Comunidades indígenas são essenciais para preservar biodiversidade

Foto: Michel Pellanders, 1987, retirada do Instituto Socioambiental do Brasil
Foto: Michel Pellanders, 1987, retirada do Instituto Socioambiental do Brasil

Peritos internacionais em biodiversidade defenderam esta segunda-feira ser vital para a comunidade internacional aprender com o conhecimento tradicional dos povos indígenas para enfrentar as consequências das alterações climáticas e o rápido desaparecimento de espécies

Esquerda. net – Os especialistas da Plataforma para a Biodiversidade e Serviços do Ecossistema da ONU (Ipbes) afirmaram em comunicado que as lições das comunidades indígenas são aplicáveis em campos como a agricultura, gestão de florestas ou exploração dos oceanos.

Exemplos do valor do conhecimento tradicional indígena perante os problemas ecológicos de hoje em dia, por exemplo, incluem as técnicas de gestão de incêndios florestais desenvolvidas há milhões de anos por povos nos territórios da Austrália, Indonésia, Japão e Venezuela.

Grupos indígenas destas regiões recorrem a incêndios controlados no início da estação seca para criar zonas queimadas que mitigam os incêndios incontrolados na época mais seca do ano, contribuindo para a proteção da biodiversidade. (mais…)

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Conferencia de Agricultura Familiar de la Comisión Europea: Los gobiernos europeos en las manos de las corporaciones

b_350_0_16777215_00___images_bruselasviaLa Vía Campesina – El año 2014 ha sido declarado año mundial de la Agricultura Familiar por la FAO, en el marco de la crisis alimentaria que azota a los pueblos del mundo, el hecho parece ser una oportunidad para profundizar los análisis y desafíos. Sin embargo, se percibe que no será excepción a la disputa de sentido. ¿Qué significa Agricultura familiar? Cuál es su importancia y rol? ¿Cuáles son las causas del hambre?

Las corporaciones ya lanzaron su arremetida para cooptar la memoria histórica sobre el rol de los campesinos y campesinas, ahora van por todo, construyendo un relato que encubre las causas y subordina a la agricultura mundial a sus intereses especulativos.

La Conferencia de Agricultura Familiar que organizó la Comisión Europea a fines de noviembre, y en la que participamos una veintena de compañeros y compañeras de la CLOC y de La Vía Campesina Internacional fue un ejemplo. (mais…)

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Audiência Pública de lançamento dos trabalhos sobre violações dos direitos humanos no campo no Estado de São Paulo, em 16 de dezembro

A Comissão da Verdade do Estado de São Paulo Rubens Paiva, através do seu Grupo de Trabalho sobre a Repressão no Campo no Estado de São Paulo 1946-1988, convida à Audiência Pública de lançamento dos trabalhos sobre violações dos direitos humanos no campo no Estado de São Paulo.

O objetivo do GT é contribuir para a elaboração do Relatório Estadual da Comissão da Verdade relativo às inúmeras violações aos direitos humanos que ocorreram contra população camponesa e trabalhadores rurais do estado de São Paulo. Trata-se de trabalho escravo, assassinatos, desaparecimentos, tortura, expulsão de terras, queimadas criminosas, omissão de poderes públicos, entre outros.

Serão apresentados um relatório preliminar, baseado num levantamento inicial de casos de repressão e violações dos direitos humanos no campo entre 1946 e 1988, além de depoimentos de pessoas que vivenciaram a repressão ao longo do período. (mais…)

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Julgamento de ação da OAB pelo Supremo acende nova luz pela reforma política

Foto: Gervásio Baptista
Foto: Gervásio Baptista

Ordem quer que financiamento privado seja declarado inconstitucional e que Congresso crie freios ao poder econômico em até 18 meses para corrigir distorções que mantêm democracia ‘capturada’

Por Hylda Cavalcanti, da RBA

Brasília – Parada no Congresso por força do poder econômico, a reforma política pode ganhar fôlego decisivo graças a uma outra frente aberta pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Em 2011, bem antes das manifestações que mudaram o rumo dos ventos no país, em junho deste ano, a OAB apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que declare inconstitucional o financiamento privado de campanha nos moldes atuais.

“Empresa não é povo e financiamento eleitoral não pode ser investimento econômico”. A frase, repetida várias vezes pelo ex-presidente da OAB Cezar Britto, traduz bem o clima de expectativa da sociedade civil organizada com a pauta desta quarta-feira (11) no Supremo. Passados dois anos da apresentação da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4650, o pleito da entidade ganhou novo significado com o pedido de Dilma Rousseff e a campanha encabeçada por várias organizações para garantir a aprovação de uma reforma política que limite o poder das corporações sobre o processo eleitoral e sobre a atuação de detentores de mandatos. (mais…)

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