Autoridades brasileiras têm escrito para a gigante empresa de energia Shell expressando preocupação sobre as atividades do seu novo parceiro brasileiro de joint-venture, que está produzindo bio-combustíveis em terras tiradas de um povo indígena empobrecido.
No mês passado, a Shell assinou um acordo de 12 bilhões de dólares para produzir biocombustíveis a partir da cana-de-açúcar com a gigante produtora de bio-combustíveis brasileira Cosan. Mas parte da cana-de-açúcar produzida pela Cosan é cultivada em terras reconhecidas oficialmente como pertencentes a índios Guarani no Mato Grosso do Sul.
Um procurador federal do Ministério Público do Brasil, com a atribuição constitucional de defender os direitos indígenas no tribunal, tem escrito a Shell alertando que a sua participação na joint-venture ‘põe em risco o compromisso da empresa com a biodiversidade e a sustentabilidade’.
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