E agora, Governo Federal? “Fazendeiro de Paranhos (MS) diz que conflito com índios pode chegar ao confronto armado”

Ao vivo e a cores, compartilhado por Luiz Edu Varjão:

“Se o Governo quer guerra, vai ter guerra. Se eles podem invadir, então nós também podemos invadir. Não podemos ter medo de índio não. Nós vamos partir pra guerra, e vai ser na semana que vem. Esses índios aí, alguns perigam sobrar”, dispara o fazendeiro Luis Carlos da Silva Vieira. Imagens de Luis Alberto (Midiamax).

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Urgente: “Nota da Aty Guasu Guarani-Kaiowá às autoridades federais do Brasil e Mundo”

Nota: a matéria com as declarações dos fazendeiros pode ser vista clicando em seu título: “Caminho permanente para Urgente: Fazendeiros anunciam ‘guerra’ contra índios em Mato Grosso do Sul para próxima semana” . TP.

Diante da ameaça de morte coletiva indígena, isto é, o genocídio/etnocídio histórico anunciado pelos ocupantes (“fazendeiros”) de territórios antigos guarani-kaiowá, grande assembléia Guarani e Kaiowá Aty Guasu através desta nota vem denunciar às autoridades federais (FUNAI, MPF e PF) os fazendeiros temidos e assassinos dos indígenas que anunciaram, hoje 18/08/2012, a nova matança/extermínio dos povos indígenas no município de Paranhos-MS, localizada na faixa de fronteira Brasil/Paraguai. Importa destacar que estes grupos de fazendeiros temidos são oriundos de um grupo de praticantes históricos de genocídio/etnocídios na região do atual município de Paranhos-MS, localizada na faixa de fronteira Brasil/Paraguai. Assim, de modo natural ou normal, eles pregam o extermínio dos povos indígenas e anunciam a morte coletiva guarani-kaiowá e genocídio/etnocídio. Frente à ameaça de morte coletiva prometida publicamente na imprensa pelos fazendeiros, vimos solicitar a investigação e punição rigorosa desses mentores de genocídio/etnocídio dos povos indígenas. Todos sabem que eles têm armas de fogos sofisticados e temidos, eles têm dinheiros produzidos em cima do sangue indígenas para comprar mais armas e contratar os pistoleiros. Visto que historicamente eles já dominaram nossos territórios guarani-kaiowá com mão armados, matando indígenas e expulsando os indígenas dos territórios tradicionais que perdura até hoje.

É importante se compreender que ao longo da década 1940, 1960 e 1970, este mesmos fazendeiros recém-assentados invasores dos territórios Guarani e Kaiowá do atua Cone Sul, começaram dizimar/assassinar, expulsar e dispersar de forma violenta diversas comunidades guarani-kaiowá dos seus territórios tradicionaistekoha guasu, que hoje no dia 18 de agosto de 2012, às 12h00min, estes mesmos fazendeiros caracterizados de pistoleiros de “faroeste/estilo gaúcho” já ricos em cima dos sangues dos indígenas, retornaram a anunciar a morte coletiva guarani-kaiowá ou genocídio do povo guarani-kaiowá. Eles reafirmam que vão continuar matando nos indígenas em nossos próprios territórios antigos. (mais…)

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Calmo e dilacerante

A imagem. Meninos de rua dormem na calçada no centro de São Paulo. Miserere. Foto: Oliveiro Pluviano

Por Oliveiro Pluviano, para Carta Capital

Tirei esta foto em uma manhã de inverno na Avenida São Luís, no centro de São Paulo. Alguns meninos de rua dormiam nos respiradouros quentes do metrô, enquanto uma garoa fina começava a cair. Transformei a foto em um pôster que dei de presente a Mino Carta e, agora, em uma moldura vermelha, está na redação de CartaCapital. É uma imagem muito triste, simboliza as misérias que ainda afligem este nosso Brasil. O Miserere Mei, Deus  (Tende piedade de mim, Deus) de Gregorio Allegri (1582-1652) é o leitmotiv perfeito para esta cena calma e dilacerante. Este trabalho do sacerdote romano, filho de um cocheiro milanês, é reconhecidamente uma das obras-primas da polifonia renascentista. (mais…)

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Pérez Esquivel: “No hay voluntad política de respetar a los pueblos originarios”

El Premio Nobel de la Paz afirmó que el Gobierno tiene una mirada acotada de los derechos humanos y remarcó que el modelo extractivo avanza con represión. El rol de los organismos de derechos humanos, el Pueblo Qom, Gildo Insfrán, La Cámpora y quiénes son funcionales a la derecha.

Por Darío Aranda, para ODHPI

Se autodefine como “militante por los derechos humanos”. Y deja en segundo plano el Premio Nobel de la Paz, con el que fue reconocido en 1980. Adolfo Pérez Esquivel comenzó su militancia en 1971, dos años después fundó el periódico “Paz y Justicia”, espacio de encuentro para organizaciones y militantes. En 1975 participó de la creación de la Asamblea Permanente por los Derechos Humanos (APDH) y, entre 1977 y 1978, estuvo preso en Argentina por orden de la dictadura militar. Desde la década del 70 acompaña a los pueblos indígenas de América y, desde 2010, tuvo activa participación en el acompañamiento de la comunidad qom de Formosa Potae Napocna Navogoh (Puño de oso hormiguero – La Primavera). “El gobierno nacional no quiere  solucionar el conflicto, prioriza a sus aliados provinciales”, resume sobre la situación en Formosa y no le escapa a la mirada global del modelo extractivo (minería, soja): “Los pueblos dicen no a esas actividades, por ejemplo Esquel o Andalgalá, pero el gobierno les dice sí a las empresas porque prioriza el interés económico por sobre la vida del pueblo”.  Pérez Esquivel advierte sobre la mayor represión sobre quienes se oponen al modelo extractivo, denuncia que el INAI “no trabaja para los pueblos originarios, sino para los intereses de los gobiernos”, cuestiona que el kirchnerismo acota los derechos humanos al periodo 76-83 y descree que el nuevo Secretario de Derechos Humanos (Martín Fresneda) acompañe a las actuales víctimas de la represión. (mais…)

