Há restos mortais de 20 pessoas que foram encontrados e aguardam para serem submetidos a exames de DNA
Redação | São Paulo
Assim como ocorre no Brasil, o Paraguai segue investigando crimes cometidos durante a sua ditadura militar, que teve duração de 35 anos (1954-1989) e foi presidida por Alfredo Stroessner. Os pesquisadores paraguaios, no entanto, esbarram na falta de verbas para a apresentação de resultados efetivos. No momento, há restos mortais de 20 pessoas que não foram identificadas devido ao embargo de 100% do orçamento destinado a essa finalidade.
Rogelio Goiburú, membro da Equipe de Buscas de Desaparecidos da Ditadura, lamenta que os US$ 150 mil (cerca de R$ 298 mil) aprovados anteriormente tenham sido bloqueados por cortes no orçamento nacional. “Esses corpos encontrados seguem desaparecidos porque não têm uma identidade. E isso é culpa do Estado paraguaio, que tem uma dívida histórica com essas vítimas”. (mais…)