A Vale informou que no dia 30 de março uma árvore, ao cair, atingiu um ônibus que transportava empregados na Estrada do Manganês. O acidente deixou três mortos e nove feridos; aconteceu no Km 17 da rodovia que dá acesso à Mina do Azul, na Serra dos Carajás, município de Parauapebas, Pará. Fortes críticas da Associação dos Trabalhadores Vitimados por Doenças no Trabalho (Parauapebas).
Um acidente anunciado – A “transnacional vale”, vende uma imagem maquiada pela hipocrisia, à sociedade, de ser uma empresa que se preocupa com o meio ambiente. Então vejamos:
A empresa que deixa árvores beirando o limite do asfalto das estradas (estrada sem acostamento) sob sua responsabilidade, com o discurso hipócrita de preservação da natureza. Árvores essas que ficam jogando em balanço a vida de seus trabalhadores. É a mesma empresa que, sob os olhares inoperantes e omissos do IBAMA e CMBIO, corta indiscriminadamente, centenas de metros cúbicos de madeira nos locais que interessam à exploração de minérios.
Esse acidente, que ocorreu hoje na estrada do Manganês, é fruto desta política hipócrita, que tem como lógica, só e somente só, o lucro, em detrimento ao meio ambiente e ao ser humano.
Essa empresa que prega um discurso ambientalista demagógico, é a mesma que contamina os rios de nossa região. Veja a situação do Gelado, Geladinho e outros…
Um descaso com a vida do trabalhador
A estrada de acesso a “mina de manganês”, fica em torno de 25 km da corporação do corpo de bombeiros da empresa, e há 39 Km do Hospital localizado no Núcleo Urbano de Carajás.
Negligência no atendimento às vítimas
O acidente ocorreu, segundo nota da própria empresa às 00:40 e os acidentados, chegaram ao Hospital Yutaka Takeda, no Núcleo Urbano de Carajás, somente em torno das 09:00 às 10:00 Hs. Ou seja, as vítimas, ficaram agonizando por socorro que nunca chegava, em torno de 08:00Hs.
Negligência e incompetência da Gerência da Vale Carajás
Segundo informações de trabalhadores que estavam no ônibus acidentado, quando o socorro chegou, não tinham equipamentos adequados para resgatar os feridos mais graves, que estavam presos sob as ferragens. Os bombeiros da empresa não tinham “motosserra” e quando conseguiram faltou combustível no momento. O guindaste que levaram às 03:00 Hs para erguer a arvore, era subdimensionado em relação a capacidade de levantar o peso da árvore.
Segundo informação de companheiros de serviço que estavam no local do acidente, as vítimas fatais, até às 07:00Hs, conversavam normalmente.
Quando chegaram, tardiamente no Hospital, após 08:00Hs do acontecido, ainda deixaram cair da maca, o empregado Francisco (Chicão).
A morte desses trabalhadores, Francisco, José Marinho e Celso, foi fruto de uma sequencia de negligência e irresponsabilidade da gerência da “vale” em Carajás.
Uma falta de respeito com as vítimas
Se não bastassem as horas de agonia, à espera de socorro que nunca chegava. Os corpos desses trabalhadores foram levados a uma funerária em Parauapebas, sem nenhum acompanhamento de algum representante da empresa, como assistente social ou coisa parecida. Foram colocados, um em cima do outro, como lixo, dentro de um saco preto. Onde nesse momento, houve uma revolta dos companheiros que pediram mais respeito às vítimas, só então organizaram a situação. A situação estava tão precária, que até o veículo Kombi que iria leva-los até a Cidade de Marabá, para serem periciados no IML, teve que ser empurrada para o motor funcionar.
Onde está o respeito desta empresa, com seus funcionários? Com aqueles que o fazem bater recorde de lucros dia a dia? Onde anda o Sindicato Metabase para acompanhar esse tratamento desumano por parte da empresa a seus funcionários vitimados?
