Belo Monte: Justiça determina reintegração de posse com uso de força policial

Assessoria de Comunicação Cimi/Xingu Vivo

A Justiça Federal de Altamira determinou nesta terça-feira, 28, que seja realizada a reintegração de posse do canteiro de obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, na região de Altamira (PA). Ocupada desde ontem por 170 indígenas que reivindicam a suspensão de obras e estudos de hidrelétricas na Amazônia, o principal trecho da barragem está com os trabalhos parados pela segunda vez no mês.

Um oficial da Justiça Federal esteve no canteiro para entregar o documento da reintegração aos manifestantes. A leitura do documento não causou espanto aos indígenas, que rasgaram o documento na frente do oficial, de representantes da Fundação Nacional do Índio (Funai) e de cerca de 40 homens da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Tropa de Choque, Rotam e Polícia Civil. Depois eles dançaram e cantaram.

O juíz Sérgio Wolney Guedes, da comarca de Altamira, deu um prazo de 24 horas para que os indígenas saiam pacificamente da obra. Os indígenas afirmam que não sairão por ordem judicial, e exigem a presença do ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência da República. (mais…)

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Errata: Ao contrário do noticiado pela Agência Brasil, a ocupação de Belo Monte não acabou

Tania Pacheco – Combate Racismo Ambiental

Publicamos a matéria abaixo deste vídeo às 18 horas, após ficarmos desde as 16:30 buscando, juntamente com outras pessoas igualmente preocupadas, confirmar a informação da Agência Brasil de que a ocupação de Belo Monte teria terminado, após decisão judicial. Demos a notícia com toda a cautela, já a partir do título e utilizando todos os condicionais possíveis, mas com uma preocupação legítima, já que tanto o blog quanto o twitter da Ocupação estavam silenciosos desde cerca das 14 horas. Lamentavelmente, não houve sequer um rápido desmentido que fosse em relação à notícia da Agência.

Finalmente (e felizmente), o twitter voltou a funcionar. As duas mensagens, postadas entre 18:45 e 18:50, dizem: “Saweh! Não é uma reintegração de posse que irá nos tirar daqui” e “Nós somos os indígenas ocupados em Belo Monte e ainda estamos aqui. Existe uma decisão da Justiça e nós decidimos ficar. A ocupação continua”. Com a primeira, foi lançado um vídeo, que reproduzimos abaixo. E, em seguida, nossa notícia das 18 horas, com a informação errada da Agência Brasil e algumas considerações outras:

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Obras de festa junina em São Luís empregavam trabalhadores em condições de escravidão

Trabalhador é resgatado após ser encontrado em condições análogas à de escravidão em São Luís
Trabalhador é resgatado após ser encontrado em condições análogas à de escravidão em São Luís

Carlos Madeiro, do UOL, em Maceió

Vinte e cinco trabalhadores submetidos a condições análogas à escravidão nas obras de construção de barracas do Arraial da Lagoa, em São Luís, foram resgatados nessa segunda-feira (27). Entre eles estava um adolescente de 17 anos. A obra foi embargada. O local é o principal ponto de festa junina pública da capital maranhense.

Segundo o MPT (Ministério Público do Trabalho) no Maranhão, entre as irregularidades encontradas está o não fornecimento de água potável e de equipamentos de proteção individual aos trabalhadores.

A operação do MPT e da PF (Polícia federal) constatou alojamentos em más condições, ausência de vestiário, instalações sanitárias improvisadas, entre outros problemas. Alguns dormiam nas barracas de palha do arraial, sem segurança. (mais…)

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Redes definem seus representantes para GT de monitoramento do PNDH-3

Dhesca-300x132Redes e organizações de direitos humanos estiveram em Brasília nos dias 21 e 22 de maio para a escolha dos representantes da sociedade civil que farão parte do Grupo de Trabalho responsável pelo acompanhamento e monitoramento da implementação do Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3).

Passado um ano da realização da reunião ampliada que pactuou a retomada da implementação do PNDH-3, as redes e organizações voltaram a se reunir com a Secretaria de Direitos Humanos (SDH) para definir a composição do GT e um plano de ação comum das redes. Tal plano envolve, dentre outras questões, o combate aos fundamentalismos, o enfrentamento aos impactos dos grandes projetos e megaeventos e o fortalecimento do Controle Social. Este, inclusive, envolve a realização de plenárias regionais, temáticas, um Encontro Nacional de Direitos Humanos ainda em 2013, bem como a própria Conferência de Direitos Humanos, com indicativo para ser realizada em 2015.

