Primeiro de Maio de Luta de 2013: Contra a privatização da cidade, dos bens e dos serviços públicos

Concentração às 10 horas, na Praça Afonso Pena, Tijuca

Organizado por movimentos sociais, organizações, diretórios estudantis, sindicatos e associações de luta do Rio de Janeiro, o Primeiro de Maio este ano terá sua concentração na Praça Afonso Pena, na Tijuca, de onde faremos uma caminhada até o Complexo do Maracanã, um dos maiores símbolos da cidade, que está sendo vendido a preço de banana em um processo arbitrário e cheio de irregularidades. A ideia é transformar um espaço público que serve à população em mais um shopping center que garantirá grandes lucros a um empresário.

Mas não é só o Maraca: em nome da Copa e das Olimpíadas, o governo do estado e a prefeitura do Rio estão vendendo a nossa cidade. Saúde, Educação, Moradia, Cultura, Meio Ambiente, Transporte e outros direitos estão sendo reduzidos a negócios lucrativos. O Aterro do Flamengo, outro símbolo, corre o risco de parar nas mãos de Eike Batista, assim como o Maracanã. As OSs dominam cada vez mais a saúde e a educação. Não há concursos públicos para admissão de mais médicos e professores, que sofrem com baixos salários e péssimas condições de trabalho. Quem precisa destes e de outros serviços enfrenta filas constantes e infra-estrutura precária. É assim nos transportes, onde empresas e máfias controlam o sistema e cobram preços abusivos. Enquanto isso, teatros municipais vão fechando as portas.

Em todo o país não é muito diferente. Vivemos hoje uma onde de privatizações e de apoio irrestrito às ações de empreiteiras e outras grandes empresas. No norte do estado do Rio, trabalhadores são expulsos de suas casas e sofrem com os impactos socioambientais do Porto do Açu. O governo federal lamentavelmente comanda a venda de portos, aeroportos e de setores estratégicos das telecomunicações. (mais…)

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RS – Secretaria de Direitos Humanos discute em POA um Sistema Nacional LGBT

“A Comissão de Direitos Humanos está sendo afastada dos movimentos sociais que a criaram”, criticou Bernardes | Foto: Alexandre Volkweis/ Ajuris
“A Comissão de Direitos Humanos está sendo afastada dos movimentos sociais que a criaram”, criticou Bernardes | Foto: Alexandre Volkweis/ Ajuris

Por Débora Fogliatto, em Sul21

Em 2011, foram registrados em média 18 casos de violações de direitos humanos com caráter homofóbico por dia no Brasil, de acordo com relatório produzido pela Secretaria de Direitos Humanos do Governo Federal. Para buscar mudar essa realidade, a Secretaria apresentou, através da Coordenação Geral de Promoção dos Direitos LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais), em Porto Alegre, a proposta do Sistema Nacional de Enfrentamento à Violência LGBT e Promoção de Direitos.

Com a mediação do Coordenador de Diversidade Sexual do RS, Fábulo Nascimento, a audiência pública foi realizada nesta sexta-feira (26), na Associação de Juízes do Rio Grande do Sul (Ajuris). (mais…)

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Prêmio homenageará reportagens que alertem sobre discriminação e combatam racismo

Paulo Virgilio, Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – A cobertura pela imprensa do combate à discriminação de minorias étnicas e sociais será o tema do debate que marcará em 7 de maio a abertura das inscrições para a terceira edição do Prêmio Abdias Nascimento. A discussão reunirá a partir das 9h30, na sede do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro, o cineasta Joel Zito Araújo, o professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) João Feres Júnior e a jornalista Luciana Barreto, da TV Brasil.

Criado em 2011, o Prêmio Abdias tem como objetivo de valorizar a produção jornalística que torne visível os malefícios do  racismo. A iniciativa é da Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial do sindicato carioca (Cojira-Rio). Serão distribuídos este ano R$ 35 mil em sete categorias: mídia impressa, televisão, rádio, internet, mídia alternativa/ comunitária, fotografia e categoria especial de gênero Jornalista Antonieta de Barros.