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Marighella, o filme

Por Mair Pena Neto, do blog Direito da Redação

A história da ditadura implantada com o golpe de 1964 no Brasil, com suas conseqüências na vida das pessoas e do país, ainda está sendo contada. No período de uma geração em que se estendeu, afetou milhares de famílias e mudou o curso de existências, cujos detalhes vêm, aos poucos, à tona, através de livros, filmes, e, espera-se agora, com o trabalho da Comissão da Verdade.

O filme Marighella, de Isa Grispun Ferraz, se soma a este esforço com uma característica singular. Sua diretora é sobrinha do ex-inimigo número um da ditadura, e a história que leva à tela tem como ponto de vista original a admiração e a curiosidade de uma menina sobre um tio querido e misterioso, que aparecia e desaparecia de tempos em tempos, mas sempre de uma maneira marcante e afetuosa.

Marighella, o filme de Isa, não é sobre o guerrilheiro e, sim, sobre o homem, o tio Carlos, casado com a tia Clara (Clara Charf, companheira de Marighella e uma das depoentes do filme). O mérito de Isa é humanizar uma figura, publicamente exposta como terrorista pela ditadura, executado em 1969, numa emboscada armada pelo aparato repressivo, e essencialmente conhecido como o líder da ALN, que rompeu com o Partido Comunista e optou pela luta armada. (mais…)

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La deuda de muchos con el pueblo mapuche

Por Tania Peña

En el contexto del Día Internacional de los Pueblos Indígenas, instituido por Naciones Unidas para cada 9 de agosto, las comunidades mapuche en Chile dejaron claro que no había nada que celebrar.

Justamente ese día la Alianza Territorial Mapuche (ATM) instó a la ONU a tener un papel más activo frente al histórico despojo que han sufrido los pueblos originarios y en particular frente a graves hechos de violencia policial en la Araucanía chilena.

“Hacemos un llamado a las más altas autoridades del sistema de Naciones Unidas que funcionan en Chile a establecer una mesa de trabajo que permita la pronta solución de esta situación”, señaló en una carta la referida agrupación indígena.

El mensaje fue dirigido al Alto Comisionado de Naciones Unidas y a la Comisión Económica para América Latina y el Caribe.

“Recalcamos que la premura que nos impulsa es la de nuestros hijos que día a día, son agredidos y vulnerados por la represión del Estado chileno”, subrayó el comunicado. (mais…)

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Entidades homenageiam desaparecidos na usina Cambahyba

O coletivo pela Memória, Verdade e Justiça e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) realizaram uma homenagem aos pelo menos dez militantes contra a ditadura militar que teriam tido seus corpos cremados nos fornos da usina Cambahyba, localizada em Campos dos Goytacazes, no norte do estado do Rio de Janeiro. A homenagem também serviu como um ato de protesto do MST pela aceleração do processo de desapropriação da fazenda.

Rodrigo Otávio

Rio de Janeiro – O coletivo pela Memória, Verdade e Justiça e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) realizaram na quinta-feira (16) uma emocionante homenagem aos pelo menos dez militantes contra a ditadura militar que teriam tido seus corpos cremados nos fornos da usina Cambahyba, localizada em Campos dos Goytacazes, no norte do estado do Rio de Janeiro. O tributo foi realizado nas ruínas dos fornos da usina. (mais…)

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MA – Seppir e DPU capacitarão defensores públicos

SÃO LUÍS – Resultado de parceria entre a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) e Defensoria Pública da União (DPU), tem início nesta segunda-feira (20), em São Luís, a IV Edição do Curso de Capacitação para Defensores Públicos e Operadores do Direito. O treinamento, que será realizado até dia 24 deste mês, visa qualificar os profissionais do direito e criar subsídios para a construção de um manual de mediação de conflitos em comunidades tradicionais.

A capacitação representa um esforço para melhorar e tornar mais eficaz a assistência jurídica a essas comunidades, e, do ponto de vista profissional, uma oportunidade de alargar os horizontes de cada defensor público pelo conhecimento agregado e pela experiência social e humana que a capacitação possibilitará.

A assistência a grupos tradicionais consiste num aprendizado constante ao profissional do Direito. “É impossível ser fiel às demandas de grupos quilombolas sem minimamente adentrar em seu modo de pensar e de entender o mundo e a si mesmos, sem buscar compreender sua peculiar forma de relacionamento com o meio ambiente e com a cultura de descendência africana. O maior desafio parece ser converter a rica experiência e os valores de grupos tradicionais em argumentos juridicamente válidos à defesa de seus interesses”, afirma Yuri Costa, defensor público Federal no Maranhão. (mais…)

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Os palestinos nos livros escolares de Israel (Como se faz a desumanização de um povo)

Enviada por Thiago Lucas

Neste documentário, Nurit Peled-Elhanan fala de sua pesquisa relacionada com o conteúdo dos livros didáticos de Israel. Ela expõe em detalhes como estes livros são elaborados com o objetivo de desumanizar o povo palestino e fomentar nos jovens estudantes israelenses a base de preconceitos que lhes permitirá atuar de forma cruel e insensível com o mesmo durante o serviço militar. (mais…)

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