Gays e travestis vão protestar contra vereador que sugeriu ilha ao grupo

Apesar das declarações, Sérgio Nogueira nega homofobia. (Foto: Thiago Morais/Câmara de Vereadores)
Apesar das declarações, Sérgio Nogueira nega homofobia. (Foto: Thiago Morais/Câmara de Vereadores)

Michel Faustino – Campo Grande News

A população LGBTT (Lesbicas Gays Bissexuais Travestis e Transexuais) de Dourados, a 233 quilômetros da Capital, está organizando um ato para hoje (17) em protesto às declarações do vereador Pastor Sergio Nogueira (PSB), que durante a sessão de segunda-feira (15) afirmou que as discussões em favor do homossexualismo e combate a homofobia contribuem para a “desconstrução” da família. O vereador propôs ainda enviar homossexuais a uma ilha por 50 anos como teste para provar que eles não se “proliferariam”.

De acordo com a diretora executiva da Associação de Gays, Lésbicas e Transgêneros de Dourados, Claudia da Rosa de Assunpção, as declarações do vereador causaram indignação em toda a população LGBTT de Dourados e de todo o Estado. Segundo ela, é “inadmissível” que em meio as discussões envolvendo o combate a homofobia existam posicionamentos como os apresentado pelo parlamentar.

“Estamos em meio a discussões contra a homofobia e não podemos compactuar com esse tipo de declarações ainda mais de um agente público, que é responsável pela construção da defesa e do bem estar da sociedade”, ponderou. (mais…)

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Sembrar vida, ahí donde mero está la muerte

Pueblos en Camino

Sembrar vida, ahí donde mero está la muerte, ha sido y es el camino/horizonte de millones de personas, organizaciones, colectivos, comunidades, pueblos, en campos y ciudades del Planeta Tierra para no desaparecer. Y también se ha vuelto nuestro camino/horizonte.

Los nuestros, son tiempos de Horror, donde morir es cotidiano: morimos sin techo, sin tierra, sin trabajo, sin salud, sin educación, sin libertad, sin democracia, impunemente. Nos matan políticos profesionales y empresarios para ganar dinero y poder, hacen que nos matemos a nosotrxs mismas o que reaccionemos con su misma violencia. Y por eso, los nuestros, son tiempos para Resistir sembrando vida: defendiendo la tierra y el territorio donde la vida se re-produce, donde germinan sin venenos los alimentos que comemos, se levantan colectivamente las casas donde vivimos, aprovechamos los elementos de nuestro entorno para sanarnos, ocurren las relaciones de aprendizaje conjunto, la toma de decisiones en colectivo, la justicia y la dignidad.

Resistimos a malos gobiernos intentando crear los propios; Resistimos al afán de lucro capitalista con economías desde los pueblos; Resistimos al patriarcado creando comunidad entre mujeres y hombres; Resistimos a la colonialidad desclasificándonos; Resistimos a la muerte sembrando vida. Y por eso llamamos al encuentro entre lxs de abajo.

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Debate e lançamento do livro “Tutela e Resistência Indígena”, de Andrey Cordeiro Ferreira, em 29/9, às 17h30

O Prof. Andrey Cordeiro Ferreira convida para o lançamento do seu novo livro “Tutela e Resistência Indígena“, seguido por debate sobre as relações entre Estado, movimentos e povos indígenas, além de um pequeno coquetel.

Data: 29/9 – segunda-feira

Hora: 17:30h

Local: 6º Andar – CPDA/UFRRJ

Resumo do livro:

Neste estudo, Andrey Cordeiro Ferreira analisa as relações de dominação e resistência política estabelecidas entre os índios Terena e o Estado, através de um modelo crítico de etnografia. O enfoque principal é o estudo da mudança social nos processos e relações de poder no início do século XXI na terra indígena Cachoeirinha, localizada no Mato Grosso do Sul. O estudo etnográfico e das fontes históricas acerca da sociedade Terena levou o autor a perceber uma política de resistência dos indígenas ao regime tutelar, talvez a principal forma de dominação operante em relação aos índios. Segundo o autor, as formas de luta política e de resistência indígena remetem sempre, em termos simbólicos e práticos, a essa estrutura de dominação. O livro fornece também elementos para uma interpretação de processos políticos e socioculturais que afetam a grande maioria da população indígena brasileira.

Enviada para Combate Racismo Ambiental por Juliana Latini.

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O dia em que Marcuse encarou a PM

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Retrato da selvageria policial no centro de São Paulo, com um lembrete: não seremos derrotados, enquanto “conseguirmos ficar juntos”

Por Deni Rubbo | Fotos Ponte – Outras Palavras

Nas explosões do ano de 1968, o filósofo Hebert Marcuse foi perguntado em uma palestra se se poderia combater o medo com a violência. O autor de O homem unidimensionalrespondeu que a violência é algo muito perigoso aos mais frágeis. E acrescentou que existem diferentes aspectos de violência com funções igualmente diferentes. Assim, existiriam dois modus operandi que regulam a violência: a violência da agressão e a violência da defesa. Ou seja, existe a violência da polícia, do Exército, da Ku Klux Klan e uma violência de oposição que responde a essas manifestações agressivas de violência.

Hoje em São Paulo, mais de 45 anos depois das palavras de Marcuse o cruzamento da violência da agressão com a violência de oposição cruzaram-se no cruzamento da Ipiranga com a avenida São João. Trabalhadores, moradores do centro, negros, mulheres, grávidas, crianças e sem teto enfrentaram a violência da sociedade, a violência legal, a violência institucional. Sua violência, a violência dos moradores (sem moradia) foi defensiva. Eles têm razão. (mais…)

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Cresce participação de candidatos e eleitores indígenas no Brasil

Laycer Tomaz
Laycer Tomaz

Numa tentativa de incentivar o voto entre os índios, a Justiça Eleitoral tem buscado, cada vez mais, instalar urnas nas aldeias

Câmara Notícias*

A jovem liderança indígena Bemoro Metuktire, Kaiapó da aldeia Capoto, em Mato Grosso, vê com expectativa a chegada das eleições. Na região, ele e outros índios incorporaram o voto às suas práticas. Mas nem sempre foi assim, e as distâncias que envolvem muitas terras indígenas explicam parte da ausência nas urnas, como destaca Bemoro:

“Antes, a gente tinha dificuldade de sair da aldeia, sair para cidade para votar. Agora tem estrada. Alguns que têm título na cidade têm que ir na cidade. Aqueles que transferiram para cá na aldeia têm que esperar urna na aldeia. A urna vem diretamente na aldeia Capoto, que está distante 360 km. Então, urna tem que vir de avião.” (mais…)

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Diálogo Amazonas

IEB – O vídeo conta a experiência do fórum Diálogo Amazonas, um espaço para debate e negociação sobre a regularização fundiária de Unidades de Conservação federais no Estado do Amazonas. O fórum é uma iniciativa do Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB), do Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS) e da Comissão Pastoral da Terra (CPT).

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