díaz, de la comunidad Qom, fue atropellado el jueves de la semana pasada. El o los autores escogieron una fecha emblemática para perpetrar su atentado, el Día internacional de los Pueblos Indígenas.

Cuando Félix volvía en la moto hacia su comunidad una camioneta negra lo embistió por atrás, y lo dejó tirado en la ruta con golpes y heridas en cabeza, brazos y piernas. No es la primera vez que intentan eliminarlo. Es una persona amenazada de muerte por fuerzas policiales, parapoliciales y sectores del poder en Formosa. Lo que molesta a esta gente es su lucha por la recuperación del territorio indígena y el respeto de sus derechos.

El líder Qom realizó, en Buenos Aires, el año pasado durante cinco meses un acampe y realizó dos huelgas de hambre. Pedía que la Presidente de la Nación lo recibiera, tras la represión que sufriera su comunidad y los asesinatos de Roberto y Mario López. En la ocasión hubo viviendas quemadas, además de gente detenida y maltratada. (mais…)

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