Obras do PAC revelam tesouro

Achados arqueológicos, que remetem a civilizações pré-históricas, serão cobertos por hidrelétricas e rodovias; Iphan não acompanha demanda

IURI DANTAS / BRASÍLIA – O Estado de S.Paulo

O novo ciclo de obras de infraestrutura do governo federal revelou tesouros arqueológicos literalmente enterrados há séculos, que não seriam descobertos tão cedo.

Analistas do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) gerenciam centenas de sítios arqueológicos e artefatos durante o licenciamento de empreendimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Alguns dos achados remetem a civilizações pré-históricas, em áreas que serão cobertas por reservatórios de hidrelétricas, cortados por rodovias, soterrados por ferrovias ou vizinhas de refinarias.

Na área da usina hidrelétrica de Belo Monte (PA), há registro de inscrições rupestres. Em Santo Antônio (RO), onde se levanta uma usina de 3,15 mil megawatts ao custo de R$ 15 bilhões, há sítios com artefatos arqueológicos até 4 metros debaixo da terra. Em Jirau (RO), foram encontradas pinturas rupestres em pedras e cerâmicas indígenas. (mais…)

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“SICKO – SOS Saúde”, de Michael Moore (completo legendado)

Comentário de Mônica Lima: “Michael Moore aborda o que representa a cruel realidade dos planos de saúde e o sofrimento de seus usuários. No Brasil não é diferente, pois a regra é a mesma, e o mercado dos planos e seguradoras de saúde também é internacional. O filme é longo, mas através dele avançamos no entendimento desta maquiavélica engrenagem política com interesses somente mercadológicos em detrimento dos sociais e humanos!”. Este Blog assina e compartilha.

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Um pacote de veneno para a saúde, por Elio Gaspari

Chegou ao Planalto um pudim de mimos para os vendedores de ilusões das operadoras de saúde

Levaram para a doutora Dilma, e o comissário Alexandre Padilha discute em Brasília, um pacote que, na marquetagem, destina-se a melhorar o acesso do andar de baixo aos planos de saúde. Na prática, trata-se de um estímulo à inépcia empresarial e à má-fé de quem vende serviços que não pode entregar.

Os repórteres Natuza Nery, Johanna Nublat e Valdo Cruz revelaram que até agora ele tem dois pilares:

1) Deverá reduzir os impostos que incidem sobre o setor.

2) Deverá oferecer financiamentos públicos para a melhoria dos serviços hospitalares privados.

Com isso, os maganos prometem ampliar a rede dos planos, reduzir seus preços e melhorar o atendimento.

Será o samba do comissário doido. Uma coisa nada tem a ver com a outra, mas todas embutem um objetivo: avançar sobre a bolsa da Viúva. (mais…)

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Seminário aberto “Indígenas na mídia brasileira: um recorte”, dia 8 de março, na UFBA

Sexta-feira, 8 de março, das 8:30 às 13h, a equipe do Etnomidia – Grupo de Pesquisa em Mídia e Etnicidades da Facom, em parceria com o PET-Indígena/UFBA, apresenta o relatório INDÍGENAS NA MÍDIA BRASILEIRA, como etapa de conclusão da pesquisa Faces do Brasil. A pesquisou monitorou 17 jornais e 6 revistas de informação, de outubro de 2010 a novembro de 2012.

Como debatedores o cacique Babau, da nação Tupinambá da região de Ilhéus, e os professores Clelia Côrtes (IHAC/ UFBA) e Francisco Guimarães (Uneb). Trata-se de atividade de extensão, com certificado, franqueada ao público em geral. A coordenação é de Fernando Conceição.

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A luta do povo Guarani em Santa Catarina

Bebel Gobbi compartilhou:

Elaine Tavares: “Entrevista com a cacique da aldeia Guarani do Morro dos Cavalos/SC, Eunice Antunes. Ela fala sobre as ameaças e violências sofridas pela comunidade logo após o decreto da desintrusão, editado em 7 de dezembro de 2012. Com ele mais de 100 famílias que ocupam as terras Guarani precisam desocupar a área. Todas as famílias serão indenizadas, mas há pessoas fora da área que insistem em forçar o conflito”.