De acordo com a coordenadora da iniciativa, Sandra Martins, as inscrições poderão ser feitas, a partir da abertura,  apenas pela internet, até o dia 31 de julho. “A cobertura de temas relacionados à população negra e ao racismo no Brasil continua sendo um desafio. Facilitando as adesões, nossa ideia é derrubar pelo menos uma barreira para a participação dos jornalistas”, disse. (mais…)

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Scielo: “Suicídios de jovens Guarani/Kaiowá de Mato Grosso do Sul, Brasil”

RESUMO – O Estado de Mato Grosso do Sul possui a segunda maior nação indígena do Brasil, com 66.963 índios, de acordo com os últimos dados da Fundação Nacional de Saúde – FUNASA (2008), dos quais 40.245 são Guarani/Kaiowá. Ainda segundo a FUNASA, ocorreram 410 suicídios nessa nação de 2000 a agosto de 2008. As tentativas de suicídio não consumadas, porém, não foram registradas. A maioria dos suicidas são homens, 65% na faixa etária de 15 a 29 anos, e o método mais frequente é o enforcamento. Neste trabalho, apresentamos conclusões de estudos referentes às causas do problema, destacando-se a concepção de feitiço, com implicações nos conceitos de instinto de vida e de morte, inconsciente coletivo e sugestão; também o processo de confinamento compulsório ao qual o grupo vem sendo submetido, com superpopulação das aldeias, imposição de crenças, valores e lideranças estranhos a sua cultura são citados como fatores causais. Sugerimos, além da revisão urgente da política governamental em relação às terras indígenas, uma retomada da identidade étnica como forma de afirmação e a reorganização do grupo Guarani/Kaiowá.

Por Sonia Grubits*, Heloisa Bruna Grubits Freire**, José Angel Vera Noriega***, em Scielo

Entre os problemas vividos por diferentes grupos indígenas brasileiros, os suicídios, as tentativas e as recidivas entre os Guarani têm despertado o interesse de pesquisadores e estudiosos de diferentes áreas, de meios de comunicação e de instituições ligadas a direitos humanos. Publicações referentes às questões indígenas e à sua história e o contato direto nas aldeias em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, Brasil, onde tivemos oportunidade de observar e acompanhar diversos problemas enfrentados por esses grupos nos contatos com a sociedade nacional, nos suscitam reflexões sobre os motivos que levam os membros das populações indígenas, direta ou indiretamente, à autodestruição.

O Estado de Mato Grosso do Sul, onde desenvolvemos nossos trabalhos, é o segundo do Brasil em número nos censos de populações indígenas divulgados pela FUNASA (2008), com um total de 63.963 índios, sendo Guarani (atualmente existe uma tendência para dividi-los em Guarani, Kaiowá e Guarani/Kaiowá) cerca de 40.245. (mais…)

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Jovens do campo terão direito a 5% dos lotes da reforma agrária

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Heloisa Cristaldo, Enviada Especial da Agência Brasil/EBC

Brasília/Barra (BA) –  Os jovens do meio rural terão, a partir deste ano, 5% dos lotes da reforma agrária em todo o Brasil. Com isso, o governo espera assegurar, nos assentamentos com vinte lotes ou mais, a permanência (ou o retorno ao campo) de jovens trabalhadores rurais solteiros até 29 anos, residentes ou com origem no meio rural.

“O nosso trabalho tem uma visão de acolhimento dos jovens que foram buscar conhecimento, oportunidades fora do assentamento e que depois de passar por um período de aprendizado – seja de qualificação profissional ou de vivência fora do assentamento – decidem retornar e transformar o lote da reforma agrária como seu espaço de vida e convivência com a sua família”, explica Guedes. (mais…)

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Reabertura do Maracanã tem protesto contra privatização e xingamentos a Eike e Cabral

Maraca 1As cerca de 300 pessoas que estiveram na manifestação levaram faixas com frases como “O Maracanã é nosso” e “Maracanã pra quem? Não à privatização” e fizeram gritos que tinham como alvo Eike e Cabral. “Alô, você! Você está de bobeira. Fifa, Cabral e Eike são quadrilha de empreiteira” e “Eike ladrão, deixa o Maraca com o povão” foram alguns dos ‘cantos’ que puderam ser ouvidos por quem passava nos entornos do estádio.

 Por Tiago Leme, do Rio de Janeiro, para o ESPN

O Maracanã ainda não foi reaberto ao público, mas muitos ‘torcedores’ já fizeram questão de comparecer ao estádio neste sábado, data da reabertura dele só para os operários que trabalharam nas obras. No entorno da nova arena, centenas de pessoas se reuniram para protestar contra a privatização do Maracanã, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e o empresário Eike Batista, apontado como provável vencedor da licitação do estádio. (mais…)

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