Milhares de trabalhadores paralisaram ontem os depósitos de cobre no Chile, em demanda por melhores pensões, benefícios de saúde e maior estabilidade de trabalho dos empregados subcontratados, entre outras reclamações.
“Está paralisada toda Codelco (Corporação Nacional do Cobre). As minas privadas estão também paradas”, afirmou o porta-voz da Federação de Trabalhadores do Cobre (FTC), Jorge Varas.
A greve de 24 horas, envolve 29 mil trabalhadores, congelou nesta terça-feira as divisões da estatal Codelco, a principal produtora de metal a nível mundial, e várias jazidas privadas.
Além de melhorias nas pensões e na saúde, os operários reclamam maior estabilidade no trabalho para os empregados subcontratados, que recebem 70% menos nos salários que os empregados contratados. A greve, convocada pela FTC e a Federação de Mineiros do Chile (FMC), é considerada histórica por sincronizar as ações dos sindicatos do setor.
Em 15 de março deste ano, a FTC anunciou que a greve nacional se realizaria em todos os depósitos da Codelco, em rejeição a um processo de “privatização encoberta”, entre outras razões. (mais…)