O Grupo de Trabalho foi instituído no âmbito do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH) pela resolução nº 09 de 27 de dezembro de 2012, e será composto por sete representantes, titulares e suplentes, da sociedade civil e por igual número de representantes do Poder Executivo Federal. (mais…)

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Morre homossexual agredido em boate na Zona Oeste do Rio

Luiz Antônio de Jesus, de 49 anos, estava com traumatismo craniano grave. Homem foi achado ferido em banheiro da boate na madrugada de domingo.

Luiz Antônio morreu nesta terça(Foto: Rosalina Brito/Arquivo Pessoal)
Luiz Antônio morreu nesta terça
(Foto: Rosalina Brito/Arquivo Pessoal)

Do G1 Rio

Morreu às 15h desta terça-feira (28), de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, Luiz Antônio de Jesus, de 49 anos, agredido em uma casa noturna na Zona Oeste do Rio na madrugada de domingo (26). Ele estava internado no hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, em estado gravíssimo com traumatismo craniano. O corpo foi encaminhado ao IML no fim da tarde.

Luiz foi encontrado caído na Boate Queen, em Jacarepaguá, com ferimentos no rosto e no pescoço. Nesta terça, segundo a assessoria da Polícia Civil, equipes da 32ª DP (Taquara) fizeram uma vistoria e interditaram o local no início da tarde por falta de documentação adequada.

Procurada pelo G1, Rosalina da Silva Jesus de Brito, jornalista em um jornal comunitário, informou que o irmão Luiz Antônio, que é homossexual, estava muito feliz no domingo e resolveu sair para dançar. Ele pediu à sobrinha para levá-lo até a boate em Jacarepaguá, por volta de 1h. (mais…)

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Redes Sociais: O problema do discurso de ódio do Facebook

17367-racismo_na_internetTradução de Jô Amado/ Edição de Larriza Thurler / Informações de Mary Elizabeth Williams, no Observatório de Imprensa

Quando três adolescentes da região de Chicago foram acusados, no último fim de semana, de estuprar uma menina de 12 anos – e em seguida postar um vídeo da agressão em suas páginas no Facebook – era uma história tão revoltante quanto plausível. Afinal, você não tem que procurar muito no Facebook para encontrar imagens de mulheres sendo humilhadas ou de grupos que se dedicam a rir da violência contra as mulheres. Mas uma ousada carta aberta ao Facebook, divulgada na terça-feira (21/5), espera mudar isso.

Na carta, Jaclyn Friedman, da entidade Women, Action, & the Media, a escritora Soraya Chemaly e a idealizadora do projeto Everyday Sexism, Laura Bates, e dúzias de outras ativistas e grupos exigem do Facebook que “reconheça o discurso que banaliza ou glorifica a violência contra meninas e mulheres como um discurso de ódio” e que treine seus moderadores para o reconhecerem e removerem. Pede aos usuários do Facebook que “contatem anunciantes cujos anúncios foram publicados ao lado do conteúdo que visa às mulheres pela violência”. É um pedido feito com frequência, mas pode ser que desta vez seja ouvido. (mais…)

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Direitos Humanos em debate no Fórum das Letras de Ouro Preto

Fórum das Letras. De 29 de maio a 2 de junho de 2013Repórter Brasil

“Tempos difíceis para os direitos humanos no Brasil” é o tema da palestra que o jornalista Leonardo Sakamoto, coordenador da ONG Repórter Brasil e representante da organização na Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo (Conatrae), ministrará na nona edição do Fórum de Letras da cidade mineira de Ouro Preto. O evento é promovido desde 2005 pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) e, este ano, acontece entre 29 de maio e 2 de junho.

