Nota: estamos postando este vídeo, depois de algumas semanas nos negando a fazê-lo, porque ele continua circulando nas redes sociais como um exemplo a ser seguido. Algumas pessoas chegam até a afirmar, sem sequer mostrá-lo mas teoricamente citando Morgan Freeman, que “a melhor forma de acabar com o racismo é parar de falar nele”. Não só isso é absurdo, descabido e fora do contexto do vídeo, como é fundamental lembrar que a questão racial nos Estados Unidos e entre nós se desenvolveu, sempre, de formas diferenciadas! E assim continua a ser. O vídeo não nos representa, em resumo! TP.
Enviada por Zuleica Nycz.
comentei sobre esse vídeo outro dia:
“silenciar sobre o racismo, negar as discriminações e interdições que a população negra enfrenta no seu cotidiano, é simplesmente deixá-lo correr naturalmente, ou esperar que se resolva por si. e isso não é possível. os privilegiados na estrutura racista não tem porque abrir mão de seus poderes por simples bondade, na verdade sequer os percebem. por outro lado a população negra, historicamente inferiorizada, aprendeu, inclusive, a negar-se a si mesma. outra coisa, os “casos isolados” não são as únicas marcas do racismo. na verdade, se repararmos bem, o racismo está incrustado na realidade como um todo e configura de forma flagrante e evidente as desigualdades sociais. reparem quem são os pobres e quem são os ricos, em termos raciais, mas não se deixem ofuscar e negar o racismo simplesmente porque, num universo de 1000 pessoas ricas, encontraram 10 negras. pois longe de evidenciar o “nãoracismo”, essa diferença é exatamente uma das tantas marcas do racismo”.