A lógica da tolerância com o racismo

Por Weden

Era uma vez um país que acreditava viver uma imensa democracia racial. Afinal, saídos da senzala, negros eram bem tolerados na cozinha, na copa, e até na sala de estar, quando os patrões não tratavam de assuntos mais sérios.

A primeira fase começou a ser ultrapassada a partir dos anos 60, quando este país começou a receber influxos de movimentos civis de um irmão mais ao norte.

Depois esta quase-nação, ao sul do Equador, começou a desconfiar que aquela democracia não era tanta assim.

Finalmente, admitiu, meio a contragosto, que entre a cozinha e a sala, havia um corredor imenso, longo de tristezas, humilhações e sofrimentos.

Imediatamente, sem poder negar que havia o racismo, passou-se a uma outra esfera de defesa dostatus quo: a progressão do negro à sala deveria ser dada aos poucos, sem rupturas, sem tons mais altos, assim, diria, numa espécie de abertura lenta, gradual e segura.

Isso tudo porque este país, de uma hora para outra, progredia na consciência do seu próprio racismo cordial. (mais…)

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O fim da ética da IstoÉ, a revista que vende reportagens por quilo

Da Secretaria Nacional do MST

A revista IstoÉ publica na capa da edição desta semana um boné do MST bem velho e surrado, sob terras forradas de pedregulhos.

Decreta na capa “O fim do MST”, que teria perdido a base de trabalhadores rurais e apoio da sociedade.

Premissa errada, abordagem errada e conclusões erradas.

A mentira

A IstoÉ informa a seus leitores que há 3.579 famílias acampadas no Brasil, das quais somente 1.204 seriam do MST.

A revista mente ou equivoca-se fragorosamente. E a partir disso dá uma capa de revista.

Segundo a revista, o número de acampamentos do MST caiu nos últimos 10 anos. E teria chegado a apenas 1.204 famílias acampadas, em nove acampamentos em todo o país. (mais…)

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Até as 12h de hoje! Assine para mudar o PL 7.376, para que a Comissão da Verdade apure os crimes da Ditadura Militar com autonomia e sem sigilo

Atenção: adesões devem ser enviadas a [email protected], até as 12 horas de hoje, dia 19! TP.

O PL 7.376/2010, que cria a Comissão Nacional da Verdade, está prestes a entrar na pauta da Câmara dos Deputados em regime de urgência urgentíssima.

A presidenta Dilma Roussef pretende anunciar à Assembléia Geral das Nações Unidas a aprovação desse projeto.

Contudo, a aprovação do PL 7.376/2010 sem qualquer alteração, como quer a presidenta, terá como resultado uma Comissão Nacional da Verdade enfraquecida, incapaz de revelar à sociedade os crimes da Ditadura Militar que governou o país entre 1964 e 1985.

Nós, representantes de associações de ex-presos e perseguidos políticos, grupos de familiares de vítimas da Ditadura Militar, grupos de direitos humanos e outras entidades engajadas na luta pela democratização do Brasil, pressionaremos o Parlamento e lutaremos até o fim para sejam alterados diversos dispositivos deletérios do PL 7.376/2010.

Caso esses dispositivos sejam mantidos no texto, farão da Comissão Nacional da Verdade uma farsa e um engodo. (mais…)

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Polícia prende acusados de assassinar casal extrativista no Pará

Polícia apresenta os irmãos José Rodrigues e Lindonjonhson, acusados de matar o casal de extrativistas José Cláudio e Maria do Espírito Santo

A prisão ocorreu durante este domingo após quatro meses de investigações no Estado; os dois ainda tentaram escapar

Wilson Lima, iG Maranhão |

A Polícia Civil do Pará prendeu na manhã deste domingo (18) os irmãos José Rodrigues Moreira e Lindonjonhson Silva Rocha, acusados de terem executado o casal de extrativistas José Cláudio e Maria do Espírito Santo, em 24 de maio deste ano na cidade de Nova Ipixuna, distante 390 quilômetros de Belém.

Eles foram encontrados na cidade de Novo Repartimento, a 350 quilômetros de Belém. Segundo informações da Polícia Civil, eles estavam em um matagal e armados. Quando perceberam a ação da polícia, eles ainda tentaram escapar. Com eles foram encontrados três revólveres calibre 38 e uma espingarda. Eles serão apresentados na noite deste domingo em Belém. José Rodrigues e Lindonjonson foram encontrados quase quatro meses após o assassinato e cerca de 50 dias depois da decretação da prisão preventiva determinada pelo juiz Murilo Lemos Simão. (mais…)

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