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Ministro da Justiça da ditadura, Alfredo Buzaid, tinha plano contra “infiltração comunista” na mídia

O Ministério da Justiça se empenhou, durante a ditadura militar, em uma guerra psicológica contra o que chamou de “infiltração comunista” na imprensa. A informação consta de um documento inédito, guardado no arquivo da pasta, endereçado em 1970 pelo ministro Alfredo Buzaid (1914-1991) ao general Emílio Médici (1905-1985), então presidente.

Veja documentos da ditadura retidos em ministérios
Documentos da ditadura são retidos por ministérios

Buzaid comandou a pasta de 1969 a 1974. No documento de janeiro de 1970, o ministro informou ao presidente: “O ministério está preparando um corpo de jornalistas ortodoxamente revolucionários, que escreverão artigos de doutrina, sueltos [comentários sobre assunto do dia], notas e demais publicações, a fim de serem distribuídos aos jornais, estações de rádios, revistas e emissoras de televisão”.

“Outros intelectuais se ocuparão com peças de teatro, de fundo moral e patriótico, criticando construtivamente os males da sociedade, de modo a competir com as peças obscenas e dissolventes, que tendem a destruir os valores éticos da família brasileira”, completou. (mais…)

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Por que não aprendemos a fazer isto? Por que ficamos calados quando canalhas falam?

Em 15 de fevereiro, quando o primeiro-ministro de Portugal, Pedro Passos Coelho, iniciou seu discurso no Parlamento, das galerias, tomadas por manifestantes, uma música começou a ser cantada, tornando impossível sua fala: “Grândola, Vila Morena”, a senha do 25/04/1974. No dia seguinte, 16 de março, os madrilenhos se reuniram na Porto do Sol e fizeram o mesmo, cantando em homenagem a seus companheiros portugueses e também em seus próprios nomes. Num dos cartazes, bem visível, uma expressão nova, bem condizente com os novos tempos: “terrorismo imobiliário”. As interrupções de falas públicas vêm se repetindo, em Portugal, nem sempre com a mesma tranquilidade (clique AQUI). E culminaram, até o momento, com os belíssimos protestos de ontem. Aí vão os dois vídeos, dias dias 16 e 17:

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Lindo e arrepiante: “Grândola, Vila Morena” no Terreiro do Paço, em Lisboa, e Portugal afora, no 2 de março de protesto!

Em 15 de fevereiro o primeiro-ministro de Portugal, Pedro Passos Coelho, foi interrompido por manifestantes no Parlamento que começaram a cantar “Grândola, Vila Morena”. Em 25 de abril de 1974, a canção de Zeca Afonso foi a senha para a deflagração da Revolução dos Cravos. E quase 40 anos depois, é o símbolo da insatisfação com a rigorosa política de austeridade adotada pelo governo, por imposição da troika formada por Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia.

A manifestação do dia 15 de fevereiro foi uma ação do movimento “Que se Lixe a Troika”, que promoveu uma onda de protestos ontem. Segundo o movimento, pelo menos 1,5 milhão de pessoas foram às ruas (inclusive fora de Portugal). Só em Lisboa, foram 800 mil manifestantes.

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Agronegócio ignora bem-estar de trabalhadores e explora mais pobres

Inteiramente desnecessário ir verificar os efeitos da ação da Nestlé no Paquistão bombeando a água dos lençóis freáticos para produzir a chamada Pure Life. Muitíssimo pior ela fez com as fontes de águas minerais do sul de Minas, inclusive retirando os elementos ricos que nelas existem para vendê-las com “água pura”!  (Tania Pacheco). 

por Gabriel Bonis, na CartaCapital

Apesar de admitirem a necessidade de criar um sistema alimentar mais justo, as dez maiores empresas do setor de alimentos do mundo não adotam políticas para garantir o bem-estar dos trabalhadores de sua própria cadeia de fornecimento. Ao contrário, elas lucram com o sistema que explora os mais pobres e ignoram necessidades de produtores por melhores salários e combate a pobreza. Essas são as conclusões do relatório “Por Trás das Marcas” (Leia AQUI ), divulgado nesta semana pela ONG britânica Oxfam. (mais…)

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