Confira a programação completa do Fórum das Letras de Ouro Preto

O Fórum das Letras conta com a participação de diversos autores da literatura contemporânea, com programações paralelas dedicadas ao público infanto-juvenil, ao jornalismo e à poesia. Neste ano, o evento também incorpora programação voltada a temas jurídicos no “Ciclo Justiça, Letras e Artes” do Fórum. A palestra será seguida do lançamento do livro “A vida não é justa”, da juíza Andréa Pachá do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. (mais…)

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Associação do Povo Karitiana divulga documentos

AKOTAssociação do Povo Indígena Karitiana Akot Pytim Adnipa, no Cimi

DOCUMENTO FINAL DA ASSOCIAÇÃO AKOT PYTIN ADNIPA – APK

Nós, povo indígena Karitiana, da aldeia Kyowã, Bom Samaritano, Byjyty osop aky e Juarí, reunidos na “Assembléia Ordinária da Associação Akot Pytin Adnipa”, nos dias 13 a 17 de maio de 2013, com o tema “Políticas Indigenista, ameaçam os Povos Indígenas”, na Aldeia Kyowã, T. I. Karitiana, município de Porto Velho, para discutir e refletir os problemas que nos atingem, expomos nossas angustias, preocupações e violências ainda vivenciadas diariamente por nossas comunidades e territórios tradicionais, no que se refere:

Saúde:

– Constatamos mais uma vez que a falta de um atendimento diferenciado tem provocado o agravamento de saúde e em alguns casos a morte de indígenas.

– Continua a demora do atendimento nos hospitais e os Pacientes que necessitam de tratamento especializado, dentro e fora do Estado não é priorizado seu encaminhamento.

– A estrutura da Casa de Saúde Indígena, atende em nível regional, sem dar o atendimento devido e especifico para os povosKaritiana, Karipuna, Cassupá e Salamãi. Falta equipe médica, infra-estrutura: como central de ar e ventiladores, medicamentos, equipamentos e formação especifica dos profissionais envolvidos. Também faltam medicamentos básicos nos postos de saúde das aldeias. Exigimos que haja o pólo base, especifico e diferenciado para os povos Karitiana, Karipuna, Cassupá e Salamãi, fazendo a pactuação entre o Ministério da Saúde e Santo Antonio Energia. (mais…)

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CESE: 40 anos de luta por Direitos Humanos, Desenvolvimento e Justiça. Confira Programação!

A CESE realizará, para marcar este momento histórico, diversos eventos a partir do mês de junho:

cese 40 anos

Em quatro décadas de trabalho, a Coordenadoria Ecumênica de Serviço – CESE – já apoiou mais de 10 mil projetos de organizações populares em todo o Brasil, numa média de 400 projetos apoiados por ano. Com isso, a CESE já contribuiu para melhorar a qualidade de vida de aproximadamente 9,5 milhões de pessoas. Mais informações AQUI.

[ E os nossos parabéns e carinho à CESE, porque ela sem dúvida merece! TP. ]

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Mais um escândalo abala o Programa Nuclear Brasileiro. Fiocruz desfaz finalmente quatro anos de mentiras da INB

Ione e o monge
Ione Rochael com o monge budista Ademar Sato, que participou da Audiência Pública

Como é bom quando podemos comemorar vitórias! E esta, além de ser um importante passo para garantir a saúde de populações, tem um gostinho particularmente especial, na medida em que é também uma vitória sobre a arrogância. Zoraide Vilasboas já usou quase todos os adjetivos que eu teria empregado com prazer, do pomposo ao infame, sem esquecer a manipulação da informação. A maior prova da derrota da INB pode ser verificada clicando nos links dos dois artigos citados abaixo: nesta tarde do dia 28 de maio, pelo menos, eles estão fora do ar, com a informação de que foram retirados. Viva pois a luta! Viva a turma de Caetité! Minha colaboração aos adjetivos de Zoraide vai nos tags desta matéria. (Tania Pacheco) 

Por Zoraide Vilasboas*

A representante da Comissão Paroquial de Meio Ambiente de Caetité (Bahia), Ione Rochael, denunciou à Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados, em Brasília, mais um crime cometido pela Indústrias Nucleares do Brasil –INB, que chegou ao absurdo de contratar uma “pesquisa”, para calçar com falsos argumentos “científicos” as mentiras que vem usando na tentativa de convencer os brasileiros de que a exploração do urânio não causa câncer.

A comunicação de que a INB agiu cruelmente, de má fé, chegando a contratar essa pesquisa, em 2008, apenas para dar como cumprida uma condicionante do licenciamento ambiental, que obriga aquela estatal a fazer o monitoramento da saúde dos trabalhadores e das populações do entorno da mina de urânio, causou grande impacto junto aos participantes da Audiência Pública que debateu, na quarta-feira (22.05.13), A Situação da Energia Nuclear Pós-Rio+20. (mais…)

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