Com a palavra, o Ministério Público, Polícia Civil e os nossos governantes…
Fonte: Associação de Trabalhadores Vitimados por Doenças no Trabalho – Parauapebas, 31 de março de 2012
Enviada por Padre Dário.
Renata estou com vc a vale e verdadeira
este acidente ja era esperado por muito tempo não e expeculação o que si falar e a pura vedade trafega nas estrada de carajas e um rico enimente com tantas arvores a beira da estrada sem nem uma procupação por parti da vale que semple via arvores cai soubre a estrada.(olha vanssa seu comentario foi muita infeliz arvore não erra pra ter caido em nem um veiculo si quer
Says é uma palavra da língua inglesa que é usada na terceira pessoa do singular e significa dizer. Esta palavra não um sobrenome
Meu Deus, foi uma fatalidade… Esta árvore poderia ter caìdo em qualquer outro veículo. Só quem já passou por um acidente, sabe que é inexplicavel…NÃO TEM JUSTIFICATIVA ALGUMA… É PURA EXPECULAÇÃO. Não adianta culpar ninguém..foi um acidente, fatalidade. AGRADEÇAM A DEUS POR ESTAR VIVO, COM SAÚDE E BEM.
eu acho q ñ adianta uma conversinha pela manhá (DSS) e sim punir esses incompetentes, e colocar pessoas qualificada a salvar vidas
Só quem trabalha ou já trabalhou em uma empresa de mineração que sabe o que grandes empresas como essas entre outras, deixam a desejar com a segurança e o alto atendimento dos profissionais que o fazem a crescer.
O que deixa a gente com mais revolta é a forma do atendimento aos colaboradores, a demora a falta de preparo dos responsáveis para com o atendimento, quantas vezes já ficamos parados esperando que retirem arvores caídas nessa estrada, então como dizem esperam acontecer o pior pra tomar alguma atitude, e tem muito mais arvores perto da estrada com a mesma situação. E deixo meu afeto as famílias dos colaboradores atigindos e força.
Quem critica pode dar sugestão melhor! Agora é fácil criticar! Cadê essas associações e sindicatos? Pq não auxiliam os trabalhadores a praticarem o direito de recusa, é um direito e previsto por lei, claro que eles não são culpados por suas mortes… Tenho certeza que se esses homens tivessem visto o perigo eminente teriam pedido para não irem embora, esperariam passar a chuva, a ventania… O que vcs sugerem, que os trabalhadores em vez de voltarem pra seus lares fiquem acampados na empresa? Ninguém volta pra casa achando que vai acontecer alguma coisa… Mas eu queria saber que sugestão os sindicatos darão para procedimentos de segurança em relação a esse caso! É muito simples criticar!
Esses sobrenomes SAYS não passam de uns funcionários incompetentes que só trabalham na empresa por “peixadas” com esses dircurso mostra a incompetencia deles.
Quem trabalha lá ver o derespeito ao meio ambiente, o desenvolvimento sustentável nao justifica a poluição dos igarapes, rios ou lagos, desmatamento.
Se fosse assim poderiamos muito bem derrubar arvores e fazer carvão depois plantar outras mudas no lugar das arvores derrubadas, seria desenvolvimento sustentável.
saudades dos chicão! ;/
É bem difícil de acreditar em cada palavra! Estou perplexa! E definitivamente não acredito nisso! Meu Deus!
A Vale é de fato uma empresa séria. Infelizmente, as pessoas ignorantes e despreparadas com um único propósito, o político ficam atacando a empresa!Isso me envergonha! Onde tem Vale tem desenvolvimento sustentável (nas três dimensões econômica, ambiental e social), e Carajás é assim, se não fosse a Vale, aquela natureza linda já teria sido devastada pelas madeireiras ilegais e muito mais! Essa turma não questiona os governos, pra onde a CFEM está indo!!! E esse texto acima está cheio de incoerências, a Vale tem responsabilidade com a infra de Carajás, e o acontecido foi uma fatalidade, nunca havia acontecido antes e acho sim que houve uma falta de prevenção contra as ventanias e chuvas do Pará, mas não acredito nesses absurdos que estão descritos.